Ortopedista
e coordenador do Grupo de Coluna do Hospital Premium – BP Mirante orienta sobre
qual o sapato ideal para prevenir problemas lombares
Associado aos maus hábitos do cotidiano, como má postura, sedentarismo, o uso constante do salto alto pode ter consequência séria para a saúde: dor nas costas. Muitas vezes aquela dor localizada, depois de horas com esse tipo de sapato é o primeiro aviso de que algo não vai bem. “É muito comum recebermos mulheres com dores nas costas, após uma festa na qual elas usaram saltos altos”, afirma o ortopedista Pil Sun Choi, coordenador do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital BP Mirante.
O médico explica que a dor ocorre por que esse tipo de sapato desloca o centro de gravidade do corpo para frente, causando um desequilíbrio. Essa desproporção sobrecarrega as estruturas das vértebras causando uma curvatura excessiva da coluna para dentro, o que os médicos chamam de lordose lombar. Por isso, vale prestar atenção nas dicas abaixo.
Nem muito alto, nem muito baixo, saiba qual o melhor tipo de sapato para usar na ocasião.
O TAMANHO DO SALTO
O ortopedista explica que o salto ideal para o dia a dia, que prejudica menos à coluna, deve ter entre três e cinco centímetros. “Saltos maiores devem ser reservados aos eventos e, mesmo assim, a mulher deve estar preparada para ter dores nas costas e nos pés”, diz.
OS TIPOS DE SALTOS – VANTAGENS E DESVANTAGENS
SALTO AGULHA
Esse tipo de calçado é menos confortável, porém, podem ser usados por mulheres que já estão acostumadas e não têm problemas em se equilibrar nesse tipo de salto.
SALTO BICO FINO
Esse salto favorece a formação de joanete, espécie de calo que se forma no dedão do pé. No entanto, pode ser usado, com moderação.
SALTO QUADRADO
Por ser mais confortável e dar estabilidade, esse tipo de salto é menos prejudicial do que os citados acima.
ANABELA
Caso o calçado tenha 10 centímetros de salto, ele pode provocar dor na planta do pé. Isso acontecer por que, nesse caso, 90% do peso do corpo são transferidos para a parte anterior do pé, causando um desequilíbrio.
SAPATOS SEM SALTO
Não há problema em usar, de vez em quando, mas esse tipo de calçado também pode fazer mal. A falta de apoio pode gerar lesões por sobrecarregar outras partes do corpo.
PLATAFORMA
Esse é o salto alto mais recomendado pelos médicos, justamente pela estabilidade que ele dá a coluna. No entanto, vale ressaltar: a diferença ente a parte anterior e posterior do calçado não deve ultrapassar quatro centímetros.
VAI FICAR MUITO TEMPO EM PÉ?
O médico recomenda, nessa situação, alternar o apoio dos pés, isto é, manter um pé esticado e outro ligeiramente dobrado, ora no pé direito e ora no esquerdo. Esse hábito irá retificar a lordose lombar e diminuir a sobrecarga nas estruturas da coluna.
SOBRE O GRUPO DE CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DA COLUNA DO HOSPITAL BP MIRANTE (GCMIC)
Liderado pelo médico ortopedista Dr. Pil Sun Choi, o Grupo é referência nacional e internacional em cirurgia e técnicas minimamente invasivas e promove pesquisa e educação médica continuada de especialistas em coluna vertebral. O Grupo atua no hospital Premium da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o BP Mirante, e é composto pelos médicos Pil Sun Choi, Wilson Dratcu, Marcelo Perocco, David Del Curto, Pedro Pierro.
PRÓXIMO EVENTO CIENTÍFICO 12 e 13 de abril de 2018
VI COMINCO e XV SIMINCO – Congresso e Simpósio Internacional de Cirurgia e Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna Vertebral (evento científico com cirurgia ao vivo e palestras - 12 e 13 de Abril de 2018, no Hospital BP Mirante, São Paulo, Brasil)
O COMINCO, em sua VI edição, traz a atualização de temas importantes da especialidade, com discussão de casos, problemas, novidades e soluções práticas, juntamente com os mais notórios profissionais da área.
O SIMINCO, em sua XV edição, neste ano, além das cirurgias ao vivo, o Simpósio terá um formato dinâmico e mais interativo, ocasião em que a audiência poderá interagir com os apresentadores e debatedores no anfiteatro do próprio hospital, local do evento.
O evento apresentará técnicas novas minimamente invasivas, com foco em doenças degenerativas de coluna, além de debates e discussões de caso. Os procedimentos cirúrgicos serão ao vivo e contarão com a expertise dos mais renomados especialistas da área.
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