Segundo
especialista, dá para sentir menos a pressão causada pela necessidade de tomar
essa decisão em um período cheio de incertezas
Para os jovens, decidir qual caminho profissional seguir é
um verdadeiro desafio que pode, inclusive, levar a complicações como a
ansiedade, por exemplo. Isso porque atuar em uma área que agrada e ainda ter
retorno financeiro, para muitos, pode parecer uma missão complicada, que gera
muitas incertezas – fato comprovado por um levantamento feito pela plataforma
de carreira Cmov. Segundo o estudo, 82% dos adolescentes brasileiros têm
dúvidas ou simplesmente não sabem qual carreira querem seguir.
A saúde mental dos jovens piorou no período de pandemia e
isso pode dificultar ainda mais a decisão. Um trabalho, que revisou 29
pesquisas sobre o assunto e foi publicado na revista científica JAMA
Pediatrics, da American Medical Association, apontou que os sintomas
de depressão e ansiedade em crianças e adolescentes dobraram desde o surgimento
do coronavírus. Além disso, o afastamento dos colegas e dos professores acabou
fazendo com que a decisão se tornasse ainda mais difícil, já que o isolamento
social prejudica o bem-estar mental.
Segundo especialistas, é possível diminuir a angústia e a
ansiedade causadas pela escolha da profissão nessa fase ainda tão repleta de
incertezas. Entre as alternativas disponíveis, pedir ajuda especializada é uma
boa saída. Testes vocacionais, por exemplo, podem ajudar. “Outra alternativa
válida é conversar com profissionais que já atuam nas áreas de interesse do
jovem. Assim, é possível ter uma visão realista e não romantizada da profissão
e do mercado de trabalho”, afirma Karoline Hasse, coordenadora de pessoas e cultura da startup
PhoneTrack.
Ainda que o medo e a indecisão tenham ganhado força entre os
mais novos desde 2020, a profissional afirma que é possível diminuir os efeitos
da pressão causada pela necessidade de fazer uma escolha tão séria ainda na
juventude. Segundo ela, “O momento de decidir a profissão, por si só, já
gera uma carga de ansiedade muito grande. Os jovens podem amenizar esse
sentimento pensando em que tipo de atividade eles querem desenvolver pelos
próximos cinco ou dez anos. É importante lembrar que pessoas mudam de interesse
e de carreira ao longo do tempo e pensar num futuro a médio e longo prazo tira
um pouco desse peso”.
Karoline
Hasse - Formada em Psicologia, com experiência
em empresas de software, serviços e inovação. Pós graduada em Gestão
Estratégica de Pessoas, com vivência em gestão de times. Cursou MBA onde
desenvolveu um olhar sistêmico sobre as organizações e sobre negócios. Consultora
em Psicologia Organizacional, apaixonada pelas novas metodologias em Gestão de
Pessoas e Desenvolvimento Humano. Possui atuação em áreas de recursos
humanos como Atração de Talentos, Desenvolvimento Humano e Organizacional,
Formação de Lideranças e Gestão de Equipes, onde transitou em diversas áreas e
projetos, em diferentes portes de empresa.
PhoneTrack
@PhoneTrack
https://br.linkedin.com/company/PhoneTrack
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