Professor dá dicas de como começar 2020 sem
dívidas (Divulgação) |
O
número de famílias endividadas caiu no mês de outubro, mas o índice continua
alto. Projetar as despesas e diminuir gastos é o primeiro passo para ter um
2020 no azul
A
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da CNC –
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo –, mostrou que o
brasileiro passou mais um ano no aperto. Guardar dinheiro e realizar alguns
sonhos estão entre as principais promessas das pessoas, porém, por diversos
motivos, nem todos conseguem colocar este planejamento em prática.
Embora
tenha caído, o número de desempregados no país continua alto: 12,5 milhões de
pessoas, segundo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Vários
indivíduos optaram pelo trabalho informal para obter algum tipo de remuneração,
valor este que oscila bastante, afinal o rendimento varia de um mês para o
outro. Uma queixa que tem se tornado muito comum, são os salários baixos; para
recolocar-se no mercado de trabalho, muitos chefes de famílias têm preenchido
vagas que oferecem 30% a menos do salário anterior do profissional...E seja
qual for a situação, todos necessitarão de um reajuste orçamentário no lar”,
declara o Professor Carlos Afonso, que também é autor do livro Organize suas
finanças e saia do vermelho.
De
janeiro a setembro, o ano de 2019 registrou alta no número de endividados,
sequência que só foi quebrada apenas em outubro. Segundo a CNC, 64,7% do total
de famílias relatou ter dívidas – contra 65,1% no mês anterior. Contudo, este
percentual aumentou em relação a outubro de 2018, quando o índice foi de
60,7%.
Na
comparação mensal, houve aumento das famílias com dívidas ou contas em atraso
(24,9% contra 24,5%), e aquelas que declaram não ter condições de pagar as
contas ou dívidas atrasadas e que, portanto, permaneceram inadimplentes (10,1%
antes 9,6%). O cartão de crédito configurou como o principal tipo de dívida do
brasileiro, sendo apontado por 78,9% das famílias endividadas. Em seguida
aparecem os carnês (15,5%) e o financiamento de carro (9,5%).
Mediante
as circunstâncias, o Professor Carlos dá quatro dicas para terminar o ano sem
dívidas e começar 2020 com o pé direito. “É preciso que cada um reflita: o que foi feito
em prol da sua saúde financeira e da família? Se a pessoa trabalhou para
colocar as finanças em ordem, isso é bastante positivo. Mas, se nada foi feito,
vamos trabalhar para reverter essa situação”, aponta ele, que
compartilha:
Orçamento para os presentes
de Natal: estipule
um orçamento para os presentes de final de ano. Faça uma lista com os nomes
daqueles que receberão presentes ou lembrancinhas de Natal. Lembre-se que,
quanto antes você começar a comprar os presentes, mais tempo terá para
pesquisar preços e pechinchar. Além disso, recomenda-se não deixar para fazê-lo
na última hora.
Número de famílias endividadas caiu no mês de
outubro (Divulgação) |
Ainda,
dependendo da situação, vale uma decisão mais radical e optar por não comprar
presentes ou lembrancinhas, e deixar os agrados para o ano seguinte, com mais
alegria e sem preocupações com as contas.
O mundo não acabará em
31/12/2019: acredite,
após a meia noite do dia 31 de dezembro, teremos o dia 01 de janeiro, ou seja,
o mundo não acabará. Portanto, é certeza que você precisará de reservas para
pagar contas tradicionais de início de ano: IPVA, IPTU, material escolar e a
fatura do cartão de crédito com os gastos das férias. Dica: reserve uma parte
do 13º salário para fazer frente a essas despesas.
Ainda não está controlando
suas despesas? Se
você ainda não está fazendo o controle das suas despesas por meio de uma
planilha ou através de um aplicativo, saiba que você está incorrendo em pecado
mortal. Quem não sabe onde emprega o dinheiro, não tem a menor condição de
planejar o futuro. Colocar as contas em ordem e monitorá-las é o primeiro
passo.
Controle a compulsão por
gastar: precisamos
aprender a consumir somente aquilo que realmente é necessário para
sobrevivência. O consumo desenfreado e sem planejamento, além de ser um
problema para nossas finanças (pois normalmente ocorrem por impulso), também é
um problema para a natureza, uma vez que usamos mais e mais recursos. Consumo
consciente é a grande sacada. Todos ganham: nós e a natureza.
Sobre o Livro Organize suas
finanças e saia do vermelho
De
leitura fácil e rápida compreensão, o livro ‘Organize suas finanças e saia do
vermelho’ foi lançado em agosto de 2017, pelo especialista em finanças,
Professor Carlos Afonso, que é administrador, contabilista e sócio-diretor do
Grupo MCR.
O
autor traz conceitos fundamentais para uma boa educação financeira, a fim de
evitar que as pessoas adquiram o endividamento financeiro ou, se a dívida já
existe, desenvolve dicas de como sair dela. Além disso, a obra ensina o leitor
a pensar no futuro e, de maneira confortável, fazer o seu “pé de meia”.
‘Organize
suas finanças e saia do vermelho’ traz uma luz sobre esse importante assunto
que afeta a vida de qualquer pessoa, desde o nascimento até o último suspiro.
Relacionar-se bem com o dinheiro garante sustentabilidade financeira e uma vida
melhor, livre de privações. (http://www.livrosaiadovermelho.com.br/).
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