Veterinária da Riviera dos Cães sugere opções de cuidados para
evitar a síndrome
A ansiedade de separação é um problema muito comum que afeta a
maioria dos cães principalmente nas grandes cidades, onde eles passam a maior
parte do tempo sozinhos. Os primeiros sinais podem ser observados pelo próprio
comportamento do cachorro no momento em que está sozinho em casa, como por
exemplo, arranhar portas, mastigar a mobília da casa, defecar e urinar em
locais indesejados, não se alimentar por todo o período ou até se automutilar.
Segundo Flávia Engles, veterinária e proprietária da Riviera dos
Cães, além de observar os comportamentos destrutivos, é importante ficar atento
às atitudes de seu pet. Um exemplo disso é prestar atenção quando o pet fica
muito quieto quando está sozinho: “Se o proprietário chega em casa e parece que
nada de diferente ocorreu, nem sempre é assim, muitas vezes o cão passa o dia
inteiro deitado, sem fazer nada e olhando para a porta - esse pode ser um dos
sinais da ansiedade de separação. Nesses casos, pode valer a pena instalar
câmeras na residência para saber se realmente o cão fica bem quando está
sózinho”, sugere a profissional.
Para a
veterinária, ensinar o cão a tolerar a ausência do dono é uma boa saída contra
a síndrome. “O tutor pode sair primeiramente por 30 minutos e retornar, depois
por 10, depois por 25, por 15, para que o cachorro entenda que ele irá voltar.
Ao retornar não se deve saudar excessivamente o cão, pois esse comportamento só
estará reforçando negativamente o comportamento do animal. Outra orientação é
que enquanto o pet permanecer excitado o proprietário deve ignorá-lo, até que
ele se acalme e só nesse momento, saudá-lo. “Fazer festa” antes de sair ou ao
chegar em casa apenas faz com que o cachorro fique ainda mais ansioso”, destaca
a veterinária.
Já a
prática de atividade física, adestramento tanto em comandos de obediência
quanto na modificação dos momentos de partida e de chegada do dono é uma
excelente alternativa, porém o ideal é chamar um profissional
comportamentalista animal, para orientar o proprietário nessas mudanças, já que
o gatilho desse comportamento para cada cão pode ser diferente.
Há ainda as
creches e hotéis onde os cães podem frequentar diariamente e também pernoitar.
Esses espaços geralmente oferecem toda estrutura para o pet não se sentir sozinho.
Na Riviera dos cães, por exemplo, o animalzinho tem momentos de diversão e
socialização, além dos exercícios físicos, tudo para contribuir para uma vida
mais saudável e menos dependente. “Aqui dispomos de um ambiente que lembra um
jardim da infância e é saudável para os pets, além das brincadeiras,
disponibilizamos água filtrada, alimentação balanceada, massagens e banho a
seco diarios”, explica Flávia.
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