Com amplo apoio em diversos segmentos, finalmente foi
formalizada uma proposta de reforma tributária clara e objetiva, capaz de gerar
o necessário consenso da sociedade para aprovação.
Em
Brasília, a mudança de governo e a chegada de um novo Congresso Nacional
alteram drasticamente o cenário político brasileiro. O debate será
absolutamente diferente do atual, com alguns temas entrando em cena. A reforma
tributária, há anos objeto de infrutíferas negociações entre Municípios,
Estados e União, retorna aos holofotes como uma das peças centrais desse novo
momento. Para qualificar as conversas e tentando se chegar ao melhor resultado
possível para o país foi apresentada a PEC 46/22.
Protocolada
pelo Senador Oriovisto Guimarães, endossada por 37 senadores, a proposta de
reforma tributária da Coalização Simplifica Já, agora PEC 46/22, entra no páreo
para tratar das premissas da boa tributação de consumo do país. Com apoio
político de entidades dos setores público e privado, academia, empresariado
(mais de 70% do PIB), entes federados (mais de 60% da população) e
trabalhadores (22 confederações nacionais laborais), a proposta é a que reúne,
de forma equilibrada, mais benefícios para Municípios, Estados e Governo
Federal, e os setores econômicos como um todo.
Comemoram
o protoloco da PEC o setor privado, na palavra de João Batista Diniz Junior,
presidente da CEBRASSE - Central Brasileira do Setor de Serviços: "O
nascimento da PEC Simplifica Já, PEC 46/22, com atenção à desoneração parcial
da folha, é extremamente importante para contribuir com a empregabilidade!
Vamos em frente!”.
O
setor político, com a fala do Senador Oriovisto Guimarães, líder do Podemos e
primeiro signatário da PEC, também chancela a proposta: “A PEC 46/22 retoma o
debate de tema dos mais importantes, urgentes e atuais do nosso país, em
especial, no momento em que o governo eleito já sinalizou o interesse em pautar
esse debate. Desse modo, a PEC 46/22 poderá atuar como uma ponte para o diálogo
entre os novos ocupantes do Poder Executivo, representados na pessoa do novo
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e uma parcela expressiva do Congresso
Nacional, o que deverá ocorrer já a partir do início da nova legislatura que
começa em fevereiro de 2023”.
Edvaldo
Nogueira, Prefeito de Aracaju e Presidente da FNP – Frente Nacional de
Prefeitos, uma das maiores apoiadoras da nova PEC 46/22, também se pronunciou:
"esse projeto é o instrumento que nós temos agora para brigar e um
objetivo a ser alcançado, porque ele é muito justo”.
Jeferson
Passos, Presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças da
Capitais, também apoiadora, afirmou: "A ABRASF celebra a PEC 46/22, do
Simplifica Já, como a PEC do consenso, com foco no que mais interessa para o
país, no âmbito da tributação do consumo, a simplificação."
Alberto
Macedo, Doutor pela USP, Professor no Insper e na FIPECAFI e Coordenador do
SIMPLIFICA JÁ, explica os motivos do consenso no Simplifica Já gerado pela PEC
46/22: “é uma PEC que não está preocupada em direcionar carga tributária de um
setor para outro, e nem transferir receita de um ente federativo para outro,
mas sim entender os principais problemas a partir de um diagnóstico preciso da
tributação do consumo no Brasil e resolvê-los”.
A
PEC 46/22 procura entender o sistema tributário brasileiro a partir da sua
construção histórica e político-cultural e propor soluções viáveis, sem copiar
modelos de outros países que nada têm a ver com nossa realidade e que, muitas
vezes, são menores do que muitos estados e cidades de nosso país. “Mais do que
criar tributos para fundi-los, como se a realidade do Brasil não fosse a de uma
federação de três níveis, a PEC procura entender e aprimorar o sistema
tributário do consumo brasileiro a partir de sua estrutura federativa”, explica
Alberto.
Além
disso, a PEC 46/22 entende que a não cumulatividade é um princípio importante,
mas que não pode ignorar outro muito importante, ainda mais para o mercado de
serviços, que é a simplicidade, consubstanciada, por exemplo, na nossa
realidade, pelo ISS. Por isso mesmo, ainda segundo Alberto, a PEC compreende o
papel dos municípios como principal ente de construção de políticas públicas:
“a população mora nas cidades, não bate na porta do governador ou do presidente
da República, mas do prefeito. As políticas públicas demandam recursos para
serem realizadas, ainda mais nas médias e grandes cidades, que embora sejam em
menor número, cerca de 400, é onde se concentram a maioria da população
brasileira e 3/4 do PIB nacional”.
O
Simplifica Já tem como foco resolver 4 problemas da tributação brasileira:
▪ O
ICMS, nosso IVA que precisa ser urgentemente “curado”;
▪ A
PIS COFINS não cumulativa;
▪ O
imposto dos municípios, o ISS;
▪ A
desoneração parcial da folha para quem mais emprega.
Além da monumental simplificação que a PEC 46/22 entrega de imediato, ela não aumenta carga tributária e vai proporcionar ganho absurdo de segurança jurídica e, por consequência, melhoria incrível do ambiente de negócios do Brasil.
Em
suma, a nova PEC pretende modernizar e racionalizar de fato nosso sistema
tributário. A hora é essa. Mãos à obra!
Simplifica Já
www.simplificaja.org.br/
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