Em tempos de isolamento social, live-commerce e outras ações
nas redes têm sido utilizados para aproximar o consumidor das marcas
A
pandemia do novo Coronavírus tem transformado a rotina e hábitos dos
brasileiros e obrigado as empresas a remodelar os negócios para atender um novo
consumidor: mais conectado, mais ativista e que valoriza mais experiência do
que produto. Neste cenário, um formato que tem se mostrado mais eficiente que o
e-commerce tradicional são as vendas por live, ou live-commerces.
Uma
mescla entre conteúdo, pessoalidade e vendas, esse formato consegue levar para
o e-commerce a humanização que se vê nas lojas físicas, segundo o Grupo
BITTENCOURT - consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão
de negócios.
“As
interações são reais, a construção de vínculo da marca com o consumidor é
espontânea e as vendas acontecem ali mesmo, durante a transmissão na mesma
plataforma. A marca pode oferecer um conteúdo especializado ou educativo, em
eventos abertos ou ainda consultorias 1 a 1. Num cenário em que as lojas
ficaram fechadas e agora com um consumidor mais reticente de circular, o
formato foi a solução para muitas empresas para manterem o relacionamento com
seus consumidores e claro, as vendas”, pontua Lyana Bittencourt, CEO do Grupo
BITTENCOURT.
O
perfil dos consumidores que compram por essa ferramenta é variado. Com os mais
diferentes usos que o live commerce oferece e a flexibilidade de adaptação da
plataforma para as diferentes indústrias, o público é bastante plural. “É claro
que há sempre um grupo de ‘early adopters’ que tendem a ser aqueles
consumidores mais digitalizados mas ao passo que as marcas comecem a se
apropriar da modalidade do live commerce a tendência é que o formato se
popularize nos mais diversos públicos. Inclusive B2B e até mesmo D2C - as
indústrias também têm se apropriado do formato ”, complementa a especialista.
PMEs
Os
pequenos e médios negócios também podem trabalhar a tecnologia para promover
sua marca, uma vez que não há limitação de porte ou segmento. Algumas
plataformas do mercado se integram aos e-commerces existentes e permitem até
mesmo a criação da loja online na própria plataforma, com um catálogo criado
pelo empreendedor. Então, ele pode convidar sua rede de relacionamento e sua
base de clientes e fazer lives com foco em entregar conteúdo relevante e vender
seus produtos para consumidores.
“O primeiro passo importante é ter uma audiência engajada. Não
adianta abrir a live e não ter ninguém assistindo. Então existe um trabalho
prévio de divulgação e engajamento que deve ser feito. Uma ação nas redes
sociais, publicações prévias que chamem o público para participar, entre
outros. Além disso, também é preciso considerar o imprevisível. Como é ao vivo,
algumas coisas podem acontecer como falha de conexão ou mesmo um produto que
não funciona bem no momento da venda. Você pode ser surpreendido por uma
demanda maior do que a que você estava esperando ou o contrário. O importante é
testar o modelo e ir ajustando conforme for ganhando experiência. Esse modelo é
possível, é viável e é bem aceito pelas pessoas”, finaliza a CEO do Grupo
BITTENCOURT.
Grupo BITTENCOURT
https://bittencourtconsultoria.com.br/
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