Vivemos na era da informação
e, nesse contexto, as redes sociais assumiram um papel fundamental tanto na
vida pessoal quanto profissional. Inicialmente, elas eram usadas apenas nas
horas de folga, como forma de distração e entretenimento. Agora, estão cada vez
mais sofisticadas. Com a proliferação dessas mídias, pudemos notar uma
segmentação. Cada uma foi atraindo um determinado tipo de público e buscando se
aprimorar para crescer.
Essa nova forma de se
comunicar certamente trouxe muitos benefícios. Manter contato com pessoas que
se mudaram de cidade ou até mesmo de país ficou muito mais fácil. Ou então, com
aqueles antigos colegas de bairro ou colégio, que muitas vezes a correria não
nos permite mais estarmos tão próximos.
No entanto, é muito importante
que cada pessoa defina um objetivo para estar em uma ou em várias mídias
sociais. O meu objetivo é dar visibilidade ao meu trabalho? À minha família? A
uma ação social que desenvolvo? Você pode até ter mais de um motivo, mas é
preciso construir um perfil coerente com a sua meta central. É preciso ter um
propósito para estar ali, interagindo com determinadas pessoas.
Partindo desse pressuposto, é
necessário analisar qual imagem se está transmitindo. Ela é coerente com a
minha essência? Eu realmente sou o que estou postando? Outro ponto importante é
analisar quem estou seguindo e quem me segue. Essas pessoas são, de fato,
importantes para mim? Elas contribuem para o meu crescimento?
Infelizmente, por falta de
clareza nesse objetivo em atuar nas mídias sociais, muitas pessoas acabam se
perdendo. Algumas pecam pela ostentação excessiva, tentando transparecer uma
felicidade que não é real. Ninguém é feliz o tempo todo. Nesse sentido, é
preciso alertar inclusive para o perigo que isso representa. Muitas pessoas
acabam chamando a atenção de bandidos ao postar uma vida luxuosa na rede.
Além disso, há os que costumam
se envolver em polêmicas, levando os debates ao extremo. Obviamente, as redes
sociais oferecem um bom espaço para as pessoas se expressarem, mas é preciso
fazer isso com cuidado, sem ofender ninguém.
Existem ainda os que
compartilham tudo, sem analisar o impacto que as mensagens podem gerar. Em
tempos de proliferação de notícias falsas, as chamadas fake news, ter o seu
perfil aliado a essas práticas pode ser bastante comprometedor. Governos e
polícias do mundo todo estão em busca de formas de minimizar o efeito das
fofocas e mentiras nas redes.
Outro ponto que merece atenção
é o tempo que muitas pessoas acabam dedicando a essa atividade. Muitas passam
horas sendo bombardeadas por informações, adicionando, trocando likes,
compartilhando e bloqueando posts e pessoas. Acabam ficando próximas de quem
está fisicamente distante e longe de quem está por perto.
O que se pode observar é que,
como quase tudo, há sempre um lado positivo e um negativo. A grande questão
está na dosagem. Se algo será bom ou ruim, vai depender da forma como nós vamos
usar. Tudo na vida é um campo de frequência. O que eu quero atrair: torcida ou
crítica? As redes sociais são um caminho sem volta na comunicação moderna, mas
o bom uso só depende de nós.
Lucas Fonseca -
palestrante motivacional formado em administração de empresas com
especialização em coaching. Fundador do Instituto Lucas Fonseca o palestrante
criou a metodologia MAP - Mindset de Alta Permormance.
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