As mudanças
emocionais pelas quais a mulher passa durante a gestação são muito variadas.
Mesmo modificações as mais comuns estão sempre ligadas à forma como a mulher
lida com as situações de forma geral. Nas emoções e no corpo, as mudanças
acontecem ao mesmo tempo. Portanto, as alterações emocionais têm correlação com
as físicas também, quando a mulher engravida e tem uma avalanche hormonal.
“Ela pode ficar
mais emocionada, mais sensível e ter até os sentidos mais aguçados pela própria
questão hormonal”, diz Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São
Luiz Itaim. “Em termos estatísticos, sabemos que pessoas que tiveram um quadro
de depressão na vida têm maiores chances de devolver um quadro de depressão
puerperal”, completa.
No início da
gravidez, as variações hormonais podem causar exacerbação emocional, alteração
de humor, de apetite e de sono. Assim, a mulher tende a ficar mais sensível ou
irritada. “É comum nesse momento existir um temor quanto a continuidade da
gravidez, pois é sabido que 30% das gestações não se desenvolvem por motivos
variados”, acrescenta Patrícia.
Preocupações
pela condição física do bebê, medo e insegurança também são muito comuns neste
período. Começam, também, os movimentos fetais, momento em que a mãe fica mais
voltada para o próprio corpo, criando uma relação mais íntima entre ela e o
bebê. Mais perto do momento do parto, ainda podem ocorrer a diminuição na
libido e as inseguranças relacionadas ao parto.
Há uma série de
questões que contribuem para as diferenças de intensidade, como fatores
socioeconômicos, as condições da gestação, relações conjugais ou afetivas, por
exemplo. Além disso, a experiência da primeira gestação pode ser uma preparação
para as seguintes.
Para lidar com
as mudanças, a especialista dá dicas de como proceder:
O que não fazer:
Não ignore que
uma gravidez provoca mudanças. É necessário reconhecer que acontecerá uma série
de modificações físicas e emocionais.
O que fazer:
Escolha um bom
médico e tenha uma relação de confiança com a equipe que fará o acompanhamento
durante o processo. Se informe quanto às mudanças gestacionais e divida com as
pessoas próximas. Encontre uma atividade física que favoreça a percepção das
mudanças corporais e cuide da preparação dos itens do bebê.
Respeite os
limites do seu corpo e não se sinta culpada por não conseguir exercer as mesmas
funções de antes. Troque experiências com outras mães e pessoas da família. Não
hesite em procurar apoio psicológico quando necessário, que ajudará a enfrentar
os desafios desse momento.
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