Boa parte das pessoas
conecta seus objetivos, propósitos, senso de identidade e realização ao
trabalho. Por isso, demissão pode ser um dos eventos mais traumáticos na vida
de um ser humano.
Segundo uma pesquisa do
instituto americano Pew Research Center, 44% das pessoas que estão
desempregadas há seis meses ou mais afirmam que o desemprego produziu mudanças
significativas em suas vidas; 43% perderam contato com os amigos; 38% dizem que
seu autorrespeito diminuiu e a maioria afirma que os problemas emocionais
aumentaram drasticamente.
A atuação profissional
nos passa segurança, estabilidade e pertencimento, onde podemos considerar uma
fonte de bem-estar e equilíbrio psicológico e ou/social.
A mulher busca
satisfazer as necessidades mais elevadas de autoestima e valor próprio, suas
necessidades de essência, visto que todos os dias precisamos lidar com os
estereótipos que limitam nosso “Ser Mulher”.
Sua autoestima é a base
da sua personalidade e, determina em grande medida, como se sente em relação ao
que acontece consigo.
Qual a importância de
ela se recolocar no mercado, seja em um emprego novo, empreendendo, enfim, se
reinventando?
A verdadeira superação
não se dá pelo pensamento positivo, mas pelo conhecimento positivo.
Por isso se faz
necessário desenvolver um processo de autoconhecimento, que nos transforme em
uma força incontrolável da natureza. Devemos tomar todas as medidas possíveis
para nos tornar suficientemente positivos, a ponto de sermos capazes de
realizar qualquer objetivos que nos propusermos.
Para aprendermos a
trinfar sobre adversidades, devemos aplicar o princípio da realidade,
simplesmente aceitando que os problemas são inevitáveis.
Problemas de
contratempos fazem parte da vida, sendo assim, nossa capacidade de lidar com
essas dificuldades está tão relacionada com nossa autoconfiança quanto qualquer
outro fator.
De acordo com a
pesquisadora Emma Pollard e o diretor de pesquisas James Hillage, do Institute
for Employment Studies, da Inglaterra, empregabilidade é a capacidade de obter,
manter e, se necessário, reencontrar um trabalho satisfatório e gratificante.
Avaliando e aumentando a
empregabilidade é possível estabelecer objetivos mais desafiadores e
gratificantes. Se formular objetivos antes de trabalhar a empregabilidade,
corre-se o risco de se submeter a empregos limitados e abaixo de sua
capacidade.
Portanto, é aconselhável
começar trabalhando a empregabilidade e, depois, voltar a confirmar os
objetivos iniciais.
As qualidades
empregáveis de uma pessoa compreendem:
- O conhecimento - o que
ela sabe?
- As habilidades – o que
ela faz com o que sabe?
- As atitudes – como ela
sabe?
Quando falamos de
empreendedorismo devemos observar as qualidades empregáveis para usarmos dentro
do próprio negócio. É importante ressaltar que podemos desenvolver habilidades
que ainda não dominamos: para isso basta buscar as ferramentas certas.
3 etapas para definir
objetivos e se reinventar
Lidar de modo eficaz com
objetivos, gestão de tempo, controle do estresse e família são os segredos das
mulheres que conseguiram evoluir em suas carreiras.
1) Definição
de prioridades e objetivos – trata-se de definir prioridades e objetivos para
vida profissional familiar e pessoal. Por mais que a mulher esteja focada em
seus objetivos profissionais, esquecer-se de si mesma é algo capaz de
desequilibrar todas as outras dimensões da vida;
2) Gestão
de tempo – planejar atividades, compromissos e manter uma agenda são
fundamentais para tirar o máximo proveito do seu tempo;
3) Controle
e estresse – inclui identificar as causas estressoras e elaborar estratégias
para lidar com elas. Técnicas para lidar com causas estressoras incluem:
- Cuidados com a saúde;
- Alimentação saudável;
- Exercícios físicos,
lazer e relaxamento;
- Resolução de questões
emocionais.
Rosangela
Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa
Mulheres em Flow.
Dentre
seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor
– Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além das
coordenações editoriais e coautorias dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”,
onde aborda um tema que é sempre polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres
Invisíveis”, sobre violência contra a mulher.
Também
é colunista de portais expressivos e revistas nacionais.
@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial
Nenhum comentário:
Postar um comentário