Neste dia, homenageamos este profissional e aproveitamos para lembrar a importância do pré-natal e dos principais exames nesse período tão importante para a mãe a para o bebê
Em 12 de abril é celebrado o Dia do Obstetra, profissional
responsável por monitorar a gestação e conduzir o pré-natal,
que nada mais é do que o acompanhamento da gravidez por meio de consultas e
exames específicos. Mas, afinal, você sabe qual é a importância do pré-natal?
Confira as principais informações e não deixe de consultar um médico obstetra,
se possível, assim que surgir a ideia de aumentar a família, ou logo que a
gravidez for descoberta.
Qual é a importância do pré-natal?
É neste acompanhamento que a gestante tem conhecimento sobre a sua
saúde e a do bebê ao longo da gravidez. Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico
ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do
Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de
Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, também é o momento de ser
orientada pelo obstetra e por uma equipe multidisciplinar sobre os melhores
hábitos, o que fazer ou evitar, sobre as mudanças em seu corpo, sobre o parto,
o puerpério e até sobre os seus direitos como gestante.
“É importante que a mulher use esse espaço para tirar as suas
dúvidas e compartilhar as suas experiências com os especialistas. Um pré-natal
bem-sucedido pode evitar a prematuridade, complicações ao longo da gestação ou
durante o parto e a transmissão de doenças da mãe para o feto, como HIV e
hepatites, por exemplo”.
Consultas
Nos casos em que a gravidez é planejada, o acompanhamento deve ser
iniciado antes mesmo da concepção, na chamada consulta pré-concepcional. Nesta
oportunidade, o médico obstetra orientará sobre a realização de exames para
verificar a saúde da mulher, indicará a suplementação de vitaminas, realização
de vacinas e eventualmente a mudança de alguns hábitos importantes nesta fase.
Após a concepção, o Ministério da Saúde recomenda que o pré-natal
seja composto por, no mínimo, seis consultas, sendo uma durante o primeiro
trimestre de gestação, duas durante o segundo trimestre e três no terceiro
trimestre. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente e poderá
necessitar de consultas extras, especialmente em casos de gestação de
risco.
Exames de pré-natal
Assim como as consultas, o Dr. Alexandre explica que os exames de
pré-natal são divididos entre os trimestres de gestação.
“No primeiro trimestre, serão realizados exames de sangue (tipagem
sanguínea, glicemia, dosagem de TSH e T4 livre, sorologias infecciosas, entre
outros) e de urina, além de ultrassonografias, como a morfológica de primeiro
trimestre, que analisa o risco de síndromes cromossômicas, como a síndrome de
Down. No segundo trimestre, os exames pré-natais incluem teste de tolerância
oral à glicose, para o diagnóstico de diabetes gestacional, e a
ultrassonografia morfológica de segundo trimestre, na qual, em muitos casos, já
será possível identificar o sexo do bebê. Já no terceiro trimestre de
gestação, são repetidos alguns exames do primeiro trimestre e realizados
outros, conforme os resultados anteriores, além de outra ultrassonografia,
desta vez para a avaliação do crescimento do feto”.
É importante ressaltar que as gestações consideradas de risco devem ser monitoradas rigorosamente, com a necessidade de mais consultas e exames durante o pré-natal.
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