Nesse sentido, Gênica lança linha de sementes que ajuda a regenerar os solos das áreas de produção agrícola
Em
meio à crescente demanda por alimentos que o mundo assiste, aumentar o
rendimento e a produtividade nas lavouras se tornou uma prioridade para os
agricultores. Dessa forma, adotar estratégias que otimizem o sistema de cultivo
ao longo do ano é fundamental para a melhora dos resultados, seja em quantidade
ou qualidade. As culturas de cobertura, por exemplo, contribuem para essa
proposta.
Essa
prática, originalmente, foi chamada de “adubo verde”, de acordo com o novo
especialista de adubação verde da Gênica, Donizeti Carlos. Ela consiste no
plantio de variedades que atuam de forma física, química e biológica no solo,
preparando-o para o cultivo que será realizado em seguida na lavoura.
“As
culturas de cobertura agem tanto no interior da terra quanto em seu exterior.
Por fora, elas criam uma camada protetora contra a ação climática no período de
entressafra e, quando dão lugar às culturas principais, como milho e soja, por
exemplo, tornam-se matéria orgânica para a nutrição do solo”, explica Donizeti.
Proteção
contra ervas daninhas, nematoides e erosão hídrica ou por ventos, fixação de
nutrientes, melhora da infiltração de água no solo e de sua estrutura em
decorrência do aumento de matéria orgânica são os principais benefícios que o
plantio de culturas de cobertura proporciona para o campo e, consequentemente,
para os resultados dos agricultores.
“Essas
vantagens trazem um retorno muito positivo aos produtores, que podem evitar
custos extras com outros processos de recuperação do solo, otimizando o
orçamento da sua propriedade ao mesmo tempo em que melhora a qualidade da terra
para os principais cultivos da lavoura”, ressalta.
Nesse
sentido, o planejamento é uma ferramenta essencial para os produtores,
considerando o período de cultivo das variedades principais e a entressafra,
bem como as condições climáticas da localidade e as especificidades e
necessidades do solo da região.
“Para
otimizar a fertilidade do solo, devem ser analisadas as características
particulares de cada solo, de cada região e de cada plantio principal para a
aplicação das culturas de cobertura na entressafra. Cada tipo de planta usado
para este propósito é adaptado, por exemplo, para um determinado período do
ano, para um solo ou uma condição climática específicos. Por isso, realizar
esse planejamento é fundamental para os agricultores”, salienta o especialista.
Entrada no segmento de
culturas de cobertura
Levando
isso em consideração, a Gênica, indústria de bioinsumos focada em resultados,
qualidade e inovação, passa a fazer parte do mercado de sementes para cultura
de cobertura, com o lançamento da linha BioRecover, composta por duas soluções
para o uso dos agricultores na entressafra do plantio de soja e milho.
Uma
delas é baseada na planta Braquiária Ruziziensis, comercializada em pacotes de
5 kg e recomendada para cultivo nos meses de fevereiro e março. O principal
diferencial deste material é que as sementes são colhidas de plantio adensado,
ou seja, elas caem na palha e são recolhidas sem terra, reduzindo a
contaminação.
O
uso de braquiária para esta função tem como benefícios a redução da pressão de
inóculos de doenças e do fator de reprodução da cultura para nematoides, além
de maior desenvolvimento da cultura de cobertura e aumento da biodiversidade no
sistema.
A
segunda opção é o pacote de 25 kg com um mix de sementes contendo Crotalaria
spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Guandu, Milheto BRS1501, Trigo
mourisco e Nabo forrageiro. O cultivo também é recomendado entre fevereiro e
março, nas modalidades em linha ou à lanço
“No
caso do emprego do mix de sementes para a produção de cobertura, a composição
nutricional da biomassa se torna mais diversa e equilibrada para nutrição da
cultura comercial sucessora ou consorciada. Isso faz com que o solo tenha mais
qualidade química, física e biológica”, reforça Donizeti.
Agricultura regenerativa
O
uso de culturas de cobertura, unido a uma série de ações realizadas nas
lavouras, é uma das práticas que compõem a chamada agricultura regenerativa,
cujo objetivo é recuperar solos empobrecidos por meio do aproveitamento dos
organismos já presentes neste ambiente, de forma a garantir o bom uso e a
manutenção da terra.
“Como
estamos falando de um sistema de rotação de culturas, em que a entressafra dos
plantios principais é ocupada com plantas de cobertura, essa estratégia tem
forte contribuição para recuperação, conservação e melhoramento dos solos. Esse
cuidado com a terra, que acompanha a história da humanidade, permite que ela
forneça o ambiente e os nutrientes necessários ao cultivo, o que gera
resultados de maior volume e qualidade ao produtor”, reforça o consultor da
Gênica.
Gênica
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