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domingo, 24 de novembro de 2019

Prevenção de quedas da terceira idade


O aumento da população idosa é uma conquista, mas ao mesmo tempo, um desafio, já que o envelhecimento traz condições típicas dessa faixa etária, entre elas, a instabilidade postural. A ocorrência de quedas é comum, mas não é normal do envelhecimento.


Por definição a queda é “um evento não intencional que tem como resultado a mudança da posição do indivíduo para um nível mais baixo, em relação a sua posição inicial” (Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia, 1998).

“É importante prevenir as quedas, pois suas consequências podem ser graves” ressalta Flávia Dumangin, fisioterapeuta da Vivenda Quinta das Flores. Como fraturas ósseas (principalmente fêmur e punho), também traumas cranianos. Mesmo quando os ferimentos de uma queda são leves, as consequências psíquicas podem gerar medo, podendo levar o idoso a cair novamente. Desta forma o idoso diminuirá progressivamente sua mobilidade aumentando o risco de queda.
As consequências da queda podem levar a consequências funcionais e psicossociais. As funcionais são perda da independência e mudança de comportamento e as consequências psicossociais são medo, sensação de impotência, desgaste emocional, depressão, diminuição da autoestima, vergonha e menos otimismo em relação ao futuro.

A equipe multidisciplinar é capaz de promover a reabilitação e redução do risco de queda ao idoso. Profissionais envolvidos nesse processo são: médico, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e arquiteto gerontólogo.

Os fatores de risco para as quedas podem ser intrínsecos, medicamentosos ou extrínsecos. Os intrínsecos são: quando o problema é inerente à saúde do indivíduo. Já os fatores medicamentos estão ligados ao consumo que o indivíduo faz. Podendo estar correto ou errado. Os extrínsecos são: as condições que o indício está inserido, facilitando a queda.

De acordo com a fisioterapeuta, a maioria das quedas ocorre dentro do próprio ambiente doméstico, causadas pelos fatores extrínsecos, como: tapetes, piso escorregadio, uso inadequado de calçados, entre outros. Também alguns fatores intrínsecos e medicamentoso podem gerar quedas como: distúrbios do equilíbrio, fraqueza, alteração da marcha, entre outros.

Os profissionais envolvidos para adotar medidas preventivas no ambiente que o idoso está inserido é o fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e arquiteto gerontólogo. Muitas vezes eles trabalham quem conjunto de forma a tornar este ambiente mais seguro. Adotar medidas preventivas é a maneira mais eficaz de se promover a segurança do idoso.

Inicialmente é feita uma avaliação física destes idosos e uma análise de cada cômodo da casa, a fim de eliminar riscos potenciais acidentes. A cozinha e o banheiro são os ambientes mais perigosos. Embora as adaptações sejam necessárias, não devem descaracterizar o ambiente que o idosos tem apreço.

Exemplo de algumas medidas preventivas: 

        O piso da cozinha e banheiros deve ser antiderrapante; 

        Se possível deve-se colocar barras de segurança na parede do interior do box e ao lado do vaso sanitário;

        O vaso deve ter um suporte para aumento de altura;

        Fechaduras devem ser fáceis de manusear, trocando as que são redondas;

        Sofás, poltronas e cadeiras devem ser firmes com antebraços;

        Inserir uma grade lateral removível na lateral da cama; 

        Caso haja escadas inserir corrimão em ambos os lados.


“É importante procurar sempre profissionais capacitados para adequar o ambiente e deixá-lo seguro!” explica Flávia. Sempre garantir a prevenção do idoso para evitar um acidente. Existem muitas dicas e intervenções a serem feitas para que o dia a dia do idoso seja seguro, com autonomia, independência e qualidade de vida.





Vivenda Quinta das Flores

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