Inchaço e
vermelhidão na gengiva é mais frequente do que se imagina e atinge um a cada dois
adultos
Conhecida como gengivite, a inflamação na gengiva é
uma doença que afeta as estruturas adjacentes aos dentes, sendo uma das
principais causas da perda dentária. Segundo a OMS (Organização Mundial da
Saúde), estima-se que 90% da população mundial tenha problemas com inflamação
na gengiva, geralmente ocasionados pela má escovação. Por isso, o Dr. Fábio
Bibancos – ortodontista e consultor da GUM, marca americana de cuidado bucal,
que chegou há pouco no Brasil – explica as causas e
consequências da doença, além de dar dicas para evitá-la.
“Um dos fatores responsáveis por essa inflamação é
a concentração de placa bacteriana que acontece quando restos de alimentos se
acumulam no dente, que por sua vez estão em contato com a gengiva”,
explica.
Além disso, a doença tem diferentes graus de
gravidade: o estágio inicial é a gengivite, na qual a inflamação atinge somente
a gengiva e o tratamento é simples. Nos quadros mais graves, a inflamação
alcança os tecidos ósseos, passando a ser chamada de periodontite, nesse
estágio o tratamento é a única opção para evitar a perda dentária.
Os sinais mais comuns para identificar uma
inflamação na gengiva são:
- Mucosas sensíveis e fortemente avermelhadas
Uma gengiva saudável tem uma cor mais próxima ao
rosa claro, quando notar a região em tons mais avermelhados, provavelmente, é o
início de uma inflamação.
- Sangramentos ao escovar os dentes ou passar o fio dental
Muita gente pensa que o sangramento acontece por
ter machucado a gengiva com a escova ou fio, mas geralmente ele ocorre como
sintoma da inflamação, sinalizando a necessidade de melhor higienização neste
local e passar em consulta com o dentista.
- Dentes frágeis e com pouca sustentação
Dentes saudáveis não tem nenhuma mobilidade, por
isso se algum dente apresentar possibilidade de movimento pode ser sinal de
periodontite. Isso acontece porque o osso que circunda o dente já foi
prejudicado.
- Mau hálito
Mau hálito também pode representar um indício
porque as bactérias acumuladas promovem mau odor.
Diante de qualquer desses sintomas é recomendado ir
a um periodontista, para um diagnóstico completo. “É um mal silencioso, por
isso a necessidade de estar sempre atento a saúde bucal”, alerta o Dr. Fábio
Bibancos.
Para evitar a doença, o ortodontista indica atenção
redobrada aos hábitos de higiene bucal, com escovação 3 vezes ao dia, uso do
fio dental diariamente ou palitos interdentais e enxaguante bucal.
Dr. Fabio
Bibancos – Consultor da GUM
instagram.com/fabiobibancos
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