Ter como base os
gastos do ano vigente e anterior não basta. Startup de gestão de condomínios
recomenda atenção ao cenário econômico do país para cálculo de despesas básicas
No fim de ano, é chegada a hora de cumprir uma das
tarefas mais difíceis, porém obrigatórias e essenciais à boa gestão: a previsão
orçamentária anual dos condomínios. Ela visa ordenar as
despesas do condomínio e definir as taxas condominiais a serem pagas por
cada morador, sendo necessária sua aprovação em assembleia ordinária geral.
Para fazer uma boa previsão orçamentária, a uCondo, uma plataforma
completa para gestão de condomínios, aponta que não basta ter
como base o ano vigente e/ou o ano anterior, também é preciso estar atento ao
cenário econômico do país.
As despesas básicas a serem consideradas em uma
previsão orçamentária são: folha de pagamento dos funcionários; consumo de
energia, água e gás; manutenção predial, de elevadores, jardins, etc;
administração e contabilidade; seguros de incêndio, demolição e reconstrução; e
fundo de reserva. A uCondo tem um modelo
gratuito de planilha para fazer esse controle.
“Todos esses valores [das
despesas básicas] podem mudar de acordo com políticas econômicas, inflação e
outras variáveis. Por isso, é importante checar as últimas notícias que vêm do
governo e concessionárias de abastecimento para fazer os cálculos,
especialmente em ano de troca de gestão. Além disso, é importante também avaliar
se o valor de arrecadação do fundo de reserva está adequado para o condomínio.”, comenta Marcus Nobre, CEO e cofundador da uCondo. Para a folha de
pagamento, por exemplo, é preciso considerar o reajuste do salário mínimo para
2023 e se isso altera o valor do salário dos funcionários do condomínio, assim
como o dos contratos de manutenção. O
Ministério da Economia acaba de aumentar o valor, via medida provisória,
para R$ 1.302, a ser pago a partir de 1º de janeiro. A conta de energia também
vai aumentar. A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa deve
subir, em média, 5,6% no próximo ano.
Quanto ao fundo de reserva, é importante que o
valor represente de 5% a 10% da taxa de condomínio, regra estabelecida pela Lei nº 4.591/64,
mas que deve ser avaliada em convenção no Condomínio. Trata-se de uma taxa
essencial, para, caso haja despesas emergenciais, ninguém tenha que levantar
uma alta quantia para resolver a situação e, nesse caso, vale a pena levar em
consideração históricos do local como avarias decorrentes de chuvas, problemas
com eletricidade e outros prejuízos recorrentes.
“Os condomínios que usam o sistema e app da uCondo têm todas as ferramentas para a aplicação e controle da previsão orçamentária”, comenta Nobre. Já são 3 mil condomínios e mais de 240 mil moradores em todo o Brasil. “Na plataforma é possível fazer uma gestão financeira completa: disponibilizar os boletos das taxas do condomínio, acompanhar o fluxo de caixa e quem ainda não pagou as contas, e ainda enviar lembretes de pagamentos para os moradores.”, explica.
uCondo
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