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sexta-feira, 23 de março de 2018

24 de março - Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Uma das 10 principais causas de morte no mundo, tuberculose atinge 80 mil brasileiros por ano



Causada por uma bactéria, a tuberculose é responsável, segundo a Organização Mundial de Saúde, por 1,7 milhão de mortes anuais. O Brasil ocupa o 20º lugar entre os 30 países com maior incidência. Associada com pobreza, superlotação e mais prevalente em casos de doenças crônicas como câncer e em portadores de HIV, pode ser prevenida e diagnosticada precocemente



Doença causada pela Mycobacterium tuberculosis, bactéria também conhecida como bacilo de Koch, a tuberculose é uma das dez principais causas de morte no mundo. Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas ficam doentes e 1,7 milhão morrem por ano, sendo que 95% dos óbitos são registrados em países de baixa e média renda. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) - www.who.int/mediacentre/factsheets/fs104/en/ -, entidade que, em comunicado oficial, afirma que almeja terminar com a epidemia de tuberculose até 2030.

Com o objetivo de contribuir com o propósito lançado pela OMS, o Lavoisier Laboratório e Imagem, tradição em medicina diagnóstica no Estado de São Paulo, alerta – em alusão ao 24 de março: Dia Mundial de Combate à Tuberculose - para as principais medidas que propiciam evitar ou diagnosticar precocemente os casos de tuberculose. Em suas unidades, o centro diagnóstico oferece os principais métodos de investigação da tuberculose, como exames de escarro e PCR.

Do total de casos mundiais de tuberculose, o continente americano responde por 268 mil registros, sendo que
84 mil deles ocorrem no Brasil, posicionando o país no 20º lugar entre os 30 países com maior carga em termos de números absolutos de tuberculose. "Além de diagnosticar a doença mais cedo, o que contribui para queda de mortalidade, é nossa missão orientar a população, principalmente os grupos de maior risco, sobre como prevenir a tuberculose", o médico patologista clínico do Lavoisier, Gustavo Campana, diretor médico de Análises Clínicas.

Segundo o especialista, a infecção pelo bacilo de Koch pode se manter dormente por anos, sem manifestar sintomas severos. Os principais sinais, que costumam se apresentar com a doença já presente, são
tosse frequente (muitas vezes com sangue), perda de peso, sudorese noturna e febre. "É fundamental que, principalmente os pacientes com baixa imunidade, consultem um especialista sobre a necessidade de exames", recomenda Gustavo. "Para esta população, a identificação de formas latentes da doença é de crucial importância na definição de medidas farmacológicas de prevenção. O PPD ou ensaios laboratoriais baseados na liberação de interferon Gama, dão ao médico a possibilidade de triar de forma adequada os pacientes que necessitam de tratamento da tuberculose latente", finaliza.

A transmissão de tuberculose se dá entre as pessoas por meio de gotículas no ar ou pela saliva (beijo e compartilhamento de objetos) e é bastante associada com pobreza, superlotação e, também, com doenças crônicas (como câncer) e portadores de HIV, que são imunosuprimidos (baixa imunidade). Em 2016, segundo a OMS,
4 entre 10 mortes por HIV foram decorrentes de tuberculose. A doença pode acometer todas as idades, mas dá um salto a partir dos 20 anos e o pico é entre os idosos, que têm menor imunidade.

Outro alerta da OMS é para a tuberculose multirresistente, que, segundo a entidade, é uma crise de saúde pública. Anualmente, são cerca
600 mil novos casos no mundo de resistêcia à rifampicina, o medicamento de primeira linha mais efetivo contra tuberculose. "O tratamento também pode ocorrer por meio de outros antibióticos. Como prevenção, há também a vacina, mas que não imuniza totalmente", acrescenta Gustavo Campana.

Por sua vez, nem tudo é notícia negativa. Globalmente, a incidência da doença está caindo em cerca de 2% ao ano. A meta agora é acelerar para um declínio anual de 4 a 5% para alcançar os objetivos traçados para 2030.






Lavoisier 
 www.lavoisier.com.br





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