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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Inverno exige atenção redobrada para pacientes oncológicos, alerta infectologista pediátrica do GRAACC

 • Resfriados, gripes e doenças respiratórias têm alta incidência no inverno e apresentam sintomas parecidos com aqueles observados na COVID-19, pais e responsáveis devem ficar atentos aos sinais.

• Segundo infectologista do GRAACC, Dra. Fabianne Carlesse, é fundamental manter acompanhamento médico para avaliação.

• Pacientes oncológicos devem reforçar os cuidados com protocolos de segurança como higienização das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.

 

Os dias mais frios do ano são sempre um sinal de alerta para o sistema imunológico de todos. O frio e o tempo seco aumentam, consideravelmente, os riscos de doenças virais e problemas respiratórios, e podem se tornar ainda mais graves diante das chances de contrair COVID-19. Tosse seca, febre, dor no corpo, coriza e até falta de ar são alguns dos sintomas similares entre as doenças típicas desta época do ano, como gripe e resfriado. O sinal de alerta é para a saúde das crianças em tratamento oncológico.

"A atenção a estes pacientes tem de ser redobrada, pois estão mais vulneráveis às infecções por estarem com o sistema imunológico fragilizado em decorrência do tratamento a que são submetidos. Dependendo do nível de imunossupressão, o paciente pode apresentar complicações graves", orienta a infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC, Dra. Fabianne Carlesse.


Principais diferenças

Embora comuns, gripe, resfriado e COVID-19 possuem suas particularidades, principalmente da maneira como surgem. Alguns sinais podem ajudar a reconhecer cada um deles. Confira:


Resfriado: início gradual de sintomas, como: espirro, dor no corpo e mal-estar, coriza e dor de garganta.


Gripe: início repentino dos sintomas, que são: febre, cansaço, tosse seca, dor no corpo, mal-estar e dor de cabeça.


COVID-19: sintomas que vão de leves a severos, os mais comuns são: febre e tosse seca. Às vezes, surgem: cansaço, dor no corpo. Em casos mais graves, ocorre falta de ar.


*Fonte: Ministério da Saúde


Dicas importantes

• Evite locais com pouca ventilação e com pessoas muito próximas;

• O uso de máscara e álcool em gel é indispensável;

• Alimentação balanceada e ingestão de líquidos é importante neste período;

• Pacientes com tosse, febre, coriza ou falta de ar por mais de dois dias, devem ser avaliadas por um médico, rapidamente.

 


Hospital do GRAACC

 https://www.graacc.org.br


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