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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Dia Mundial da Saúde Ocular: Prevenção e cuidados diários para evitar os problemas que atingem a visão

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia afirma que 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos apresentam algum desconforto relacionado à Síndrome do Olho Seco

 

No dia 10 de julho é celebrado o Dia Mundial da Saúde Ocular, uma data importante para alertar a população sobre a importância dos cuidados diários com os olhos para prevenção das doenças oculares e suas respectivas abordagens terapêuticas. De acordo com o IBGE, mais de 6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual no Brasil. Atualmente, com as pessoas passando muito mais tempo em frente às telas de computadores, celulares e tablets, um dos principais problemas que afetam os olhos é a Síndrome do Olho Seco. Nesses casos, há uma redução significativa da frequência do pestanejar, comprometendo a lubrificação adequada da superfície ocular.

Segundo a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS), a Síndrome do Olho Seco acomete 24% dos brasileiros e tem como sintomas: secura ocular, cansaço visual, vermelhidão, ardência, coceira, sensação de corpo estranho ou areia nos olhos e embaçamento da visão. Tais sintomas podem comprometer, de maneira significativa, a qualidade de vida dos indivíduos. Nos casos mais graves pode, inclusive, haver acometimento da córnea, com sequelas que reduzem a acuidade visual.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 90% dos usuários de aparelhos eletrônicos permanecem diariamente por mais de três horas seguidas na frente das telas e apresentam algum incômodo relacionado à síndrome. A oftalmologista Fabiana Rega Gallucci explica que a Síndrome do Olho Seco é uma condição multifatorial que pode provocar desde sintomas leves até muito graves. “As pessoas piscam menos nos estados de atenção, quando ficam por tempo prolongado em frente às telas de computadores, celulares e TVs, e isso reduz a lubrificação dos olhos, já que aumenta o tempo de exposição da superfície ocular”, afirma a especialista.

Devido à pandemia, o problema tem atingido também crianças e adolescentes que passam um longo período à frente das telas eletrônicas para estudar, ou como forma de entretenimento. Para a oftalmologista, essa rotina pode provocar problemas oculares mais graves como a miopia, entre outros distúrbios oculares. “A falta de cuidados com a visão pode trazer uma série de problemas com o passar do tempo, os quais podem ser evitados com acompanhamento médico adequado”, afirma a Dra. Fabiana.

Para evitar o desconforto nos olhos é recomendado fazer algumas pausas para diminuir o período de exposição às telas, lembrar de piscar e aplicar um colírio lubrificante. “É importante ressaltar que as lágrimas têm um papel bastante importante para a saúde ocular, uma vez que protegem os olhos contra os fatores externos. Por isso, se os olhos estiverem ressecados, o tratamento inclui a utilização de lágrimas artificiais para mantê-los hidratados e lubrificados. Porém, deve-se sempre consultar o oftalmologista para verificar qual a solução é a mais indicada para cada caso”, conclui a médica.

Com o objetivo de minimizar o problema, a Genomma Lab tem em seu portfólio o lubrificante ocular Liris, da divisão de OTC da empresa, que possui uma composição muito similar à da lágrima natural. O medicamento, isento de prescrição médica, é composto por carmelose sódica, indicada para melhorar a irritação, o ardor e a secura dos olhos. O produto também é recomendado como lubrificante durante o uso de lentes de contato, aliviando o ressecamento e o desconforto.

 

Genomma Lab Internacional


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