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quarta-feira, 13 de julho de 2022

Terapias Integrativas contribuem para o estabelecimento do equilíbrio corporal afetado pelas baixas temperaturas de julho

Cone Chinês, moxaterapia e massagem bioenergética são técnicas recomendadas pela terapeuta Flávia Assis para melhorar o mal-estar provocado pelo inverno


O inverno começou dia 21 de junho e segundo os meteorologistas, a expectativa é de que o mês de julho registre temperaturas ainda mais baixas. Durante essa época, os músculos corporais tendem a ficar ainda mais enrijecidos e os casos de sinusite e enxaqueca aumentam. Uma alternativa para combater esses problemas é buscar as terapias integrativas. Flávia Assis, especialista na área, informa que há técnicas que auxiliam na melhora do mal-estar provocado pela estação, como o cone chinês.

As terapias integrativas consistem em cuidar e tratar do desempenho das pessoas, trabalhando na remoção de dores e desgastes nos músculos. São usadas para proporcionar melhora no quadro físico, na energia e no bem-estar. Além do cuidado físico, há o cuidado emocional, pois elas possuem um olhar integrativo, estimulando de dentro para fora.

Essa união de procedimentos é aplicada de acordo com a necessidade de cada um dos clientes. Há um protocolo flexível que muda conforme o que o paciente necessita e a partir disso, realiza-se a aplicação do método mais viável para aquela situação. Portanto, há muitas técnicas que pertencem a esse grupo de terapias que podem ser realizadas comumente, mas que são indicadas, por serem muito benéficas, para o clima de frio.


Cone Hindu ou Conê Chinês

A terapeuta Flávia Assis indica o Cone Hindu, conhecido também como Cone Chinês, para o tratamento de problemas respiratórios. Essa terapia consiste na queima do cone, sendo que o calor liberado faz o processo de limpar, trazer conforto e ativar os sentidos da região. O cone, muito procurado durante o inverno, é feito de óleos essenciais e parafina ou cera de abelha.

“Ele atua como um bactericida natural para os ouvidos e vias respiratórias, estimulando a limpeza natural de mucosas em excesso ou solidificadas na região da face. Sendo assim, um ótimo aliado no combate a inflamações, infecções e ainda melhora o sono e promove o equilíbrio”, explica a especialista.

Flávia o indica para casos de desconfortos na garganta, entupimento de ouvido, zumbidos, labirintite, enxaquecas, sinusite, excesso de cerume e insônia. A técnica natural da medicina chinesa, por ter o elemento fogo como aliado, contribui com a retirada do excesso de umidade que as pessoas têm na região da face. Em razão disso, é recomendada principalmente para épocas de mudanças bruscas de temperatura.

Terapeuta Flávia Assis faz aplicação do Cone Chinês para promover equilíbrio corporal em tempos de frio. | Foto: Reprodução Instagram

 

Massagem bioenergética:

“A massagem coopera também com o estado emocional de quem a recebe. O foco é proporcionar bem-estar e qualidade de vida para o maior número de pessoas possíveis”, comenta Flávia. O objetivo dela é trabalhar o equilíbrio energético através de manobras no sentido dos meridianos, de acordo com a necessidade de cada cliente. É uma massagem vibracional

As vantagens se resumem à melhora do sistema nervoso, circulatório, muscular, dos sintomas de depressão, ansiedade e ainda aumenta a autoestima. A técnica pode ser utilizada tanto no inverno, quanto em outros períodos do ano.

 

Moxaterapia ou moxabustão:

Outra técnica que se sugere para épocas de temperaturas mais baixas é a moxaterapia, chamada de moxabustão. A moxa é produzida pela erva artemísia que dispersa o frio e a umidade e funciona como um anti-inflamatório e relaxante muscular. Essa técnica oriental existe em vários formatos, como em bastão, lã e carvão.

O efeito é o mesmo em todas as circunstâncias, mas a escolha varia conforme o profissional, que escolhe o que se identifica mais. “Eu costumo usar a moxa em bastão, mas gosto muito também da que é formato de pino, porque ela tem um adaptador que uso em regiões de troca de energia, como no umbigo, que auxilia para intestino preso e dores menstruais”, pontua.

Para aplicar, o terapeuta fica com a moxa acesa a uma certa distância da pele enquanto ela libera calor natural ao corpo. O calor é intenso, profundo e produzido por estimulo natural.  

“Antes de utilizar a moxa, eu faço um toque, por isso gosto muito de usar a bioenergética em paralelo, porque com ela, consigo perceber onde há energia estagnada e onde a musculatura está mais rígida em razão do acúmulo de energia. Assim, utilizo o meridiano responsável por aquela região e a partir disso, o fluxo sanguíneo que está travado vai sendo liberado”, afirma Flávia Assis.

A especialista em terapias integrativas compara a ação da moxa com um evento da natureza. Por exemplo, no meio de um rio em que a água está correndo, há uma pedra, que quando retirada, abre caminho para a água percorrer mais rapidamente com fluidez. Esse é o efeito da moxa, ela desbloqueia o canal e libera uma passagem energética para todo o corpo, provocando a sensação de harmonização.

“Esse calor levado por ela é um calor que equilibra intensamente o local denso. Com o aquecimento da moxa, várias dores e doenças causadas pelo frio podem ser combatidas, como o controle da sinusite, da enxaqueca e para quem sofre de corrimento nasal. Nessa época, as articulações ficam mais enrijecidas e a moxa, em conjunto com o cone e a massagem, promovem harmonia para o corpo”, conclui a terapeuta.

Moxaterapia, recomendado para épocas de baixas temperaturas, é utilizado por especialista em terapias integrativas. Foto: Divulgação

 


Flávia Assis - tem um currículo de deixar qualquer um boquiaberto: foi jogadora de vôlei com experiência em clubes brasileiros e internacionais, já comandou o time e encerrou sua carreira após a temporada 2018/2019 da Superliga. Atualmente trabalha como massoterapeuta e utiliza técnicas de manipulação corporal que promovem uma melhoria na saúde, equilíbrio corporal e energético, proporcionando aumento da performance, oferecendo sensação de bem-estar.


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