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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

uCondo aponta o que considerar na previsão orçamentária de condomínios em 2023

Ter como base os gastos do ano vigente e anterior não basta. Startup de gestão de condomínios recomenda atenção ao cenário econômico do país para cálculo de despesas básicas 

 

No fim de ano, é chegada a hora de cumprir uma das tarefas mais difíceis, porém obrigatórias e essenciais à boa gestão: a previsão orçamentária anual dos condomínios. Ela visa ordenar as despesas do condomínio e definir as taxas condominiais  a serem pagas por cada morador, sendo necessária sua aprovação em assembleia ordinária geral. Para fazer uma boa previsão orçamentária, a uCondo, uma plataforma completa para gestão de condomínios, aponta que não basta ter como base o ano vigente e/ou o ano anterior, também é preciso estar atento ao cenário econômico do país.

As despesas básicas a serem consideradas em uma previsão orçamentária são: folha de pagamento dos funcionários; consumo de energia, água e gás; manutenção predial, de elevadores, jardins, etc; administração e contabilidade; seguros de incêndio, demolição e reconstrução; e fundo de reserva. A uCondo tem um modelo gratuito de planilha para fazer esse controle.

“Todos esses valores [das despesas básicas] podem mudar de acordo com políticas econômicas, inflação e outras variáveis. Por isso, é importante checar as últimas notícias que vêm do governo e concessionárias de abastecimento para fazer os cálculos, especialmente em ano de troca de gestão. Além disso, é importante também avaliar se o valor de arrecadação do fundo de reserva está adequado para o condomínio.”, comenta Marcus Nobre, CEO e cofundador da uCondo. Para a folha de pagamento, por exemplo, é preciso considerar o reajuste do salário mínimo para 2023 e se isso altera o valor do salário dos funcionários do condomínio, assim como o dos contratos de manutenção. O Ministério da Economia acaba de aumentar o valor, via medida provisória, para R$ 1.302, a ser pago a partir de 1º de janeiro. A conta de energia também vai aumentar. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa deve subir, em média, 5,6% no próximo ano.

Quanto ao fundo de reserva, é importante que o valor represente de 5% a 10% da taxa de condomínio, regra estabelecida pela Lei nº 4.591/64, mas que deve ser avaliada em convenção no Condomínio. Trata-se de uma taxa essencial, para, caso haja despesas emergenciais, ninguém tenha que levantar uma alta quantia para resolver a situação e, nesse caso, vale a pena levar em consideração históricos do local como avarias decorrentes de chuvas, problemas com eletricidade e outros prejuízos recorrentes. 

“Os condomínios que usam o sistema e app da uCondo têm todas as ferramentas para a aplicação e controle da previsão orçamentária”, comenta Nobre. Já são 3 mil condomínios e mais de 240 mil moradores em todo o Brasil. “Na plataforma é possível fazer uma gestão financeira completa: disponibilizar os boletos das taxas do condomínio, acompanhar o fluxo de caixa e quem ainda não pagou as contas, e ainda enviar lembretes de pagamentos para os moradores.”, explica.  

 

uCondo

site da uCondo

 

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