Cone Chinês,
moxaterapia e massagem bioenergética são técnicas recomendadas pela terapeuta
Flávia Assis para melhorar o mal-estar provocado pelo inverno
O inverno começou dia 21 de junho e segundo os
meteorologistas, a expectativa é de que o mês de julho registre temperaturas
ainda mais baixas. Durante essa época, os músculos corporais tendem a ficar
ainda mais enrijecidos e os casos de sinusite e enxaqueca aumentam. Uma
alternativa para combater esses problemas é buscar as terapias integrativas.
Flávia Assis, especialista na área, informa que há técnicas que auxiliam na
melhora do mal-estar provocado pela estação, como o cone chinês.
As terapias integrativas consistem em cuidar e
tratar do desempenho das pessoas, trabalhando na remoção de dores e desgastes
nos músculos. São usadas para proporcionar melhora no quadro físico, na energia
e no bem-estar. Além do cuidado físico, há o cuidado emocional, pois elas
possuem um olhar integrativo, estimulando de dentro para fora.
Essa união de procedimentos é aplicada de acordo
com a necessidade de cada um dos clientes. Há um protocolo flexível que muda
conforme o que o paciente necessita e a partir disso, realiza-se a aplicação do
método mais viável para aquela situação. Portanto, há muitas técnicas que
pertencem a esse grupo de terapias que podem ser realizadas comumente, mas que
são indicadas, por serem muito benéficas, para o clima de frio.
Cone Hindu ou Conê Chinês
A terapeuta Flávia Assis indica o Cone Hindu,
conhecido também como Cone Chinês, para o tratamento de problemas
respiratórios. Essa terapia consiste na queima do cone, sendo que o calor
liberado faz o processo de limpar, trazer conforto e ativar os sentidos da
região. O cone, muito procurado durante o inverno, é feito de óleos essenciais
e parafina ou cera de abelha.
“Ele atua como um bactericida natural para os
ouvidos e vias respiratórias, estimulando a limpeza natural de mucosas em
excesso ou solidificadas na região da face. Sendo assim, um ótimo aliado no
combate a inflamações, infecções e ainda melhora o sono e promove o
equilíbrio”, explica a especialista.
Flávia o indica para casos de desconfortos na
garganta, entupimento de ouvido, zumbidos, labirintite, enxaquecas, sinusite,
excesso de cerume e insônia. A técnica natural da medicina chinesa, por ter o
elemento fogo como aliado, contribui com a retirada do excesso de umidade que
as pessoas têm na região da face. Em razão disso, é recomendada principalmente
para épocas de mudanças bruscas de temperatura.
Terapeuta Flávia Assis faz aplicação
do Cone Chinês para promover equilíbrio corporal em tempos de frio. | Foto:
Reprodução Instagram
Massagem bioenergética:
“A massagem coopera também com o estado emocional
de quem a recebe. O foco é proporcionar bem-estar e qualidade de vida para o
maior número de pessoas possíveis”, comenta Flávia. O objetivo dela é trabalhar
o equilíbrio energético através de manobras no sentido dos meridianos, de
acordo com a necessidade de cada cliente. É uma massagem vibracional
As vantagens se resumem à melhora do sistema
nervoso, circulatório, muscular, dos sintomas de depressão, ansiedade e ainda
aumenta a autoestima. A técnica pode ser utilizada tanto no inverno, quanto em
outros períodos do ano.
Moxaterapia ou moxabustão:
Outra técnica que se sugere para épocas de
temperaturas mais baixas é a moxaterapia, chamada de moxabustão. A moxa é
produzida pela erva artemísia que dispersa o frio e a umidade e funciona como
um anti-inflamatório e relaxante muscular. Essa técnica oriental existe em
vários formatos, como em bastão, lã e carvão.
O efeito é o mesmo em todas as circunstâncias, mas
a escolha varia conforme o profissional, que escolhe o que se identifica mais.
“Eu costumo usar a moxa em bastão, mas gosto muito também da que é formato de
pino, porque ela tem um adaptador que uso em regiões de troca de energia, como
no umbigo, que auxilia para intestino preso e dores menstruais”, pontua.
Para aplicar, o terapeuta fica com a moxa acesa a
uma certa distância da pele enquanto ela libera calor natural ao corpo. O calor
é intenso, profundo e produzido por estimulo natural.
“Antes de utilizar a moxa, eu faço um toque, por
isso gosto muito de usar a bioenergética em paralelo, porque com ela, consigo
perceber onde há energia estagnada e onde a musculatura está mais rígida em
razão do acúmulo de energia. Assim, utilizo o meridiano responsável por aquela
região e a partir disso, o fluxo sanguíneo que está travado vai sendo
liberado”, afirma Flávia Assis.
A especialista em terapias integrativas compara a
ação da moxa com um evento da natureza. Por exemplo, no meio de um rio em que a
água está correndo, há uma pedra, que quando retirada, abre caminho para a água
percorrer mais rapidamente com fluidez. Esse é o efeito da moxa, ela
desbloqueia o canal e libera uma passagem energética para todo o corpo,
provocando a sensação de harmonização.
“Esse calor levado por ela é um calor que equilibra
intensamente o local denso. Com o aquecimento da moxa, várias dores e doenças
causadas pelo frio podem ser combatidas, como o controle da sinusite, da
enxaqueca e para quem sofre de corrimento nasal. Nessa época, as articulações
ficam mais enrijecidas e a moxa, em conjunto com o cone e a massagem, promovem
harmonia para o corpo”, conclui a terapeuta.
Moxaterapia, recomendado para
épocas de baixas temperaturas, é utilizado por especialista em terapias
integrativas. Foto: Divulgação
Flávia Assis - tem um currículo de deixar qualquer
um boquiaberto: foi jogadora de vôlei com experiência em clubes brasileiros e
internacionais, já comandou o time e encerrou sua carreira após a temporada
2018/2019 da Superliga. Atualmente trabalha como massoterapeuta e utiliza
técnicas de manipulação corporal que promovem uma melhoria na saúde, equilíbrio
corporal e energético, proporcionando aumento da performance, oferecendo
sensação de bem-estar.
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