Transmitida
para humanos, se não tratada, a enfermidade pode matar em até 90% dos casos
Os números são
alarmantes. A leishmaniose afeta os animais e também coloca em risco a saúde
dos seres humanos, pois é uma zoonose que se não tratada pode levar a óbito em
90% dos casos. A doença parasitária é endêmica em 47 países e aproximadamente
200 milhões de pessoas correm o risco de serem infectadas. Estima-se que
anualmente surjam de 200 a 400 mil novos casos da doença no mundo e mais de 90%
das ocorrências incidem em apenas seis países, entre eles o Brasil.
Transmitida pelo
mosquito-palha fêmea infectado, também conhecido por flebótomos, em humanos a
doença acomete o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a
enfermidade pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre
fatal, se não for tratada.
Mas, por que tomar
cuidados com os cães? A resposta é simples: são eles os vetores da doença. É o
que explica a médica-veterinária da UCBVET Saúde Animal, Mariana Castro
Amâncio. “Os cachorros são reservatórios naturais do parasita, a Leishmania. Se o
mosquito picar o cão infectado com esses protozoários e, posteriormente picar o
homem, a doença pode ser transmitida para ele, bem como para outros cães ou
animais”, afirma.
A solução está na prevenção
A doença é de
notificação compulsória, ou seja, em caso de suspeitas de leishmaniose, a
ocorrência deve ser comunicada às autoridades sanitárias de forma imediata para
que sejam adotadas medidas de controle. Além disso, a médica-veterinária faz um
alerta.
“Quando a doença
acomete os cães, eles até podem ser tratados, porém é extremamente oneroso e
deve ser feito para o resto da vida do animal. Por isso, a prevenção é a melhor
forma. Caso contrário, para não propagar a doença em outros animais e seres
humanos, infelizmente, na maioria dos casos, é necessário fazer a eutanásia do
vetor”, ressalta.
Para evitar que o
pet seja um vetor da leishmaniose, o Durafect pode se tornar um aliado dos
tutores. O produto é uma pipeta antiparasitária para cães, com fórmula
exclusiva composta por três princípios ativos (imidacloprid, permetrina e
fluazurona), com ação repelente e inseticida contra o mosquito transmissor da
doença. “Além disso, o Durafect controla pulgas e carrapatos no ambiente, pois
interfere no ciclo reprodutivo desses parasitas e evita a contaminação”,
explica Mariana.
A aplicação do
produto é tópica e simples. Mariana orienta para que o tutor separe o pelo e
aplique o produto diretamente sobre a pele do animal ao nível do pescoço ou
entre os ombros, para evitar que seja lambido. “Em caso de animais com pelagem
abundante, o tutor deve retirar o pelo até visualizar a pele e verter todo o
conteúdo da pipeta no mesmo ponto, evitando molhar o pelo em excesso”,
ressalta.
O Durafect é
comercializado pela UCBVET Saúde Animal e está disponível em cinco versões:
para cães até 4kg – 1 pipeta de 0,67mL, de 4kg a 9kg – 1 pipeta de 1,5mL,
de 9kg a 24kg – 1 pipeta de 4,0mL; de 24kg a 40kg – 1 pipeta de 6,7mL e
cães de 40kg a 60kg – 1 pipeta de 10mL.

Nenhum comentário:
Postar um comentário