Cirurgia de microtransplante capilar é opção para aumentar o volume
Excesso de
estresse, alterações hormonais, anemia e hipotireoidismo são algumas das causas
de queda de cabelo, que embora seja mais comum entre homens também acomete
mulheres, o que tem um impacto significativo na aparência e na autoestima. Ao
perceber a perda dos fios, é comum a dúvida se eles nascerão novamente ou se a
condição é genética e tem cura.
Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, ressalta que a
alopecia pode ter início ainda na juventude. "Em torno dos 18 anos, os
primeiros sinais podem aparecer com evolução contínua ou irregular, isto é, com
períodos de perdas mais acentuadas e intercaladas com períodos de
estabilização. Contudo, antes de mais nada, é necessário primeiro identificar
qual o tipo de alopecia, para saber se tem cura e qual o tipo de tratamento adequado.
Dividida em dois tipos diferentes, a alopecia areata causa a perda de cabelo em
áreas mais arredondas ou ovais, seja no couro cabeludo ou em outras partes do
corpo. O tratamento depende da gravidade de cada caso, mas geralmente é feito
com pomadas ou injeções aplicadas no couro cabeludo para estimular o
crescimento.
Já a alopecia androgenética, mais comum em homens, é a perda de cabelo
principalmente na parte superior e na parte frontal do couro cabeludo. "De
origem genética como o nome aponta, não tem cura, mas é possível fazer um
microenxerto fio a fio, como um transplante capilar", explica Korn.
Há três diferentes graus de calvície: o primeiro é caso de leve rarefação,
visível na risca central do cabelo, que pode ser cuidado com tratamento clínico;
o segundo é o que deixa mais visível o couro cabeludo, o cuidado é feito
através de tratamento clínico e transplante; e o terceiro quando a calvície já
está instalada, que a recomendação é transplante.
"O transplante se encarregará de aumentar o volume capilar e o tratamento
clínico de estabilizar a queda", comenta o diretor do Centro Nacional —
Cirurgia Plástica, e reitera que o paciente deve procurar um dermatologista
para indicar o tratamento adequado, e que, caso opte pelo transplante e o valor
esteja acima do orçamento do paciente, ele pode contar com uma assessoria
administrativa para intermediar a negociação, com melhores condições de
pagamento.
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