No momento de se candidatar para uma empresa, os profissionais de hoje querem saber se os seus propósitos estão alinhados com os da companhia. Além de buscar requisitos como possibilidades de desenvolvimento, também querem estar inseridos em projetos ambiciosos, inovadores, além de contínuo aprendizado.
As empresas também precisam estar atentas à cultura
de diversidade e inclusão dos candidatos. Partindo dessas informações, fica
claro que é necessário um programa moderno de gestão que atenda esta
expectativa. E aí entra a gestão de talentos 4.0, que envolve técnicas para
atrair, reter e desenvolver talentos, impulsionando inovações por meio da
aplicação de tecnologia à boa parte das funções dos Recursos Humanos.
A gestão de talentos 4.0 está embasada em três
pilares:
Tecnologia: recursos como computação em nuvem e
conectividade são usados para analisar perfis comportamentais e automatizar
processos de recrutamento e seleção;
Estratégia: as soluções de tecnologia começam a
fazer parte do planejamento estratégico do RH da organização, garantindo
tomadas de decisões mais assertivas e analíticas;
Gestão Comportamental: aqui não se olha apenas para
a gestão dos colaboradores, mas também se preocupa em treinar e desenvolver
habilidades, para que se tenha equipes eficientes e que saibam que fazem parte
de projetos com propósito.
Portanto, usando as melhores práticas de gestão de
pessoas 4.0, gestores de diferentes áreas começam a trabalhar junto à área de
RH para desenvolverem estratégias mais eficientes no recrutamento e para
no desenvolvimento dos colaboradores.
Ao focar nessas melhores práticas da gestão de
talentos, a organização garante a satisfação de seus melhores colaboradores e
consequentemente, atinge melhores resultados nas soluções desenvolvidas.
As práticas de Gestão 4.0 também ajudam nos
imprevistos, como foi o caso da pandemia de COVID-19. Neste ano e em 2020, um
aliado fundamental para fortalecer o comprometimento dos profissionais foram os
cursos online, particularmente adequados ao contexto de trabalho inteligente e
às necessidades especiais de conciliação da vida profissional e pessoal.
Na Indra, por exemplo, oferecemos um entorno de
aprendizado 360º, no qual cada profissional pode estudar onde, como e quando
quiser, através das ferramentas gratuitas e de livre acesso como a Udemy, que
faz parte do programa Open University da Indra e, até agosto deste ano, já
tivemos mais de 13 mil acessos.
Diversidade e inclusão
A diversidade e a inclusão estão no pilar
comportamental da gestão 4.0 e precisam fazer parte da cultura de inovação das
empresas. Com o objetivo de combater preconceitos e proporcionar um ambiente
saudável para que pessoas com diferentes orientações sexuais se sintam à
vontade nos ambientes de trabalho, a Indra aderiu às Normas de Conduta da ONU,
reforçando seu compromisso com os direitos humanos dos públicos LGBTQI e se
comprometendo a estabelecer mecanismos para vigiar seu cumprimento.
Além disso, é preciso investir também no talento
feminino e criar um ambiente para o seu pleno desenvolvimento e equidade. No
Brasil, 43,91% do quadro de colaboradores da Indra são mulheres.
Ainda falando de inclusão, a força de trabalho das
pessoas 50+ também precisa ser lembrada. A expectativa
para o Brasil de 2050 é que 30% da população tenha mais de 60 anos. Sendo
assim, o trabalho também vai acompanhar essa faixa etária. Então é preciso
pensar em programas para pessoas 50+ para que continuem contribuindo com sua
experiência profissional e de vida dentro das equipes das empresas.
A gestão 4.0 de talentos está alinhada com o mundo
atual. As novas gerações, incluindo mulheres, LGBTQIA+ e profissionais acima de
50 anos, podem impulsionar a mudança cultural, a transformação digital e o
desenvolvimento de novas soluções e serviços.
A Gestão 4.0 oferece suporte aos colaboradores em
formação, desenvolvimento de carreira e a realização de todas as pessoas em
fazer parte de projetos que impactam a sociedade em inovação e com
sustentabilidade.
Renata Lemos Castro - diretora de Recursos Humanos da Indra no Brasil
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