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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Poupatempo alerta para os cuidados com os documentos na folia


Só em janeiro deste ano, foram 327,8 mil pedidos de segunda via de RG


O Poupatempo alerta os foliões para os cuidados que devem ser tomados com os documentos durante o Carnaval. Nessa época do ano, cresce o índice de casos de perda, furto ou roubo de documentos. Na euforia da festa, muitas pessoas relaxam nos cuidados e depois precisam correr atrás de segundas vias de documentos. 

Em março do ano passado, por exemplo, o número de pedidos de segundas vias de Carteira de Identidade foi de mais de 325 mil, acima da média mensal do ano, que foi de 291,2 mil. Durante todo o ano de 2018, o total de segundas vidas de RG em todos os 73 postos Poupatempo foi de mais de 3,4 milhões. Só em janeiro deste ano foram solicitadas 327,8 mil segundas vias do RG nos 73 postos Poupatempo. A taxa para a emissão de segunda via da Carteira de Identidade é de R$ 39,80.


Expediente no Carnaval

Todas as unidades do Poupatempo no Estado de São Paulo estarão fechadas nos dias 4 e 5 de março, segunda e terça-feira de Carnaval. O atendimento será retomado na Quarta-feira de Cinzas, 6 de março, às 12h, conforme o decreto estadual 64.112/2019. A partir de quinta-feira, dia 7, as unidades retomam seus horários habituais, que podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br.

O Poupatempo destaca que atende com horários agendados, para garantir maior conforto e evitar filas. Alguns serviços podem ser resolvidos na internet ou nos totens de autoatendimento. Os totens localizados fora do Poupatempo estarão disponíveis durante todo o feriado. O agendamento pode ser feito pela internet, no portal www.poupatempo.sp.gov.br, no aplicativo SP Serviços ou nos totens de autoatendimento. Outra alternativa é o atendente virtual Poupinha, disponível no site do Poupatempo (no canto inferior direito da tela).




Como agendar horário para ir ao Poupatempo

Para marcar dia e horário para ser atendido, além de consultar informações, endereços e horários de funcionamento dos postos, acesse os seguintes canais de atendimento: 

Portal na internet: www.poupatempo.sp.gov.br;

Poupinha: assistente virtual disponível no canto inferior direito da tela do portal do Poupatempo;

Aplicativo no celular: SP Serviços.





Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, sob a coordenação da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo.  Iniciado em 1997, tem 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel que atende a áreas do entorno da Grande São Paulo.  Desde a implantação do primeiro posto, o Poupatempo Sé, o Programa Poupatempo já prestou mais de 600 milhões de atendimentos. A última pesquisa de avaliação da satisfação dos usuários apontou 98,3% de ótimo e bom.  Em 2018, o Poupatempo foi eleito pelo quarto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha.



Yoctoo realiza pesquisa exclusiva para entender quais os desafios nas carreiras das mulheres em tecnologia



Preconceito de gênero é percebido por 82,8% das entrevistadas 


O mercado de trabalho, pouco a pouco, está se transformando para alcançar a igualdade de gênero. No entanto, ainda estamos muito longe de encontrar a equidade, principalmente na área de tecnologia. A fim de entender os principais desafios enfrentados pelas mulheres que atuam na área, a Yoctoo, consultoria de recrutamento especializada na seleção de profissionais de TI e digital, realizou uma pesquisa qualitativa em sua base de candidatas. O levantamento feito pela empresa ouviu as dificuldades e os anseios enfrentados por elas.

De acordo com a pesquisa, 82,8% das mulheres entrevistadas relata já ter vivido, ou ainda vivenciar, preconceito de gênero dentro do seu ambiente de trabalho. Já no ambiente escolar, seja universidade ou cursos de tecnologia, 61,8% das respondentes afirmam ter vivido ou vivenciar preconceito de gênero. “É um cenário preocupante, que mostra o quanto ainda estamos longe de tornar a área de tecnologia um ambiente igualitário, afirma Paulo Exel, diretor da Yoctoo.

Entre as entrevistadas, 91% afirma que ainda existe preconceito dentro das empresas e que elas ainda estão engatinhando no quesito implementação de políticas de diversidade e inclusão dentro de suas estruturas. Outras 72%, afirmam que o ambiente familiar não costuma incentivar meninas a gostarem de brincadeiras ou mesmo carreiras ligadas à tecnologia. “Isso ajuda a explicar o motivo de ainda vermos poucas mulheres em cursos relacionados à tecnologia ou interessadas em seguir carreira na área”, comenta. Cerca de 64% das entrevistadas acreditam que ainda é muito baixo o número de mulheres ligadas à tecnologia que servem de inspiração e espelho para as novas gerações.

Quando perguntadas sobre as dificuldades que enfrentam enquanto mulheres atuantes na área, 42% das participantes afirmam que o maior desafio é ter de provar a todo o tempo que são competentes tecnicamente. Em seguida, contabilizando 40% das respostas, aparece o fato de não serem respeitadas e reconhecida por pares, superiores e subordinados do gênero masculino e até por outras mulheres. Felizmente, essa pesquisa também sinalizou que 71% das entrevistadas acreditam que os ambientes empresarias estão amadurecendo e se transformando para tornar a área de tecnologia mais inclusiva para as mulheres. No entanto, elas ainda enxergam essa mudança como algo lento e gradual.

Questionadas sobre o que é mais urgente ser feito para que mais mulheres atuem na área de tecnologia, as opiniões são diversas. Mais de 36% acredita que precisamos incentivar desde a infância o interesse das meninas pela tecnologia, 18% defende a equiparação salarial em todos os níveis, 13% aposta na transformação do machismo estrutural na sociedade, 12% gostaria que fossem promovidos mais debates nas escolas/universidades sobre esse tema. Já 8% argumenta que é urgente a criação de políticas empresariais de diversidade e apenas 3% concordam que deveriam ser criadas políticas de cota para mulheres em cursos de tecnologia. As demais divergem sobre as abordagens e os próximos passos.

A diversidade e inclusão de mulheres, para a Yoctoo, vai muito além do combate ao machismo na sociedade. Trata-se de trazer visões diferentes e abrangentes para o desenvolvimento do mercado de TI. “Cada vez mais, vemos executivos com olhares atentos para suas equipes de TI, que são majoritariamente masculinas. A diversidade de gênero é benéfica para o ambiente, não só por agregar em termos de pontos de vistas diferentes, mas também pelos frutos que se têm ao poder contar com novas abordagens e experiências”, acredita.

De acordo com Exel, quanto maior a diversidade de uma equipe, melhores são as discussões e a assertividade das entregas. “Nunca se colocou tanto em evidência a importância da ‘experiência do usuário’ e isso, consequentemente, ressalta a importância de termos cada vez mais equipes diversas, uma vez que é função dos criadores/implementadores das tecnologias compreender como é estar na pele de seus usuários, que na maior parte das vezes, transitam em ambos os gêneros (homem e mulher)”. A questão da diversidade de gênero e, de tantos outros aspectos, como idade, etnia, formações, não só é uma questão competitiva, mas também necessária para a sustentabilidade das marcas num novo contexto de mundo.






Paulo Exel - diretor de operação da Yoctoo, formado em Administração de Empresas, possui MBA executivo em Gestão de Negócios e tem certificação em coaching. Exel tem mais de 10 anos de experiência no recrutamento especializado nas áreas de Tecnologia, Digital e Vendas.


Yoctoo



536 mulheres foram agredidas a cada hora no Brasil em 2018, diz estudo


Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que mais de 16 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no período


Pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha aponta que mais de 16 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência ao longo de 2018. Segundo as projeções realizadas a partir do levantamento, 536 mulheres foram agredidas fisicamente a cada hora no Brasil com socos, empurrões ou chutes. No caso dos espancamentos o número também é estarrecedor: 177 mulheres são vítimas desse tipo de agressão a cada hora no país. Os resultados obtidos foram muito semelhantes ao de outro levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança, realizado em 2017. 

“Os dados indicam que o volume de mulheres vítimas de violência todos os dias é altíssimo, e que mais da metade não busca nenhum tipo de ajuda, nem do poder público, nem da família e dos amigos”, afirma a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno.

As entrevistas foram realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro, em 130 municípios de pequeno, médio e grande porte do País. No total, o Datafolha ouviu 2084 pessoas, entre homens e mulheres, com questões sobre percepção da violência. A amostra total de mulheres foi de 1.092 entrevistas, sendo que destas 897 aceitaram responder o módulo específico de autopreenchimento, com questões sobre vitimização aplicadas somente às mulheres. As entrevistadas que aceitaram participar deste módulo responderam sozinhas as questões diretamente no tablete, após orientação do pesquisador.

Das mulheres ouvidas pelo instituto de pesquisa, 27,35% relataram ter sofrido algum tipo de violência ou agressão em 2018, o equivalente a 16 milhões de brasileiras nas estimativas mais tímidas traçadas. Na sequência, as entrevistadas citaram casos de insulto, humilhação e xingamento (ofensas pessoais), com 21,84%, ameaça de apanhar, empurrar ou chutar, 9,53%, e amedrontamento ou perseguição, com 9,08%.

A grande maioria das mulheres, 76,4%, apontou que os casos de violência foram cometidos por conhecidos, entre eles cônjuge/companheiro/namorado (23,9%), ex-cônjuge/ex-companheiro/ex-namorado (15,2%), irmão/irmã (4,9%), amigo/amiga (6,3%) e pai/mãe (7,2%), entre outros.

Do total de mulheres entrevistadas, mais da metade, 52%, declarou que não procurou ajuda após as agressões; apenas 15% falaram sobre o assunto com a família, e 10% dos familiares; 10% fizeram denúncia em uma delegacia da mulher, e 8% em delegacias comuns; 8% procuraram a igreja, e 5% ligaram para o 190 da Polícia Militar.


Assédio

A pesquisa também mediu o grau de assédio às mulheres no decorrer de 2018. Entre as entrevistadas que se dispuseram a responder o questionário até o final, 37% disseram ter sofrido algum tipo de assédio no período. Desse total, 32% receberam cantadas ou comentários desrespeitosos quando andavam na rua; 11,46% receberam cantadas ou comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho; 7,78% foram assediadas fisicamente em transporte público como no ônibus, metrô, van, táxi, etc.

Às vésperas do Carnaval, chamam a atenção os dados sobre assédio na balada. A pesquisa apontou que 6,24% das mulheres ouvidas foram abordadas de maneira agressiva durante uma balada, uma festa - isto é, alguém tocou o seu corpo. Outras 5.02% foram agarradas ou beijadas sem consentimento, ou seja, à força, e 3,34% relataram tentativas de abuso por estarem embriagadas.

Os números indicam que o grupo mais vulnerável está entre os 16 e 24 anos, onde 66% das mulheres nesta faixa etária relatou ter sofrido algum tipo de assédio; na faixa dos 25 aos 34 anos, esse índice cai para 54%, e dos 35 aos 44 anos, para 33%.





Sobre o FBSP

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública foi constituído em março de 2006 como uma organização não-governamental, apartidária e sem fins lucrativos, cujo objetivo é construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área de atividade policial e na gestão de segurança pública em todo o País. Composto por profissionais de diversos segmentos (policiais, peritos, guardas municipais, operadores do sistema de justiça criminal, pesquisadores acadêmicos e representantes da sociedade civil), o FBSP tem por foco o aprimoramento técnico da atividade policial e da governança democrática da segurança pública. O FBSP faz uma aposta radical na transparência e na aproximação entre segmentos enquanto ferramentas de prestação de contas e de modernização da segurança pública.


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