Crianças devem ter supervisão de adultos e
responsáveis em locais com água (Marcelo Matusiak)
Queimaduras,
engasgamento, afogamento e cortes são situações que deixam os pais e
responsáveis pelas crianças preocupados em como proceder para oferecer os
primeiros socorros. De acordo com o médico da Sociedade de Pediatria do Rio
Grande do Sul (SPRS), Danilo Blank, há casos em que é preciso avaliar a
gravidade e extensão antes de levar para o atendimento médico.
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Na maioria das vezes, os cortes não exigem atendimento médico e, assim como as
queimaduras, é preciso observar a profundidade e a proporção da área afetada.
Cortes pequenos, de um ou 1,5 centímetro geralmente não são graves. Mas, quando
a ferida tem abertura suficiente para enxergar o tecido abaixo da pele, é
preciso estancar o sangramento, fazer pressão com um tecido estéril, em casos
mais graves, buscar auxílio médico – explica Blank.
Com
relação às queimaduras, o tipo que mais preocupa é o de segundo grau, que causa
bolha. De acordo com o pediatra, é preciso manter o local higienizado e cuidar
para não romper as bolhas.
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Se for uma área relativamente pequena, pode deixar em observação e tratar
possíveis dores com analgésicos. É importante lembrar que a limpeza deve ser
feita apenas com água corrente, em temperatura ambiente, e não investir em
receitas caseiras. A pele deve respirar – complementa o médico.
Quanto
ao engasgamento com alimentos ou pequenos objetos, Danilo Blank explica que o
próprio reflexo da tosse é capaz de expelir o objeto. O importante, nestes
casos, é prevenir os episódios, não oferecendo, para crianças de até três anos,
alimentos sólidos ou grãos que oferecem algum risco.
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Se a criança estiver respirando bem, entre os intervalos da tosse, é melhor não
realizar nenhuma manobra, mas se o objeto ou alimento começar a prejudicar a
criança, inclusive deixando-a roxa, é preciso levá-la ao pronto atendimento o
mais rápido possível – finaliza o pediatra.
Com
a chegada das altas temperaturas, também aumentam as preocupações com afogamentos.
Neste caso, é preciso, também, investir na prevenção, não deixando a criança
sem supervisão próximo a piscinas, banheiras ou na praia. A recomendação, de
acordo com Blank, quando estiverem na água, é utilizar os coletes que ficam
presos no corpo.
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