Gastos de janeiro costumam apertar o orçamento das famílias, mas é preciso planejamento para não comprometer os meses seguintes
A virada do ano costuma ser um momento de renovação e alegria. No entanto, é preciso também planejamento, já que janeiro é o mês das taxas e impostos, como IPTU, IPVA, matrículas escolares ou universitárias. Com tantos gastos no horizonte, será que vale a pena solicitar dinheiro extra às instituições financeiras para aliviar o aperto no bolso?
Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, alerta para o perigo de se perder o controle logo no começo do ano. Para ele, se um empréstimo for realmente necessário, o ideal é utilizar o saldo FGTS como garantia, caso não haja pretensão de utilizá-lo em curto prazo. "Nesse modelo, a instituição financeira reserva uma quantia do FGTS como garantia de quitação do empréstimo. É um dinheiro que você já tem, não precisará gastar. Isso ajuda a organizar a vida financeira e planejar os meses seguintes", explica.
Mesmo assim, o executivo aconselha que seja feito um projeto cuidadoso de gastos, para manter as contas em dia no restante do ano. “As contas de janeiro costumam apertar o orçamento das famílias e muitas pessoas recorrem a empréstimos ou entram no cheque especial. Porém, com os juros altos, podem acabar se enrolando no pagamento por meses”, afirma.
Para quem optar pelo empréstimo, é importante ressaltar a importância do pagamento à vista para não comprometer a renda dos salários seguintes. “O empréstimo deve ser solicitado em caso de necessidade e não luxo. Rematrículas ou mensalidades de instituição de ensino entram como necessidade para não parar os estudos, mas volto a ressaltar que é importante se planejar para isso não virar rotina todo ano”, finaliza o executivo.
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