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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), cerca de 3,1 milhões de brasileiros perderam seus
empregos durante a pandemia, o que gerou um grande impacto econômico no país e
na vida de milhares de brasileiros que buscam uma opção para sair desse
contexto.
E sei que por conta disso, muitos estão em dúvida
sobre qual o melhor caminho para retomar uma vida profissional. Tentar uma nova
vaga de emprego e se recolocar no mercado ou abrir o próprio negócio? A verdade
é que cada pessoa tem um perfil e se descobrir é primordial para definir qual
lado de seguir.
Acredito que o primeiro passo é responder algumas
perguntas com máxima sinceridade para si mesmo: Estou feliz com a minha
carreira? O que me satisfaz ou me satisfaria profissionalmente? O que sei sobre
o que eu quero? Qual a minha melhor habilidade? Como quero estar daqui a um
ano? Sou um bom líder? Sou organizado o suficiente para lidar com um novo
negócio que será gerido exclusivamente por mim?
Essas questões por si só já devem nortear o caminho
a seguir, mas vale saber também que muitas vezes só descobrimos um determinado
talento quando colocamos a mão na massa, como foi o meu caso.
Eu comecei minha carreira como jogador de futebol,
na função de meio-campista e passei por clubes nacionais e internacionais e
acredito que a convivência no meio dos esportes foi primordial para o meu
sucesso de agora. Mas chegou um momento em que eu precisava programar meus
próximos passos. Continuar jogando futebol por mais 4 ou 5 anos e depois tentar
a carreira de treinador ou empresário de jogador ou recomeçar investir em outro
negócio e segmento?
A minha vantagem é que não precisei tomar essa
decisão durante uma pandemia, por isso, minha sugestão é que cada pessoa avalie
com muito cuidado o atual cenário. Tanto porque uma recolocação no mercado
atual não tem sido uma tarefa fácil, seja por acúmulos de exigências já que as
equipes estão reduzidas, quanto porque as empresas não estão conseguindo pagar
o valor necessário por conta de corte de custos, ou ainda porque abrir um novo
negócio exige dedicação, investimento e persistência.
Eu posso dizer, como ex-jogador de futebol, que não
me imaginava como CEO de uma rede de franquias, mas entendo que as minhas
qualidades como esportista me ajudaram muito a tocar e prosperar com a minha
empresa. Por isso, avalie quais são seus conjuntos de habilidades e
competências, os chamados soft skills, porque após quase 20 anos
no esporte, decidi investir no mercado de seguros e, de forma intuitiva ou não,
minha experiência de vida foi imprescindível para fazer da TSValle o que ela é
hoje.
Descobri um talento em vendas, que estava muito
atrelado a uma característica comum ao esportista: a capacidade de negociação e
comunicação. Afinal, sempre tive que explorar esse lado para negociar com
clubes, empresários, coachs e times em campo. E isso fez com que eu dobrasse os
resultados da corretora do meu sogro. Somei esse aspecto com a capacidade de
inovação para conquistar mais clientes e transformei a empresa em uma rede de
franquias que, atualmente, possui 36 franqueados em diferentes capitais do
Brasil.
Empreender não é uma tarefa fácil e precisa de
estratégia e liderança para alcançar bons resultados, mas se você se
identificou com esse perfil, trago boas notícias: apesar da pandemia, o mercado
de franquias se manteve em ascensão. Segundo o relatório do primeiro trimestre
da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor teve aumento de 5,2% no
faturamento dos últimos 12 meses, quando comparado com o mesmo período do ano
passado, tornando-se uma escolha para quem deseja contornar a situação causada pelo
coronavírus.
As nanofranquias têm sido uma ótima alternativa
para quem quer investir até R$9 mil parcelados, como no caso da TSValle,
franqueadora do segmento de seguros, consórcios e planos de saúde, em formato home office,
que não exige experiência anterior na profissão.
Além disso, investir em franquia pode ser mais
vantajoso do que abrir um negócio do zero. Isso porque, trata-se da aquisição
da unidade de uma marca já consolidada, além dos diversos suportes inerentes
como estratégias de marketing, treinamento para colaboradores e seleção de
fornecedores, por exemplo. Assim, esse pode ser a chance da transformação
bastante favorável, fazendo da pandemia uma nova oportunidade de carreira.
Bruno Bronetta - CEO da TSValle, A rede de franquia
que atualmente possui 36 franqueados distribuídos nos estados de São Paulo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Recife e Alagoas.
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