Serviço é disponibilizado à
rede pública e privada, ajuda famílias com dificuldades de amamentação e bebês
em UTIs neonatal
Que o leite humano é a melhor forma de alimentar
um bebê, não resta mais dúvida: ele é o alimento mais completo nutricionalmente
e capaz de reforçar o sistema imunológico, prevenindo uma série de doenças no
bebê e na mãe que amamenta.
No início da amamentação as mulheres, assim como
seus bebês, estão se adaptando um ao outro e, ambos, a amamentar/se alimentar.
"É comum que a mulher tenha dúvidas relacionadas ao seu processo e, em
alguns casos, o bebê pode não pegar a mama adequadamente. Com isso, pode haver
ingurgitamento mamário e machucados nos mamilos da mãe", enumera a
enfermeira obstetra Cinthia Calsinski, da capital paulista. Quando a situação é
grave e não reversível para essas e outras dificuldades, os Bancos de Leite
Humanos são ótimas opções para buscar ajuda.
O Brasil possui a maior rede de Bancos de Leite
Humano do mundo e é reconhecido pela OMS por seus esforços em relação ao tema.
Os bancos de leite são iniciativas públicas ligadas a maternidades ou hospitais
infantis que promovem o aleitamento materno em ambiente hospitalar e
comunidade, assim como coletam, controlam a qualidade, pasteurizam e distribuem
esse leite.
"Qualquer família que tenha um problema
ligado à amamentação, pode receber apoio e orientação de um banco de leite. E
as mulheres com excesso de leite podem ser doadoras, ajudando a alimentar bebês
que estão em UTIs neonatal de hospitais vinculados ao banco de leite que
visitaram", diz Cinthia.
Em todo Brasil são mais de 200 bancos de leite
que seguem padrões rigorosos indicados pela Anvisa. "Qualquer mulher que
amamenta e que tem boas condições de saúde pode ser uma doadora de leite,
podendo fazer a retirada do alimento em seu domicílio", conta a enfermeira
obstetra.
O banco de leite realiza um processo de seleção e
classificação do leite recebido, avaliando se ele foi armazenado e transportado
corretamente, seu volume e sua quantidade de gordura. O leite materno também
passa por pasteurização e controle de qualidade para ser congelado, tendo
validade de seis meses.
Cinthia Calsinski - Enfermeira Obstetra • Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo • Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International
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