Até os 2 anos de
idade é importante que as consultas médicas sejam realizadas a cada 6 meses.
Após esse período é indicado que as crianças visitem o oftalmologista
anualmente
O período do final do ano, marcado pela chegada do
verão e das férias escolares, costuma causar um aumento da preocupação dos pais
com seus filhos pequenos, que tendem a passar mais tempo entretidos com
atividades dentro e fora de casa. É nesta época que muitos adultos aproveitam
para resolver pendências e realizar os importantes check-ups de saúde nas
crianças. O bem-estar visual também entra nessa equação, mas é muitas vezes
esquecido pelos pais.
É importante que o acompanhamento oftalmológico
seja realizado desde o nascimento do bebê. “Nas primeiras horas de vida, o
recém-nascido deve ser submetido ao Teste do Olhinho, exame que avalia o
reflexo da luz no fundo do olho da criança e pode apontar doenças como catarata
e câncer. Até os 2 anos de idade é importante que as consultas médicas sejam
realizadas a cada 6 meses, já que é nesta fase que os olhos se desenvolvem
melhor. Após esse período é indicado que as crianças visitem o oftalmologista
anualmente”, afirma Kleyton Barella, médico oftalmologista do Instituto
Penido Burnier e especialista em catarata, glaucoma e cirurgia refrativa.
Diferentes estudos apontam que os índices de
miopia, por exemplo, que é uma das disfunções visuais mais comuns em todo o
mundo e caracteriza-se pela dificuldade na focalização de imagens a longa
distância, tem crescido a cada ano, sobretudo entre a população de crianças e
jovens, graças ao uso desenfreado de aparelhos eletrônicos. Segundo uma
pesquisa publicada em 2021 pela revista científica The Lancet, o contato com as
telas durante o período de pandemia fez com que a miopia progredisse cerca de
40% entre os jovens de 5 a 18 anos.
Outros estudos, como um levantamento recente
publicado pelo jornal Ophthalmology, também indicam que crianças míopes possuem
maior tendência a doenças como ansiedade e depressão do que aquelas que
não possuem problemas de visão. “Mesmo que apresente alguma disfunção visual, é
comum que a criança não consiga perceber sozinha a necessidade de visitar um
oftalmologista. Por isso, é imprescindível que os pais fiquem atentos a
qualquer sintoma de incômodo ocular e a atitudes como aproximar demais os
objetos do rosto ou franzir a testa para tentar enxergar algo a média e longa
distância”, ressalta Barella.
Além disso, independentemente da idade, os pais e
responsáveis devem ficar sempre atentos ao comportamento e às queixas dos
pequenos. “Os sintomas mais comuns de que algo pode estar errado com o sistema
ocular dos mais novos são: lacrimejamento em excesso, presença de secreções
anormais nos olhos, vermelhidão, coceira, inflamação, dores de cabeça
constantes, alta sensibilidade à luz, entre outros”, complementa Kleyton
Barella.
Escolhendo as lentes certas
para crianças
Para os casos em que a disfunção visual dos jovens
pacientes possa ser solucionada a partir da prescrição de um óculos de grau, é
importante escolher lentes que irão proporcionar a correção adequada, a proteção
necessária e que sejam resistentes ao dia a dia infantil. “Optar por materiais
mais resistentes e leves vão garantir uma vida útil maior aos óculos e
proporcionar mais tranquilidade aos pais. Materiais como o policarbonato, por
exemplo, são 10 vezes mais resistentes e 30% mais finos e leves que as lentes
de acrílico, as mais comuns no mercado.” alerta Makoto Ikegame, cofundador da
Lenscope.
A Lenscope,
healthtech que criou uma jornada 100% digital na aquisição de lentes para
óculos em um processo simples, eficiente e funcional, oferece lentes de alta
qualidade, que podem ser usadas por pacientes de todas as idades e que atendem
a todos os tipos de ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo e
presbiopia). Além disso, elas têm tratamentos inclusos em todos os casos, como:
antirrisco, antirreflexo, proteção UVA e UVB, além de tratamento hidrofóbico e
oleofóbico contra sujeira e tratamento contra microfissuras.
Protegendo a visão por meio de
óculos com filtros UV
As crianças sem histórico de doenças visuais também
não devem ser ignoradas pelos responsáveis, já que fatores externos, como a
radiação UV emitida pelo sol, podem causar sérios danos para a saúde dos olhos,
como catarata, fotoconjuntivite, fotoqueratite e degeneração macular. “Desta
forma, a melhor maneira de proteger a visão dos efeitos nocivos da luz solar é
por meio do uso de óculos com filtros UV, que impedem que os raios ultravioleta
atinjam os olhos”, complementa Makoto Ikegame.
Atualmente, é possível encontrar diferentes opções
de óculos bloqueadores no varejo óptico. “A saúde ocular não pode ser deixada
de lado, sobretudo para as crianças, que por conta da idade e do pouco
desenvolvimento do corpo, correm ainda mais riscos de sofrerem danos visuais.
Por isso, é importante que o consumidor exija os tratamentos para lentes de
marcas confiáveis e de boa procedência”, finaliza Ikegame.
Lenscope
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