Pesquisa
realizada pela Salesforce com 20 mil pessoas em 10 países revela percepções
sobre o futuro do trabalho
A Salesforce, líder
global em CRM, realizou o estudo " Série Global Stakeholder - O Futuro do
Trabalho, Agora " com mais de 20
mil pessoas na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Índia,
Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Singapura. O levantamento, que teve 2 mil
entrevistados apenas no Brasil, traz dados relevantes sobre a percepção da
população em relação ao Futuro do Trabalho e os impactos da Covid-19 sobre as
relações entre os colaboradores e as empresas.
"A pandemia teve
um grande impacto no modelo de trabalho com o qual estávamos acostumados. Da
noite para o dia tivemos que migrar para o home office, o que trouxe à tona
muitas questões sobre o futuro do trabalho", comenta Fabio Costa,
Vice-presidente sênior general manager da Salesforce no Brasil. "A Série
Global Stakeholder traz reflexões importantes sobre a percepção dos brasileiros
em relação às mudanças nas dinâmicas de trabalho e mostra uma expectativa de
que as empresas como protagonistas para melhorar o mundo", completa Fabio
Costa.
Entre os entrevistados
no Brasil, 87% não percebem melhoras em relação às oportunidades de empregos,
75% acham que o desenvolvimento da força de trabalho deve ser uma prioridade
das empresas e 71% dizem que o trabalho remoto é viável apenas para uma parcela
da população. Abaixo destacamos os principais resultados da pesquisa no País.
Expectativa sobre as
empresas como agentes de mudança
Entre os entrevistados
no Brasil, 82% confiam nas empresas para construir um futuro melhor. E para 70%
deles, a diminuição das desigualdades globais deveria ser a grande prioridade
para as empresas. Esses números mostram a grande confiança dos brasileiros nas
empresas, principalmente se comparados aos dados relacionados ao setor público:
55% dizem não confiar nos governos para construir um futuro melhor.
Além disso, 76% dos
entrevistados dizem que é crucial que seu empregador retribua à comunidade e
66% acreditam que as empresas serão mais resilientes às crises ao sair da
pandemia.
"Os negócios
devem ser uma plataforma para mudança e isto é o que a sociedade espera. Além
de posicionar produtos e soluções, as marcas precisam engajar seus públicos
para apoiá-los neste momento e contar como impactam", destaca Fabio Costa.
A importância do
trabalho remoto
71% dos brasileiros
acreditam que o trabalho remoto é viável apenas para uma parcela da população,
mas 57% dos trabalhadores presenciais dizem que conseguiriam trabalhar
remotamente se sua empresa oferecesse uma tecnologia melhor. Já 52% dos
entrevistados dizem que trocariam de emprego se isso significasse que poderiam
trabalhar remotamente.
Esses dados mostram
que há interesse pelo trabalho remoto por parte dos colaboradores, mas isso
esbarra em alguns empecilhos, como a disponibilidade de tecnologia por parte
das empresas.
"A pandemia fez
com as empresas pelo mundo entendesse que o trabalho a distância é viável. O
desafio é manter equipes alinhadas por meio de processos e tecnologia para
colaborar com foco no cliente", destaca Fabio. "No ambiente híbrido,
com equipes no escritório e trabalhando remotamente, o foco é cuidar da saúde
dos colaboradores e clientes", completa o executivo. O Work.com traz
soluções para o retorno seguro aos escritórios.
Desenvolvimento da
força de trabalho deve ser prioridade das empresas
Para 89% dos
entrevistados o acesso às oportunidades de emprego não está melhorando e quase
um terço diz não ter as habilidades técnicas exigidas pelo mercado. De fato,
atualmente o Brasil tem mais de 13,1 milhões de
desempregados , segundo dados do
IBGE. Como resultado dessas percepções 57% dos brasileiros estão considerando
obter outra formação.
Nesse contexto, para
75% dos entrevistados o desenvolvimento da força de trabalho deve ser uma
prioridade das empresas e 77% deles dizem que a tecnologia deve desempenhar um
papel essencial nesse processo.
"A capacitação é
chave para o crescimento e superação. As empresas que enfrentaram melhor o
processo de isolamento social, prepararam suas equipes para lidar com um novo
contexto, ferramentas e processos digitais. Sem novas habilidades, não há
perspectiva positiva", diz Fabio.
Aprendizagem online
gera interesse no Brasil, porém há obstáculos
Entre os
entrevistados, 71% relataram estar mais interessados em aprendizado e
treinamento online desde o início do isolamento social. Mas esse tipo de ensino
esbarra em questões como o acesso à internet e a um computador, além da questão
financeira para arcar com os custos de um curso.
A pesquisa aponta que
84% dos brasileiros gostariam de ter acesso gratuito a plataformas de
capacitação, mas 50% se dizem nervosos demais para buscar o aprendizado online
neste momento, índice que aumenta para 55% entre pessoas de baixa renda. Já um
terço das pessoas ouvidas acredita que este modelo de aprendizagem é muito
difícil para elas.
"Muitas empresas
já têm adotado a capacitação online, especialmente as de tecnologia, que são as
que mais sofrem com a falta de profissionais treinados. A Salesforce, por
exemplo, disponibiliza gratuitamente o Trailhead, uma plataforma online que tem
como objetivo capacitar as pessoas para utilizar as soluções da empresa nas
diversas vagas disponíveis", comenta Fabio. "Ao preparem os cidadãos
para o mercado de trabalho, essas plataformas gratuitas ajudam a tornar o País
e sua indústria mais competitivos e qualificados", completa.
Habilidades exigidas
estão aumentando
Com a evolução
constante nos formatos de trabalho, as habilidades exigidas pelos empregadores
também estão mudando. Para os brasileiros, as habilidades mais importantes nos
próximos seis meses serão adaptabilidade e colaboração, ambas apontadas por 96%
dos entrevistados. Em seguida aparecem criatividade (95%) e habilidades
comerciais (93%).
Já quando perguntados
sobre as habilidades técnicas essenciais nos próximos seis meses, as respostas
foram: análise de dados (93%), codificação/desenvolvimento de aplicativos (92%)
e ciência de dados (91%).
"Neste esforço
contínuo para desenvolvimento profissional, é importante que soft skills como
adaptabilidade e colaboração tenham um papel relevante. Enquanto a tecnologia
pode nos ajudar a aprender novas habilidades, precisamos nos apoiar em soft
skills para crescer tanto no ambiente de trabalho digital quanto físico. Na
economia digital, os produtos que vendemos, as expectativas dos clientes e a
natureza do trabalho mudarão. Assim, nossa jornada para desenvolver soft skills
não tem fim", destaca Fabio sobre os dados da Série Global
Stakeholder - O Futuro do Trabalho, Agora.
Salesforce
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