Levantamento
inédito realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, a pedido da SulAmérica, mostra
que mais da metade da população sentiu piora na saúde mental e dificuldade em
manter cuidados nesse período
Mais da metade dos
brasileiros teve a saúde mental prejudicada pela pandemia de Covid-19 e 54%
afirmam ter sentido dificuldade de manter os cuidados com a saúde desde a
chegada do novo coronavírus ao país. Os dados são revelados em levantamento
exclusivo realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, a pedido da SulAmérica.
O estudo foi
realizado em setembro de 2021, 18 meses após a confirmação dos primeiros casos
de Covid-19 no país, e traz um panorama das consequências desse período.
Segundo o levantamento, 10% dos entrevistados afirmam que fazem consultas
regulares com psicólogos sendo que 60% deles começaram a fazer terapia depois
do início da pandemia. A Geração Y é a que mais se consulta, seguida da Geração
Z.
Para 53% dos
brasileiros, a sua saúde emocional piorou com a pandemia e, entre as mulheres,
a sensação de impacto negativo é ainda maior: 62% das participantes do sexo
feminino declaram que a saúde mental ficou pior ou muito pior, enquanto entre
os homens essa percepção cai para 43%.
Entre os sintomas
mais relatados, 53% das pessoas afirmaram ter sentido ansiedade, 42% alteração
de humor, 41% insônia e 40% tiveram dor de cabeça ou enxaqueca, e as gerações Y
e Z foram as mais impactadas por esses problemas. Frustração (33%), medo (29%)
e esquecimento frequente (25%) são outros sintomas que estiverem presentes no
dia a dia no brasileiro.
Saúde física
De acordo com o
levantamento, a pandemia dificultou os cuidados com corpo e mente para 54% dos
entrevistados (60% das mulheres e 48% dos homens). Considerando apenas os
últimos 12 meses, 43% dos participantes afirmam ter tido pelo menos um problema
de saúde: 18% tiveram Covid-19, 13% ansiedade, 9% depressão, 7% declaram ter
tido gripe ou resfriado e 7% tiveram problemas estomacais.
A pandemia também
interferiu na prática regular de atividades físicas: 53% diminuíram os
exercícios por conta pandemia, enquanto apenas 18% afirmam ter aumentado a
frequência. Entre as atividades preferidas dos brasileiros, de modo geral, a
caminhada é a mais citada, sendo praticada 60% de quem realiza algum exercício,
seguida de alongamento (21%) e bicicleta (18%). O brasileiro, no entanto, ainda
tem pouca adesão à prática de exercícios: 63% dos entrevistados revelam ter
baixa ou nenhuma frequência de atividades físicas.
Em relação à
percepção sobre o próprio corpo, 6 em cada 10 brasileiros avaliam estar acima
do peso e só 30% acreditam estar com o peso ideal. A pesquisa aponta que 70%
dos entrevistados afirmam que realizar alguma atividade física é a principal
forma de mudança para atingir o peso considerado ideal, enquanto 8% acreditam
que o uso de medicamentos para emagrecer é o caminho para chegar ao corpo
ideal.
O estudo revela
ainda que 76% da população brasileira tem o hábito de ir ao médico pelo menos
uma vez ao ano, 12% vão ao médico menos de uma vez por ano e 12% não costumam
se consultar com profissionais de saúde. As mulheres e as pessoas que possuem
planos de saúde são os que procuram o médico com mais frequência.
O levantamento
realizado pelo Instituto FSB Pesquisa contou com uma amostra de 2.010
entrevistas por abordagem online. A pesquisa de opinião quantitativa contou com
amostra representativa dos brasileiros com acesso à internet no país com idade
a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no
total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas
foram realizadas entre os dias 15 e 23 de setembro de 2021.
SulAmérica
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