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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

88% das pessoas afirmam que o score pode ajudar no acesso ao crédito, revela pesquisa inédita da Serasa Experian




88% das pessoas afirmam que o score pode contribuir para o acesso ao crédito dos brasileiros. É o que mostra uma pesquisa inédita da Serasa Experian com mais de 1.500 consumidores de todo o país que já ouviram falar sobre o modelo estatístico, que auxilia na tomada de decisão para a concessão de crédito. O levantamento apontou ainda que 91,7% dos entrevistados têm a consciência que a educação financeira é um importante caminho para melhorar a pontuação.
“O score reflete o comportamento e hábitos da vida financeira da população, ou seja, quem tem uma boa pontuação é visto pelo mercado como um consumidor apto a receber melhores ofertas e condições na hora de fazer um financiamento. E o Cadastro Positivo deve intensificar esse processo. É importante que o score seja cada vez mais visto pelos brasileiros como uma ferramenta de empoderamento econômico”, diz o diretor de Analytics e cientista de dados da Serasa Experian, Julio Guedes.


Quais são os principais motivos para consultar o score

A pesquisa mostrou que 72,4% dos entrevistados que já verificaram seu score, a maioria (52,6%), costuma fazer a consulta pelo menos uma vez por mês. Os motivos mais citados são para acompanhar a pontuação ou por curiosidade, antes de realizar uma compra ou empréstimo e antes de solicitar um cartão de crédito. O quarto motivo (25,3%) da consulta é após o consumidor ter tido um crédito negado.


A região Nordeste foi a que mais apontou a dificuldade em obter crédito como motivo para consulta, com 27,6% das respostas. Na sequência aparecem as regiões Norte e Centro-oeste, com a opção sendo apontada por 26,2% dos entrevistados; Sul (24,0%) e Sudeste (23,7%). Nas outras opções apresentadas na questão, o destaque se dá entre os nordestinos, os que mais afirmam ter consultado o score antes de solicitar um cartão de crédito (32,7%), enquanto os demais ficaram abaixo da média nacional – Sul (19,5%), Sudeste (24,2%) e Norte e Centro-oeste (22,7%).

“Estamos percebendo que cada vez mais a consulta do score tem se tornado um hábito na vida dos brasileiros e isso é extremamente positivo, mas ainda precisamos aumentar essa prática principalmente dentro desta parcela que busca as informações depois de enfrentar um impedimento financeiro. Se o consumidor for buscar um crédito maior, como o financiamento de um imóvel ou carro, por exemplo, o mais saudável a se fazer é se preparar previamente, com planejamento financeiro para evitar o impedimento na solicitação ou inadimplência no futuro”, ressalta Guedes.

Dentro o percentual que afirmou pesquisar o score após ter o crédito negado, os motivos mais citados foram: dívidas pendentes (50%), o próprio score (48,6%) e renda (20,2%). Entre estes respondentes, apenas quem afirma que a negativação ocorreu por causa da renda tenta entender o motivo de não conseguir acessar o crédito. Essas pessoas procuram a empresa que consultou a pontuação ou a empresa que negou o crédito para solucionar a questão. Os demais dizem não procurar ninguém, na maioria das vezes.

São os homens os que mais afirmam que a negativa ocorreu por conta do score, motivo indicado por 55,7% dos respondentes. Já as mulheres acreditam que a principal razão são as dívidas pendentes (50,9%). Elas também sinalizam a renda mais do que eles – 21,1% ante 19,1% das respostas masculinas.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, evitar entender e solucionar o problema que causou a recusa por crédito não é a melhor atitude. Para ele, essa situação deveria ser encarada como alerta e oportunidade para o consumidor resolver sua situação financeira. “Aqueles que possuem dívidas negativadas, um dos motivos de grande impacto no score, podem aproveitar as recentes quedas nas taxas de juros, o momento propício de feirões de renegociação e até o décimo terceiro, se estiver no mercado de trabalho formal, para saldar as dívidas e consequentemente aumentar o score antes de buscar um novo crédito”, diz.

Para aqueles que apontaram a renda como motivo, o Cadastro Positivo representa um importante benefício, de acordo com o economista. “Isso porque este novo sistema permite ao mercado enxergar todo o histórico e o comprometimento da renda, então, no caso de um consumidor de baixa renda, mas que tem capacidade para assumir um novo empréstimo e mantém bons hábitos de pagamento, com o Cadastro Positivo, aumentam as chances de ele conseguir crédito”, afirma. Segundo estudo da Serasa Experian, o novo sistema pode incluir 22 milhões de brasileiros que hoje estão fora do mercado de crédito, apesar de possuírem histórico favorável de adimplência. 


Quase 94% dos entrevistados acreditam que o Cadastro Positivo irá aumentar o score

A pesquisa também questionou os participantes sobre o Cadastro Positivo. Aproximadamente 80% dos que afirmaram já ter consultado o score conhecem o sistema, sendo que 93,7% dizem acreditar que a pontuação será impactada positivamente pela inclusão das novas informações de adimplência. Apenas 2,7% não apostam no aumento da nota com o Cadastro Positivo, mesmo número de pessoas que dizem que a influência é indiferente – 0,9% responderam que não sabem.

“Os dados são a matéria-prima dos analistas, que agora poderão trabalhar com um cenário muito mais rico. Com muito mais informações disponíveis, os fatores que costumam ser considerados na formação do score ganham reforço, com variáveis que devem incluir os hábitos de pagamento dos clientes e outros detalhes como pontualidade, gastos mais frequentes, quanto da renda está comprometida, entre outras”, conclui Guedes.



Metodologia

A pesquisa nacional foi realizada em outubro de 2019 com 1.595 consumidores que já ouviram falar sobre o score de crédito.



 

Serasa Experian


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