Qual é, onde está, como acessar?
O
pensador argentino José
Ingenieros conceitua melhor como o resultado natural da evolução
pessoal. A vida, segundo o autor, tende naturalmente a aperfeiçoar-se. Por
outro lado, a mediocridade poderia definir-se como ausência de características
pessoais que permitam distinguir o indivíduo em sua sociedade, pontua o autor.
Aristóteles
(384 a.C. – 322 a.C.) ensinava que a atividade é um movimento do ser até o seu
estado de perfeição, o que significa que existe em cada organismo uma tensão a
se realizar segundo leis próprias, passando da potência ao ato.
Nós
mulheres, inteligências borbulhantes, sentimos claramente essa tensão ao melhor
de nós, embora tantas vezes não saibamos como alcançar de modo concreto esse
melhor. Justo por esse motivo, precisamos saber quem somos, pois é impossível
buscar algo que não compreendemos: compreender, entender com inteligência,
conter, interpretar e conceber, são sinônimos. Quando sei quem sou é fácil
saber o que quero e então vou me organizando, ajustando os ambientes, buscando
ferramentas, construindo passo a passo um trabalho que me proporcione
satisfação.
Se
queremos fazer uma escolha superior devemos qualificar-nos seriamente,
definindo com clareza as nossas características pessoais, trata-se de fazer uma
pequena revolução interior, perguntar-se: quem sou? Qual é o meu melhor hoje?
Onde está? Como conquista-lo?
Para
algumas mulheres, o ideal pode ser uma vida como dona de casa e mãe de família,
nada tem de errado com isso. A liberdade de escolha é o grande presente que o
Século XXI nos traz.
Iniciamos
o Mês da Mulher dando passos decididos em direção à conquista do meu melhor!
Até
nosso próximo encontro!
Alice Schuch - pesquisadora e
autora do universo feminino
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