O número de
trabalhadores sem auxílios nesta área cresceu 21% em relação a 2020, segundo o
levantamento
Uma pesquisa realizada em Junho pela Ticket, marca
de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, com mais de 1.500
trabalhadores, revelou que 47% dos participantes não possui nenhum auxílio
voltado à saúde. Em levantamento realizado pela marca no ano passado, esse
índice era de 26%, ou seja, o número de trabalhadores sem auxílios nesta área
quase dobrou, registrando um aumento de 21 pontos percentuais.
Entre os demais respondentes da nova pesquisa,
cerca de 15% possuem plano de saúde totalmente custeado pela empresa, outros 16%
têm um plano parcialmente pago pelo local em que trabalham e 14% possuem planos
pagos pela companhia, mas com coparticipação nos serviços utilizados. Por fim,
7% pagam um plano de saúde particular ou são dependentes no plano de um
familiar, e menos de 1% possuem benefícios diferentes de saúde, sendo
particulares ou custeados pelas empresas.
Quando questionados se possuem pessoas próximas
(familiares ou companheiros) que não têm plano ou auxílio de saúde, 53%
responderam que sim e, se possível, gostariam de incluí-los em seu próprio
plano. Quase 37% não conhecem ninguém nessa situação e apenas 11% conhecem, mas
não gostariam de incluí-los em seu auxílio saúde. “A pesquisa revelou que as
empresas são as grandes facilitadoras do acesso da população a serviços de
saúde, seja custeando parcialmente ou de forma integral. No entanto, muitos
trabalhadores estão sem auxílios deste tipo. Isso mostra a importância da
existência de soluções inovadoras que sejam acessíveis para quem contrata e que
entreguem valor para quem usa”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da
Ticket.
Frequência de cuidados com a saúde
Quando o assunto é a realização de check-ups de
saúde, o índice também piorou: 36% disseram que não realizam ou nunca fizeram a
avaliação, percentual 18% maior do que em 2020. Outros 16% dos entrevistados
realizam, mas não seguem uma periodicidade específica. Entre os que estão
habituados a fazer avaliações de saúde com frequência, 22% afirmaram que vão ao
médico anualmente, percentual 10% menor do que o levantamento realizado em
2020.
Outro dado que a pesquisa revelou é que 33% das
pessoas não se consultaram com profissionais de saúde desde o início da
pandemia, enquanto 52% realizaram consultas presenciais, 6% recorreram à
telemedicina e 10% alternaram entre consultas presenciais e virtuais. “Quando
analisamos os dados, é inevitável associar o baixo índice de brasileiros que
realizam check-ups à quantidade também baixa de pessoas que possuem planos de
saúde. Por isso, a Ticket acredita na importância de democratizar o acesso à
saúde por meio de benefícios inovadores concedidos pelas empresas. Temos feito
isso por meio do nosso produto Ticket Saúde, um benefício acessível via
plataforma digital, que dá acesso a consultas, tratamentos e exames em ampla
rede credenciada de alta qualidade, com valores até 80% mais baratos e sem
reajustes anuais para os contratantes.”, finaliza Gomes.
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