O Pequeno Príncipe reforça que isso faz com
que sejam evitadas idas desnecessárias a emergências hospitalares, que podem
colocar a saúde em riscoFoto: Camila Hampf
O
crescimento e o desenvolvimento saudável de uma criança dependem de diferentes
fatores, por isso o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância do
acompanhamento regular com um pediatra. Ele é o profissional responsável por
fornecer todas as orientações necessárias aos pais, além de indicar as ações
adequadas para recuperar a saúde e prevenir doenças.
O
pediatra é fundamental na atenção primária à saúde, e todas as crianças devem
ter acesso a esse especialista. “Quando falamos de um ser humano em crescimento
e desenvolvimento, ele necessita de proteção. E o pediatra não é um médico
somente para doenças, suas ações são de promoção, prevenção e assistência à
saúde, para um atendimento integral”, destaca o diretor-técnico do Hospital
Pequeno Príncipe, Donizetti Dimmer Giamberardino.
O
diretor-técnico reforça que a atenção pediátrica deve iniciar no nascimento da
criança, com assistência ao parto, e continuar nas consultas de puericultura.
“Essas consultas são para o acompanhamento do desenvolvimento psicomotor,
crescimento, peso adequado, vacinação, prática de esportes, entre outras”, diz.
As
visitas ao médico devem ser mensais no primeiro ano de vida da criança e, com o
decorrer do tempo, vão espaçando-se para a cada dois meses, até que seja
estabelecida uma consulta por ano para a avaliação de saúde. Donizetti
fala ainda que a escolha do pediatra deve acontecer já durante a gestação, e
isso pode ser feito por meio de conversas com os especialistas. “A confiança é
fundamental para os resultados. Também é importante que os pais procurem
referências curriculares e de outros pacientes”, completa.
Esse
acompanhamento faz com que sejam evitadas idas desnecessárias a emergências
hospitalares, que podem colocar ainda mais em risco a saúde das crianças.
“Devemos lembrar que nem toda febre precisa de atendimento hospitalar. Uma sala
de emergência tem pacientes com doenças infectocontagiosas e uma série de
outras situações que podem agravar ainda mais o quadro de uma criança com
sintomas leves”, aponta Victor Horácio de Souza Costa Júnior, infectologista
pediátrico do Pequeno Príncipe.
Mas
quando procurar um pronto-atendimento?
O
Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do país, só de
fevereiro para março, registrou um aumento de 151% na procura dos
prontos-atendimentos. Esse crescimento resultou em uma média de mais de 300
atendimentos diários.
Victor
Horácio de Souza Costa Júnior esclarece que, quando a criança não está bem, a
primeira coisa a ser feita é entrar em contato com o pediatra para verificar
todas as orientações necessárias, pois nem todos os casos precisam ser
encaminhados para emergências. “Devem ser levados até um pronto-atendimento os
casos em que a febre não baixa com o uso de antitérmico, que a criança está
sonolenta, com crise convulsiva ou dificuldade respiratória, por exemplo, ou
ainda apresente vômito e diarreia persistente”, explica.
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