quarta-feira, 26 de novembro de 2014

RISCO DE EBOLA ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA NA PROTEÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE A FIM DE EVITAR CONTAMINAÇÃO




Equipamento de proteção individual é obrigatório para que
a transmissão do vírus seja evitada


A letalidade do vírus Ebola tem chamado a atenção do mundo inteiro para a doença e os riscos a que comunidades inteiras estão expostas. As recentes notícias sobre profissionais de saúde e agentes comunitários envolvidos no atendimento aos pacientes infectados alertaram não apenas quanto à gravidade do vírus, como também quanto aos riscos do aumento da epidemia.

Diante do impacto global do vírus, agências governamentais divulgaram diretrizes referentes ao uso de vestuário adequado e à remoção de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos profissionais de saúde, a fim de evitar a contaminação durante o atendimento dos pacientes. Kits de paramentação (algumas vezes chamados kits Ebola) contendo barreiras de proteção como jalecos, aventais, toucas, óculos, máscaras N95 e luvas são indispensáveis para a proteção.

Rio Ebola

Segundo especialistas, o vírus Ebola surgiu em 1976 em dois surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, regiões próximas ao Rio Ebola. Por essa razão, pesquisadores acabaram batizando o vírus com o nome do rio.

Com cinco linhagens distintas – a mais letal, chamada Zaire, predominante na epidemia – o vírus apresenta uma taxa de mortalidade que varia entre 25% e 90%, dependendo da cepa. De acordo com os especialistas, morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus.

Desde março de 2014 a África Ocidental está no epicentro da epidemia e até outubro de 2014 quase cinco mil pessoas já haviam morrido em decorrência do Ebola. De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), grupo com maior experiência no tratamento de pacientes com a doença, a epidemia ainda está longe de ser controlada.

Recentemente, notícias divulgadas sobre a contaminação e morte de enfermeiros e profissionais diretamente ligados ao atendimento de pacientes infectados pelo vírus alardeou a questão da importância da proteção durante o contato com os doentes.

De acordo com o Dr. Caio Rosenthal, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo, a utilização de paramentação adequada e a correta remoção dos equipamentos de proteção individual a fim de evitar o contato com os fluídos corporais é fundamental para impedir o contágio. “É necessário manter uma disciplina rigorosa, utilizando todos os itens específicos para o manejo tanto no momento pré, como no pós-atendimento”.
Com período de transmissão que varia entre 2 a 21 dias, tendo como média entre cinco e sete dias, os fluídos corporais são a principal via de infecção do vírus. “Alimentos, água ou ar não ocasionam o contágio. Mas fluidos corporais como sangue ou secreções de um paciente contaminado provocam a transmissão. Daí a importância do correto atendimento e contato dos profissionais para evitar a proliferação do vírus, já que o contato direto com os doentes sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção pode aumentar os riscos de contágio”, explica o Dr. Rosenthal.
Barreira de Proteção
O vírus Ebola (EBOV) é classificado pela Organização Mundial de Saúde como um patógeno do grupo de risco 4, exigindo precauções de contenção - nível de biossegurança 4 - a fim de ser isolado. Não existe no momento um método aprovado para avaliação da eficácia da barreira oferecida pelo equipamento de proteção individual contra o vírus Ebola; no entanto, existem vários métodos padronizados para avaliar a eficácia da barreira do EPI contra organismos patogênicos infecciosos, tais como bactérias e vírus. Dentre tais métodos, dois amplamente aceitos pela indústria como sendo capazes de avaliar a eficácia do EPI com patógenos transmitidos através de fluidos corporais são o ASTM 1671 e o ISO 16604, comumente chamados de testes de penetração viral.
Como o manejo dos pacientes é fundamental durante o atendimento, as luvas utilizadas merecem atenção especial. Qualidade e durabilidade são fundamentais para garantir a proteção. "A Ansell realiza constantes testes virais em luvas cirúrgicas, de acordo com a norma ASTM 1671", diz Adriana Sena-Tramel, Gerente de Marketing da Ansell. "Acreditamos ser imprescindível que as luvas possuam atributos que assegurem uma proteção extra".
A Divisão Médica da Ansell lançou recentemente no Brasil a linha premium de luvas cirúrgicas ergonômicas Encore®. A linha é composta pelas versões Encore Texturizada, Encore Ortopédica e Encore Ultra Fina. Todos os modelos foram projetados visando proporcionar destreza, conforto e máxima proteção para cirurgias gerais e ortopédicas bem como para procedimentos que exijam alta sensibilidade tátil.
“A maior inovação da linha Encore é a SureFit Technology™, uma tecnologia de ponta que evita que os punhos enrolem durante os procedimentos”, salienta Adriana. “A tecnologia SureFit™ aliada ao punho mais longo fornece proteção extra aos profissionais durante os procedimentos e evita o contato com sangue e outros fluidos corpóreos”.
Outra grande vantagem da linha Encore é a facilidade de calçamento mesmo com as mãos levemente úmidas, graças à adição de uma camada interna de polímero. Tais características foram concebidas para proporcionar maior conforto e segurança para os profissionais em situações de alto risco.

Fontes:


Dr. Caio Rosenthal
Médico Infectologista

CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS. Ebola (Doença do Vírus Ebola). Atlanta, EUA, 21 de outubro de 2014. Disponível em:<http://www.cdc.gov/vhf/ebola/index.html> Acesso em: 22 de outubro de 2014.

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