Entenda por que abraçar faz tão bem para a sua saúde.
Quando foi a última
vez que você abraçou alguém? Difícil lembrar, não é mesmo? Mesmo com a
vacinação em andamento, a baixa taxa de imunização e a presença de novas cepas
ainda impedem que este gesto seja possível, mesmo entre os já vacinados.
Para o brasileiro – um
povo afetuoso por natureza – a ausência do abraço impacta diretamente no dia a
dia de crianças, que esperam ansiosas para estar com seus avós, amigos ou mesmo
naquela espontânea reação ao festejar algo importante. Mas será que é possível
driblar a pandemia e retomar gestos tão brasileiros? A boa notícia é que sim e
a gente explica para você neste artigo.
Como o abraço faz
falta!
Além de nos aproximar
enquanto seres humanos, esse gesto vai muito além da
aproximação física e é responsável por uma série de benefícios para a nossa
saúde e especialmente para o nosso cérebro.
“Ainda não
podemos nos abraçar, mas vivemos na esperança de que isso aconteça em breve.
Neste momento, a dica é muito simples: vamos nos abraçar nas nossas pequenas
comunidades e famílias, fortalecer o nosso emocional para enfrentar tudo isso,
para manter acesa a chama da afetividade de que isso aconteça em maior escala
em breve”, explica a psicóloga Anizabella de Oliveira Soares – empresária
franqueada especialista em ginástica para o cérebro do Método Supera.
No Dia do
Abraço, 22 de maio, o Método Supera, com a ajuda da especialista Anizabella
preparou cinco benefícios do abraço para o cérebro, confira:
O que
acontece no cérebro quando ganhamos um abraço?
Uma
alegria momentânea, uma aprovação no vestibular ou até mesmo promoção no
trabalho: tudo é motivo para um abraço. São situações em que queremos expressar
nossa felicidade, ou a necessidade de conforto, segurança e apoio emocional. Ao
ganhar um abraço suprimos tudo isso. Mas como isso acontece no nosso
cérebro?
Essas
sensações acontecem porque o abraço libera inúmeras substâncias que contribuem
para nosso bem-estar. As quatro principais são:
A
ocitocina, também
conhecida como hormônio do amor, é responsável por trazer uma sensação de
bem-estar, contribuindo para a felicidade e afastando a tristeza. Além disso,
esse hormônio potencializa as relações afetivas e fortalece o vínculo de
proximidade entre as pessoas!
A endorfina, conhecida por suas propriedades analgésicas — razão pela qual sua nomeação, que deriva do grego, significa analgésico interno (endo + morfina) —, é o mesmo hormônio liberado quando praticamos exercícios físicos ou comemos chocolate. Promove bem-estar e atenuação das dores. A acupuntura e a amamentação estão entre as atividades que também estimulam a produção de endorfina.
A Serotonina tem relação com as funções ligadas ao sono, apetite, humor etc. Tem um papel importante no controle da função e movimentos do intestino.
E por último, a dopamina, um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central, modulando funções relacionadas ao aprendizado, sono e atenção.
Vale
lembrar que muitas pessoas sentem dificuldades para expressar emoções e
sentimentos verbalmente. É nessa hora que um abraço pode dizer tudo. Em 2011,
um estudo comprovou que as pessoas com dificuldade para se comunicar, ao
receberem um abraço, liberaram substâncias responsáveis por aliviar a tensão
6
benefícios do abraço para o cérebro
- Melhora o humor;
- Melhora a
memória;
- Melhora o
relacionamento com as pessoas;
- Aumento da
disposição física e mental;
- Diminui ansiedade
e tensão;
- Diminui pressão
arterial.
A
ocitocina também é responsável pela diminuição da pressão arterial, que por sua
vez reduz o risco de doenças cardíacas e ansiedade. Um estudo realizado pela
Universidade de Viena, na Áustria, ainda comprovou que, quando sincero, o
abraço pode diminuir a pressão arterial e aumentar sua memória.
Ainda
segundo especialistas, as pessoas que abraçam com mais frequência tendem a
apresentar menos sintomas de estresse emocional
“Considerando este contexto, sugiro criarmos
um momento do ‘auto abraço’ ou abraçar em casa todos que convivemos e colocar
isso na nossa rotina. Por exemplo após o jantar, ou almoço ou mesmo no café da
manhã. Antes da refeição, convide seu esposo (a), filhos (as) e todos que
residem em sua casa para um momento especial de ‘auto abraço’, um momento
diário e muito íntimo. Cada um se auto abraçando...tenham certeza de que será
um momento delicioso. Permitam levar essa experiência para também a sua família
mais próxima. É um pequeno gesto que favorece muito o resgate da afetividade
neste momento. A pandemia tem engessado muito tudo isso que está dentro de nós
e o abraço tem o um poder incrível que romperá essa barreira, nos fazendo mais
felizes”, concluiu.
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