Entenda a diferença entre os tipos e saiba como
amenizar e até mesmo acabar com os sintomas da tensão pré-menstrual
É difícil encontrar uma mulher que nunca tenha
sentido algum desconforto ligado ao ciclo menstrual. Estima-se que até 90% das
brasileiras conviva mensalmente com pelo menos um dos sintomas físicos ou
emocionais da temida TPM, que pode trazer grande impacto na qualidade de vida
feminina. “A mulher deve atentar-se à intensidade e frequência desses sintomas.
Caso eles causem prejuízos à sua rotina, é importante consultar o
ginecologista”, afirma o ginecologista e obstetra Achilles Cruz.
Para quem acha que tensão pré-menstrual
é “frescura”, é importante saber que seus efeitos podem até trazer aumento das
faltas no trabalho. “Além de afetar a vida profissional, a TPM pode trazer
prejuízos nas relações sociais e familiares. Portanto, em alguns casos, os
sintomas não podem ser encarados como algo normal da natureza da mulher”,
pontua o médico. Segundo estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
a brasileira está entre as mais afetadas pela TPM no mundo. Por isso, é
importante saber quando buscar suporte do médico.
Fique por dentro dos tipos de TPM:
Sintomas pré-menstruais: existem cerca de 150 sintomas conhecidos, entre
físicos e emocionais, que podem acometer as mulheres durante o período
pré-menstrual. Até 90% das mulheres apresenta um ou mais desses sintomas
durante a segunda fase do ciclo menstrual. Os mais frequentes são: inchaço,
dores de cabeça, cólicas, acne, alteração do humor, irritação, depressão, choro
fácil, aumento do apetite, alterações de sono e diminuição do desejo sexual.
Síndrome pré-menstrual (SPM): a SPM atinge até 40% das mulheres e caracteriza-se
por reunir pelo menos um sintoma físico e um emocional com intensidade
suficiente para causar incômodo e interferência nas atividades diárias e nos
relacionamentos. Para caracterizar a SPM, os sintomas devem se repetir durante
dois ou mais ciclos consecutivos, uma ou duas semanas antes da menstruação, com
melhora ou desaparecimento após os primeiros dias de sangramento.
Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM): mais grave do que a SPM, atinge de 3 a 8% das
mulheres, sendo classificado na categoria dos transtornos depressivos. Nesses
casos, os sintomas são mais severos e de natureza psíquica, trazendo sofrimento
acentuado e impacto importante no desempenho das atividades do dia a dia da
mulher. O diagnóstico considera sintomas que incluem instabilidade emocional
significativa, irritação/raiva, ansiedade e humor depressivo.
A boa notícia é que existe tratamento e medidas
capazes de amenizar e, até mesmo, acabar com a TPM. “Os anticoncepcionais orais
são uma ótima opção. Eles ajudam a estabilizar as flutuações hormonais que
estão envolvidas no desencadeamento dos sintomas e ainda oferecem outros
benefícios, como a melhora da pele, diminuição do fluxo e cólicas menstruais.
Em alguns casos, o médico também poderá considerar pílulas administradas em regime
sem pausa, que oferecem maior estabilidade hormonal”, explica o ginecologista.
“Já quando o quadro é mais intenso, como no TDPM, também deve ser considerada a
combinação de medicamentos antidepressivos e o acompanhamento
multiprofissional”, completa o especialista.
No dia a dia, vale apostar em pequenas mudanças que
podem fazer toda a diferença na qualidade de vida. “Manter uma alimentação
saudável, com boa hidratação e uma rotina de exercícios físicos é essencial
para aliviar os sintomas pré-menstruais. Também recomenda-se evitar a ingestão
excessiva de gorduras, sal, açúcar, álcool e cafeína, que podem desencadear ou
agravar o quadro”, finaliza o ginecologista.
Serviço:
Não se esqueça de procurar o seu médico para
entender mais sobre o assunto e decidir, junto com ele, qual é o melhor
tratamento para o seu perfil. No site www.vamosdecidirjuntos.com.br é possível esclarecer suas dúvidas sobre contracepção e se preparar
para a consulta. E se quiser mais dicas para mandar a TPM para longe, acesse: vivasemtpm.com.br.
Libbs Farmacêutica
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