Outubro Rosa: diagnóstico precoce é o melhor caminho para cura e recuperação Crédito: Pixabay |
Além do autoexame, detecção da doença exige acompanhamento médico especializado e periódico
Para a engenheira química Claudia Giovanni Braga,
de 44 anos, o autoexame sempre foi suficiente. Com a crença de que, somente
após algum sintoma, seria necessário buscar ajuda profissional, Claudia
detectou um nódulo no seio após realizar exames de rotina fornecidos pela
empresa em que trabalha. “A mamografia não é algo que as mulheres querem fazer,
ir ao ginecologista não é um compromisso divertido. Eu achava desnecessário
fazer check up sem ter sinais de alguma doença ou problemas”,
explica.
De acordo com dados do Instituto Nacional de
Câncer, o número de casos estimados de câncer de mama feminina no Brasil em
2019 foi de 59.700. Com um número ainda elevado de casos, o diagnóstico precoce
segue como melhor caminho para a cura e recuperação das pacientes. De acordo
com a médica Aline Moraes, responsável pelo setor de Check Up
do Hospital Marcelino Champagnat, a descoberta tardia não é somente uma questão
de vida ou morte. “O diagnóstico precoce possibilita uma gama muito maior de
oportunidades de tratamento e formas menos agressivas, que vão comprometer
menos a qualidade de vida da mulher”, ressalta.
Claudia descobriu o nódulo ao passar pelo check up
do Hospital Marcelino Champagnat, serviço que oferece aos colaboradores de
empresas parceiras uma bateria de exames e consultas completa, ao longo de
aproximadamente seis horas de atendimento. “Todos os executivos da empresa
fazem o check up no Marcelino e, na minha vez, foi quando encontrei
o nódulo. Fiz a consulta com a ginecologista, realizei o exame de mamografia e,
vendo que não era suficiente para um diagnóstico completo, no mesmo dia já fiz
o ultrassom e fui encaminhada para a biópsia”, conta.
Para Aline, coordenadora do setor, o diferencial é
o acompanhamento do paciente, além da praticidade do modelo. “O fator agilidade
é muito considerado nesse serviço de check up, mas a nossa dinâmica de
continuidade e comparativo de exames a cada ano é essencial, já que nos
apresenta um cenário completo do paciente e suas mudanças, permitindo um
diagnóstico preciso e muito mais avançado”, explica.
No caso de Claudia, após a biópsia, que revelou um
nódulo ainda benigno, o acompanhamento segue sendo realizado a cada seis meses
para monitorar o caso. “Toda vez que eu vou repetir o exame, eu vivo tudo de
novo, sinto a mesma angústia da descoberta, mas isso tudo mudou minha visão
sobre a importância do check up. Depois da minha experiência,
eu virei uma defensora da mamografia e da saúde da mulher. Pedi para minha
empresa fazer uma campanha sobre isso e tirar alguns tabus que são comuns para
as mulheres e geram medo do exame. Sou uma defensora do preventivo”,
finaliza.
Hospital
Marcelino Champagnat
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