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quarta-feira, 4 de maio de 2022

ESC e fintechs tornam-se opções para crédito facilitado para pequenos negócios

Enquanto as Empresas Simples de Crédito (ESC) possuem quase meio bilhão disponível em capital, as fintechs somam R$ 900 milhões em capital para empréstimo

 

Nos últimos três anos, o número de Empresas Simples de Crédito (ESC) no Brasil aumentou 66,5%. Atualmente o país conta com 891 instituições financeiras dessa natureza em todos os estados e Distrito Federal. Com R$ 488 milhões disponível em capital, as ESC possuem potencial de alavancar quase R$ 2 bilhões em novos financiamentos. Ao lado das fintechs, elas buscam se consolidar entre os novos atores financeiros que podem atender à alta demanda de crédito dos pequenos negócios.

Criadas por lei complementar em 2019 para atender exclusivamente os pequenos negócios (incluindo o MEI) dentro de limites territoriais estabelecidos. Dados disponibilizados pela RedeSim apontam que o maior número de ESC no país encontra-se em São Paulo, com 272 empresas ativas; seguido pelos estados do Paraná, com 79; Minas Gerais, com 57; Santa Catarina, com 56 e Rio Grande do Sul, com 54. Os empréstimos realizados para os pequenos negócios variam de R$ 1 mil a R$ 25milhões, com uma média de R$ 547 mil em financiamentos. 

Além das ESC, as fintechs também se apresentam como opção para os pequenos negócios que buscam crédito facilitado. Nos últimos três anos, o número dessas startups que atuam no mercado financeiro cresceu quase cinco vezes. Atualmente são 71 empresas atuando no país, com capital em empréstimo no valor de R$ 900 milhões. Dados obtidos pelo Sebrae apontam que de 2018 até setembro do ano passado, as fintechs disponibilizaram R$ 28 milhões em crédito para as MPE.

De acordo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, apesar da evolução do mercado de crédito durante a pandemia da Covid-19, é preciso continuar estimulando a ampliação e diversificação da oferta de recursos para os pequenos negócios neste momento de retomada. “A Empresa Simples de Crédito tem cumprido o seu papel de facilitar o crédito para as MPE e eu acredito que a democratização do crédito passa pelas Empresas Simples de Crédito que possuem grande potencial de crescimento para atender às demandas dos pequenos empreendimentos”, avalia.


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