O brasileiro não dorme bem: 8 em cada 10 entrevistados classificam o seu sono como
regular ou ruim. Os dados revelados no estudo de NOVANOITE, o primeiro
lançamento dentro da categoria de sono pela Consumer Healthcare na Sanofi.
Quando os respondentes conseguem dormir, acordam no meio da noite, levando mais
de 30 minutos para voltar a adormecer. O interessante é que mais da metade da
população sabe exatamente o motivo que os deixa acordado durante a noite.
Dormir
mal e dormir mal há muito tempo: Mais de 44% da amostra apresenta problemas com
sono a pelo menos 2 anos, e 6 em cada 10 entrevistados passou a enfrentar a
questão desde o início da pandemia.
AJUDA
ESPECIALIZADA
Apesar
de sofrer para dormir, a população brasileira não procura ajuda profissional na
primeira oportunidade. A maioria dos respondentes procura na internet e/ou fala
com pessoas próximas quando tem insônia e somente 34% deles conversaram com um
médico. Dentre os que procuraram ajuda especializada, mais de 50% buscaram para
entender melhor o que poderia estar causando insônia.
Quando
questionados qual a primeira atitude eles tiveram ao começar a enfrentar
problemas com o sono, 52% afirmaram procurar ajuda online, em sites médicos,
redes sociais e no Google.
PANDEMIA
COVID-19
Quando
questionados sobre classificar em uma escala de 1 a 7, em que 7 significa “impactou
muito” e 1 significa “não impactou nada”, o quanto a pandemia do COVID-19
impactou a qualidade do seu sono, 40% da amostra respondeu que foram afetados
pela pandemia e somente 11% afirmou não ter sofrido nenhum impacto.
TRATAMENTOS
A
maioria dos entrevistados não usa qualquer medicamento para ajudar a melhorar a
qualidade de sono, cerca de 60%. A minoria, 26%, também não procura ajuda
médica ou aceita tomar remédio para dormir assim que começam a ter dificuldade
para dormir. Mas, 35% desses entrevistados estão abertos ao uso ocasional de
remédio para dormir com prescrição médica.
Há
um maior interesse em remédios naturais que gentilmente/ lentamente melhoram o
sono, também é observado em 48% dos participantes o interesse em mudar o estilo
de vida para um que evite problemas para dormir.
MEDO
DO TRATAMENTO
O
medo de tornar-se dependente de medicamentos para auxiliar o sono e os seus
efeitos colaterais, que 41% dos participantes afirmam ter, é uma das possíveis
explicações para os entrevistados não procurarem ajuda especializada e
continuarem enfrentando o problema sozinho por tanto tempo.
ALTERNATIVAS
Ao apresentar problemas para dormir, 83% da amostra está aberta a novas soluções para resolver a questão. Soluções caseiras e medidas alternativas são os tratamentos mais mencionados. Entre os participantes, 54% afirmaram terem tentado chá, leite quente ou alguma outra bebida no último ano; 49% afirmaram terem tomado banho quente, lido ou praticado yoga no último ano e 35% afirmaram terem tomado algum tipo de vitamina para melhorar a qualidade do sono no último ano.
A
tecnologia ainda não é amplamente explorada por quem enfrenta a insônia, 60%
dos participantes nunca tentaram, mas 50% destes estariam dispostos a tentar.
A pesquisa contou com mil participantes, das classes sociais ABC, com dados
demográficos similares a população brasileira.
Higiene do Sono: 6 dicas para ajudar
você a dormir melhor
1.
Durma apenas o tempo necessário para se sentir descansado;
2. Evite olhar constantemente as horas ao se deitar;
3. Crie uma rotina de deitar e acordar todos os dias no mesmo horário;
4. Evite nicotina, cafeína e álcool por 4 a 6 horas antes de ir para cama, e
minimize seu uso diário;
5. Evite o uso prolongado de TV, tablet, computadores ou celulares antes de
dormir;
6. Evite um ambiente ruidoso e com luz.
Higiene do sono são hábitos benéficos ao sono, que ajudam a adormecer e a se manter dormindo.
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