Hospital Leforte registra aumento de casos da
doença
que atinge principalmente crianças
Quem
mora em São Paulo está habituado a ter em um mesmo dia as quatro estações do
ano. Mas, com a chegada do inverno, o frio pode trazer as típicas doenças
respiratórias do período. Apesar de ser predominante no outono, a bronquiolite
pode ocorrer.
Com
sintomas parecidos com os de uma gripe, a doença se diferencia porque também
deixa o paciente cansado, além de provocar tosse seca, coriza, falta de ar e
febre. O que mais preocupa especialistas é que a bronquiolite pode atingir
desde os bebês com menos de 1 mês até crianças com 2 anos de idade e, se não
for bem tratada, a piora do quadro pode ter consequências mais graves.
“Nos
casos dos prematuros ou dos que têm doenças respiratórias, como bronquite e
asma, por exemplo, o caso precisa ser bem monitorado”, destaca a Dra. Talita
Rizzini, coordenadora da Pediatria da Unidade Liberdade do Hospital.
A
pediatra explica que a doença, que inflama os bronquíolos (a parte final da via
aérea), é causada em 80% pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que pertence
ao gênero Pneumovirus, um dos principais agentes de infecção aguda nas vias
respiratórias.
Em
geral, a bronquiolite tem duração de sete dias. Mas, como atinge as crianças, é
indicado que os pais levem os filhos para avaliação de um especialista, pois a
dúvida no diagnóstico prejudica os cuidados e pode fazer com que a doença se
transforme em outra mais grave, como a pneumonia.
Cuidados na rotina
Medidas
simples como lavar sempre as mãos, usar álcool em gel para desinfecção e evitar
o contato com indivíduos doentes reduzem as chances de contaminação pelo vírus
da bronquiolite. Buscar evitar ambientes fechados, exposição ao cigarro e
poluição em geral também são fatores importante para evitar a doença.
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