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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais - Especialista alerta para Hepatite C e doenças extra-hepáticas


No próximo sábado, dia 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

Entre as hepatites, a Hepatite C é considerada a mais perigosa e é a maior causa de cirrose, transplantes e câncer de fígado no mundo.

Ataca silenciosamente e 75% das pessoas desconhecem que convivem com a doença, especialmente as que têm mais de 40 anos.

O que poucos sabem ainda é que a doença pode desencadear disfunções que afetam uma série de outros órgãos ou tecidos. Exemplo disso é o desenvolvimento de Diabetes do tipo 2 e do Linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que se desenvolve nos linfonodos e está associado ao crescimento desordenado de células de defesa.



Assista ao Vídeo:




Confira abaixo alguns dados que chamam atenção para a importância das pessoas conhecerem mais sobre a Hepatite C:

·        Aproximadamente 700 mil pessoas convivem com o vírus HCV no Brasil e ainda não tem conhecimento da doença.
·        Hepatite C é uma doença silenciosa, porém até 70% dos pacientes podem apresentar alguma manifestação extra-hepática, principalmente a Diabetes tipo 2.
·        As manifestações extra-hepáticas podem levar ao diagnóstico da hepatite c, ainda subdiagnosticadas no Brasil em cerca de 85% dos casos.
·        Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer e transplante de fígado.
·        Pode agir em silêncio por décadas, manifestando apenas quando a doença já está em estágio avançado, com complicações como cirrose ou câncer de fígado.
·        Hepatite C é completamente curável. O tratamento é medicamentoso e dura apenas 12 semanas e com apenas um comprimido por dia.
·        O fato de 80% dos casos de a doença serem assintomáticos faz dela um sério problema de saúde pública, podendo levar décadas para dar sinais e, normalmente, quando se manifesta já apresenta um estágio avançado de comprometimento do fígado.
·        A detecção pode ocorrer por exame de sangue que pesquisa anticorpos contra o vírus da hepatite C, o anti-HCV, realizado em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) ou nas redes particulares.
·        Desde 2011, o tratamento se tornou mais curto, com menos efeitos adversos e muito mais efetivo (mais 90% de chances de cura).



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