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quarta-feira, 18 de maio de 2022

EDUCAÇÃO DO FUTURO

 O avanço das tecnologias e as mudanças na educação brasileira, como a adoção do novo ensino médio, estimulam a escola do protagonismo real 


O ensino repetitivo, muitas vezes, baseado na memorização de conteúdos está com os dias contados. Afinal, o avanço das tecnologias, cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, como a inteligência artificial, a internet das coisas e os algoritmos, passarão a ser responsáveis por fazer as funções reprodutivas. A tendência, segundo o diretor executivo das unidades escolares do grupo Bernoulli Educação, Marcos Raggazzi, é que a escola incentive a capacidade de criar dos estudantes, bem como de resolver situações-problemas. Isso ocorre quando o aluno está “colocando a mão na massa” no ensino e não apenas reproduzindo aquilo que é solicitado pelo professor em sala de aula.

Nesse contexto, ao professor está reservada a expressiva responsabilidade de gerir os processos de ensino e implementar o planejamento focado na intencionalidade pedagógica, que prioriza resultados relacionados ao desenvolvimento de capacidades cognitivas e socioemocionais.

“A mudança de ator central na escola se estabelece quando o estudante tem a possibilidade de desenvolver algo que se dá a partir do seu interesse e pode participar ativamente do processo de tomada de decisão”, sublinha Raggazzi, que apresentou a palestra “Atestado de Óbito da Escola Professoral e Certidão de Nascimento da Escola do Protagonismo Real”, durante a Bett Brasil 2022 – maior evento de educação e tecnologia da América Latina, realizado este mês, em São Paulo.

Além do impacto da tecnologia, as mudanças na educação brasileira, com a adoção do novo ensino médio, estimulam a escola do protagonismo real do estudante. Entretanto, ainda há entraves, um deles é que os exames de acesso ao ensino superior primam pelos conteúdos e não pelas habilidades. “Na hora que o estudante vai fazer o Enem e também os vestibulares, eles são avaliados pelo conhecimento que eles possuem, que muitas vezes, é um conhecimento mecânico, reprodutivo”, observa.

 

Marcos Ragazzi - diretor executivo das unidades escolares do grupo Bernoulli Educação.


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