Campanha Dezembro Laranja alerta população
sobre doença que atinge mais de 165 mil brasileiros por ano; homens são mais
acometidos
Método utilizado em Medicina Nuclear detecta
lesões do melanoma antes das alterações anatômicas e permitem tratamento mais
eficaz
O
câncer de pele é responsável por 30% de todos os tumores malignos do Brasil e
acomete, em média, mais de 165 mil brasileiros todos os ano, de acordo com o
Instituto Nacional do Câncer (Inca). Se diagnosticado em estágios iniciais, o
câncer de pele tem 100% de cura, de acordo com dados do Hospital do Câncer de
Barretos.
Existem
três tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma
espinocelular e o melanoma, este último é o mais conhecido - e também o mais
perigoso - que representa 3% dos casos de tumores malignos, pois possui um alto
nível de mortalidade e provoca metástase. Nas mulheres, é mais frequente nos
membros inferiores. Já nos homens, a predominância é na região do tronco. No
Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das
enfermidades do aparelho circulatório.
A
Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases provocadas
pelo melanoma antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam
visíveis. É a Linfocintilografia com SPECT/CT e o PET/CT para Melanoma.
Linfocintilografia
com SPECT/CT
As
imagens tomográficas do linfonodo sentinela são captadas pelo equipamento
SPECT/CT (Cintilografia Tridimensional e Tomografia Computadorizada),
tecnologia de diagnóstico por imagem mais rápida, precisa e com menos radiação.
PET/CT
para Melanoma
Neste
exame, injeta-se um análogo da glicose na veia do paciente, que se concentra
nas lesões tumorais, localizando os focos de metástases. Uma análise do corpo
inteiro é realizada com alta precisão graças ao equipamento PET/CT (Tomografia
por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada), tecnologia de
diagnóstico por imagem mais sensível, que permite determinar o tratamento mais
adequado.
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