Além de impactar
diretamente no metabolismo e contribuir para a prevenção de doenças, dormir bem
pode agir também na resposta do corpo em relação à vacinação
Dormir bem está
diretamente ligado ao bom funcionamento do organismo. Ter uma noite de sono com
qualidade contribui para a melhora do metabolismo, promove disposição e ajuda a
prevenir doenças crônicas. Porém, em tempos de pandemia, é cada vez mais
difícil manter um hábito tão importante, tanto para a saúde física como a
mental. A questão ganha ainda mais importância quando entendemos que uma boa
noite de sono pode impactar diretamente na capacidade do corpo humano reagir à
imunização contra a Covid-19.
De acordo com a
revista médica Lancet, a duração do sono no momento da vacinação contra infecções
virais pode afetar a resposta imunológica. Embora não tenha uma conclusão clara
em relação à resposta dos imunizantes contra o novo coronavírus, a publicação
afirma que estender a duração de sono na noite da imunização pode "ajudar
a garantir uma resposta adequada às vacinas e contribuir para reduzir a
incidência de doença grave nessas pessoas". Já a publicação Springer
Nature Switzerland, no artigo "Advice for COVID-19 vaccination: get some
sleep", diz que estabelecer uma rotina de sono - incluindo a atenção com
ambiente de repouso, exposição à luz, e o não consumo de álcool e cafeína antes
de dormir - pode reduzir a propagação global da Covid-19.
Corona-insônia - Se por um lado a qualidade do sono pode
impactar na reação do corpo em relação aos imunizantes, por outro a privação
dele durante a pandemia acarretou no fenômeno global denominado corona-insônia.
Fatores como meses de distanciamento social, medo do contágio, morte de pessoas
próximas em razão da doença, confusão entre os limites da vida pessoal e
profissional são alguns dos fatores que abalaram o sono no Brasil e no mundo.
Um estudo da Royal
Philips, empresa de tecnologia da saúde, aponta que 74% dos brasileiros
entrevistados afirmam ter adquirido problemas de sono desde o anúncio do surgimento
da Covid-19, no início de 2020. Entre os participantes da pesquisa, 50%
acreditam que o novo coronavírus impactou diretamente a qualidade do seu sono.
"Tenho sofrido
com uma tempestade de emoções e ansiedade desde que a pandemia começou. Meu sono
piorou bastante, tive insônia pela primeira vez na vida", afirma Leo
Young. De acordo com o chef de cozinha, alguns hábitos ajudaram a promover a
higiene do sono e garantir o descanso tão necessário para o corpo e para mente.
"Quem sofre de algum distúrbio do sono deve procurar auxílio médico.
Porém, existem diversas práticas que podem auxiliar no repouso, como se
desconectar do celular e da TV uma hora antes de dormir e evitar tomar café
após as 17 horas", comenta Melissa Dias, farmacêutica e gerente da Weleda.
Melissa sinaliza outras medidas que podem proporcionar um sono com mais
qualidade:
1. Não praticar
exercícios físicos pesados após 20h
2. Jantar até 2h antes de dormir e evitar alimentos pesados
3. Ouvir músicas relaxantes ou sons da natureza
4. Banho em temperatura agradável antes de dormir
5. Evitar assuntos de trabalho na cama
6. Manter o quarto
escuro para auxiliar a produção de melatonina natural do organismo
Para quem é adepto a
métodos naturais, há no mercado produtos que podem auxiliar nesse processo,
como é o caso do Ansiodoron, da Weleda. O medicamento antroposófico
possui fórmula e processo únicos, criados para restaurar o equilíbrio da vida
melhorando o sono . Líder na categoria de naturais da ABRAFARMA Sudeste, sua
composição de três ingredientes naturais exclusivos como Avena sativa,
Passiflora alata e Valeriana officinalis, que agem nos sistemas metabólico,
neuro-sensorial e rítmico, proporcionando relaxamento, melhorando a taxa
respiratória e induzindo o sono. Dessa forma, ocorre a diminuição de ondas
cerebrais, proporcionando o relaxamento necessário para o usuário dormir bem, e
acordar disposto no dia seguinte.
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