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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Brasileiro planeja as finanças na segunda-feira; ao longo da semana, o interesse se transforma em esquecimento


Levantamento conduzido pelo Konkero - maior portal comparador de produtos financeiros e finanças pessoais do Brasil - aponta que a preocupação do brasileiro com as finanças pessoais tem o ápice às segundas-feiras; ao longo da semana, o interesse cai. Os dados consolidados são do primeiro semestre de 2018; nos últimos 12 meses, a Konkero recebeu mais de 15 milhões de usuários, que representam 13% da internet nacional. O foco do portal é auxiliar a população de baixa renda a ter acesso a mais informações para tomar melhores decisões financeiras.   



A preocupação do brasileiro com as finanças pessoais tem data marcada. Às segundas-feiras, um número grande de pessoas, busca informações para poupar, negociar dívidas e formas alternativas de aumentar a renda; ao longo da semana, o interesse em aplicar o planejamento financeiro no cotidiano cai consideravelmente. De acordo com levantamento do Konkero, maior portal comparador de produtos financeiros e finanças pessoais do Brasil, enquanto a busca por informações associadas ao tema é de 17,7% no início da semana, na quinta-feira o número cai para 16,7%, na sexta-feira para 14,9%; no sábado e domingo, os acessos despencam para 7,8% e 7,6%, respectivamente – uma redução média de 57%. Nos feriados, os brasileiros mantêm comportamentos semelhantes ao dos finais de semana, com queda de acessos de 48%. Quando analisados os dias do mês, a primeira quinzena concentra 10% mais acessos do que a segunda quinzena. 

Com mais de 15 milhões de usuários – que representam 13% da internet do país –, a plataforma analisou os padrões de comportamento dos internautas ao longo do primeiro semestre de 2018.  Segundo Guilherme de Almeida Prado, fundador do portal, embora seja natural dar menor atenção às finanças nos dias de lazer é interessante analisar o padrão como um todo, no qual o interesse cai ao longo da semana e do mês. “O brasileiro começa com disposição para resolver ou melhorar as finanças pessoais, mas as demandas cotidianas vão minando essa disposição longo da semana e do mês. Esse comportamento é extremamente danoso, sobretudo para a baixa renda, pois mostra que o planejamento financeiro não está no topo da lista de itens importantes – quando deveria ser o contrário e estar no topo das prioridades”, afirma Prado.

Em relação ao comportamento de homens e mulheres o padrão é bem semelhante, com a segunda-feira sendo o dia mais acessado por ambos.  Um dado interessante é sobre a busca na internet do brasileiro em relação a produtos financeiros ao longo do ano.  O financiamento da casa própria, por exemplo, é muito procurado no início do ano e o interesse cai no decorrer dos meses, chegando a cair 50%. A busca por informações sobre como investir também apresenta comportamento semelhante com pico em janeiro e caindo 40% no decorrer do ano. Já “cartão de crédito” tem o comportamento inverso.

 Nos meses próximos ao Natal, a busca pelo produto na internet chega a crescer 30% em relação a janeiro e demais meses. Os dados são do Konkero e Google Trends.

Acelerado pela Artemisia, o Konkero é um negócio de impacto social e foi selecionado para o relatório PNUD-ONU de negócios inclusivos. Em seis anos de atuação, já auxiliou mais de 51 milhões de pessoas, tendo ajudado 4,6 milhões de brasileiros a negociar dívidas; 2 milhões a entender melhor o uso do cartão de crédito; 2,2 milhões aprenderam a preencher cheque; e mais de 600 mil a compararem taxas de financiamento de carro. “Atuamos com a premissa de que a população de baixa renda precisa de informações financeiras – de forma simples e de fácil acesso – para tomar melhores decisões. O planejamento financeiro é essencial para que esses brasileiros tenham acesso, por exemplo, a serviços públicos gratuitos como medicamentos e documentos. Muitos não sabem onde podem acessar políticas públicas e acabam pagando e onerando o orçamento familiar”, detalha Prado, citando o casamento como exemplo.

 “Tivemos um grande acesso quando produzimos um conteúdo explicando que é possível casar sem pagar os cerca de R$ 400 de cartório”, finaliza.





Konkero

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