Tratamentos paliativos,
fisioterapia, ou até mesmo cirurgias, em casos severos, são as medidas para
controle e reversão da enfermidade, caracterizada por dores intensas e perda da
mobilidade
Celebrado anualmente em 26 de julho, o Dia dos Avós
tem como objetivo destacar a importância dessas pessoas que, por muitas vezes,
são consideradas grandes exemplos e base da estrutura familiar. Entretanto, a
ocasião é também um bom momento para evidenciar os cuidados com algumas doenças
que acometem essa população, como é o caso da artrose, que segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) afeta até 80% das pessoas acima dos 65 anos
de idade e, somente no Brasil, já foi diagnosticada em mais de 15 milhões de
pessoas, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde.
Considerada uma enfermidade reumática, a artrose
ocorre pela degeneração das cartilagens das articulações e dos ossos
subjacentes, principalmente as do joelho, podendo ser causada por alguns
fatores, como obesidade, genética, diabetes e desgaste ao longo do tempo, entre
outros. Como medidas paliativas para alívio dos sintomas, o uso de
anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações são algumas delas,
assim como a fisioterapia também é uma boa solução. Porém, em casos mais graves
e severos, a cirurgia de substituição total da articulação do joelho por
próteses ortopédicas (artroplastia) é recomendada.
Nesse sentido, com o avanço da tecnologia atrelada
às soluções e processos cirúrgicos que envolvem, por exemplo, a robótica, têm
sido cruciais para que os procedimentos sejam cada vez mais precisos e
eficientes, promovendo a rápida recuperação dos pacientes que sofrem com a
artrose de joelho, assim como seu retorno à rotina diária de atividades.
Segundo o professor titular de ortopedia e medicina
do esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Dr. Moisés Cohen, a
recuperação dos pacientes depois da cirurgia melhorou muito após os avanços das
próteses, das técnicas e da medicina robótica. “Normalmente, no dia seguinte ao
procedimento de colocação da prótese total com o auxílio das plataformas
robóticas, o paciente já consegue se sentar e ficar em pé, dando os primeiros
passos com o ajuda de um andador. É quando começam também as sessões de
fisioterapia, para que ele possa voltar a se locomover gradativamente e
realizar atividades do dia a dia com autonomia”, explica o especialista.
No âmbito da cirurgia robótica, a Zimmer Biomet,
multinacional americana líder em soluções de saúde musculoesquelética,
desenvolveu o ROSA® Knee System, um robô que auxilia os cirurgiões durante a
Artroplastia Total do Joelho (ATJ). O ROSA tem recursos para orientar nas
ressecções ósseas, além de avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o
posicionamento do implante no intraoperatório. Trata-se de uma ferramenta
importante na tomada de decisões complexas, pois permite que os cirurgiões
utilizem a tecnologia de computador e software para posicionar os instrumentos
cirúrgicos com grande precisão durante os procedimentos.
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