Entenda
as principais diferenças entre as propostas rivais
De um lado, a proposta de um tributo
único, que, por querer “copiar e colar” o IVA amplo dos países europeus, de
forma acrítica, aumenta a carga tributária, fere o Pacto Federativo
concentrando mais poder ainda nas mãos da União e desconsidera as empresas que
mais empregam no país. Do outro lado está o SIMPLIFICA JÁ, que ganha cada dia
mais adeptos e que, ao contrário, como o próprio nome diz, veio para
simplificar de fato o sistema tributário, sem aumento de carga tributária,
desonerando a folha para quem mais emprega e sem perdas para estados e
municípios.
Resolver os problemas do Sistema
Tributário no Brasil não é tarefa simples. Segundo Cassio Vieira, Presidente da
ANAFISCO, entidade onde foi concebido e desenvolvido o projeto SIMPLIFICA JÁ,
hoje consubstanciado na Emenda Substitutiva Global nº 144 à PEC nº 110, sua
maior característica é ser construído por técnicos: “o SIMPLIFICA JÁ foi criado
por quem, além de ser estudioso e aplicador do direito tributário, executa os
processos e, por isso, entende os reais problemas desse panorama”, explica ele,
e continua: “a proposta busca o consenso entre toda sociedade e a simplificação
do sistema sem, contudo, criar novos desequilíbrios, seja entre os entes
federados, seja entre os diversos setores econômicos”.
Será que o IBS, o imposto único
proposto pelas PEC nº 45 e 110, seria uma proposta viável para o Brasil? Vamos
entender. O IBS da PEC nº 45 viria substituir cinco outros tributos que existem
atualmente: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O objetivo da unificação em
um único imposto seria simplificar e tornar mais transparente a cobrança
de tributos no território brasileiro”, tese que é totalmente refutada pelos
técnicos do Simplifica Já.
Segundo Alberto Macedo, Mestre e
Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela USP, Consultor
Técnico da ANAFISCO e Professor do Insper, integrante do comitê de criação da
proposta SIMPLIFICA JÁ, as reformas que levam em conta a unificação com o IBS
só aumentariam a complexidade atual da tributação brasileira. Os problemas da
tributação não têm a ver com a existência de mais de um tributo sobre o
consumo. Então, juntar esses tributos num só não quer dizer solucionar esses
problemas.
Além disso, a implementação de um IBS
transferiria carga tributária para o setor que mais emprega no país, o de
serviços, aumentaria a carga tributária e concentraria mais poder nas mãos da
União, deixando os Municípios, grandes prestadores de serviços públicos locais,
mais ainda “com o pires na mão”, prejudicando a população local. “Enquanto
isso, a proposta do SIMPLIFICA JÁ entrega os mesmos objetivos que as referidas
PECs pretendem entregar, mas de forma adequada, sendo muito mais realista,
atacando os verdadeiros problemas da tributação do consumo e da folha, não
aumentando a carga tributária, modernizando e automatizando a sistemática de
tributação, facilitando a vida do empresário e do cidadão, oferecendo assim
maior segurança jurídica”, conclui Macedo.
Quer saber mais sobre o SIMPLIFICA
JÁ? Então, entre aqui e confira os vídeos explicativos: AQUI.
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