Pesquisar no Blog

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

CRESCE O NÚMERO DE MENINAS INFECTADAS COM CLAMÍDIA E AUMENTAM CAUSAS DA INFERTILIDADE





Segundo médico especialista em reprodução humana, João Sabino da Cunha Filho, 1 em cada 10 adolescentes tem Clamídia no Brasil. Essa infecção já é a segunda maior causa de infertilidade feminina.

Pode parecer cedo para pensar nisso, mas jovens e adolescentes que um dia pensam na maternidade devem tomar cuidado hoje para não ter surpresas negativas no futuro. O alerta é do médico e especialista em reprodução humana, João Sabino da Cunha Filho, sobre o crescimento de meninas infectadas pela clamídia - bactéria intra-celular de transmissão sexual, que pode causar infertilidade no futuro. De acordo com ele, 1 em cada 10 meninas tem Clamídia no Brasil.
As estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que quase 2 milhões de pessoas no Brasil são infectadas por Clamídia por ano. A faixa predominante é entre os 15 e 19 anos. A infecção preocupa pela alta prevalência, transmissão sexual, faixa etária, associada à dor pélvica crônica e infertilidade. Além disso, mais de 70% dos casos serão assintomáticos - só saberão quando forem buscar ajuda para engravidar ou na investigação da dor pélvica, pois 80% das mulheres e 50% dos homens não apresentam sintomas. "Mais um agravante: quem tem Clamídia tem risco aumentado para outras DSTs como AIDS", alerta.
De acordo com o especialista, quando descoberta durante a gestação, a clamídia pode colocar em risco à saúde da criança. "A mulher infectada pela Chlamyda trachomatis durante a gestação está mais sujeita a partos prematuros e a abortos. Nos casos de transmissão vertical, na hora do parto, o recém-nascido corre o risco de desenvolver um tipo de conjuntivite e pneumonia", afirma.
Diagnóstico e prevenção
É possível fazer um diagnóstico da doença através de exame específico, mas o mais fácil é realizar por um exame de sangue. A boa notícia é que existe tratamento com antibióticos, mas as consequências a longo prazo, como dor crônica na pelve ou infertilidade são mais difíceis de manejar. "Às vezes a Clamídia causa obstrução nas trompas e o tratamento é só com Fertilização in vitro", informa. Das causas de infertilidade feminina é a segunda (20%). Só perde para endometriose.
Não há vacina contra a Clamídia. A prevenção é sexo seguro, com uso de preservativos e consultas regulares ao ginecologista.

Como prevenir afogamentos em piscinas?






As férias estão chegando e junto com ela sua série de risco que na maioria das vezes podem ser evitados. Para quem acha que afogamento ocorre apenas nas praias, está muito enganado.  No Brasil No Brasil aproximadamente quatro crianças com menos de 10 anos morrem por afogamento, com maior prevalência em água doce, como exemplo de piscinas, rios, lagos e entre outros. Mais de 65% dos afogamentos ocorrem em água doce, mesmo em cidades praianas. O afogamento é considerado como a segunda causa geral de óbito entre a faixa etária de 1 e 9 anos de idade e a terceira causa entre 10 a 19 anos. As piscinas são responsáveis por 1,6% de todos os casos de morte por afogamento
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional, sendo mais de 500.000 óbitos anuais, que poderiam ser evitados através da prevenção. Referências mundiais destacam que os homens se afogam e morrem em média cinco vezes mais que as mulheres e que a faixa etária de óbito em homens é de 5 a 14 anos.
Acredita-se que mais de 85% dos afogamentos no mundo podem ser evitados, através da prevenção. A prevenção e adoção de comportamentos de segurança é a principal intervenção para que o processo de afogamento não se instale. Aqui vão algumas dicas:
A supervisão constante de um adulto responsável nunca deve ser substituída por qualquer outro recurso ou equipamento;
Proíba o acesso à piscina para crianças menores de 9 anos desacompanhadas;
Boias de braços ou outros recursos de flutuação (por exemplo: pranchas, pneus, bolas, garrafas plásticas, entre outros), transmitem falsa sensação de segurança, cuidado!
Incentive o uso de coletes salva-vidas para crianças menores de 5 anos ou pessoas sem conhecimento de natação, os demais objetos não são tão confiáveis como os coletes;
Nunca deixe seu filho sozinho na piscina ainda que saiba nadar, mantenha supervisão constante. Lembre-se que aproximadamente 89% dos afogamentos ocorrem por falta de supervisão dos pais, principalmente em horários de refeições;
Caso realize festas ou eventos em locais com piscinas e grande volume de pessoas, contrate guarda-vidas;
Evite brinquedos próximos ou dentro da piscina, isto atrai as crianças;
Não permita a apneia (prender o fôlego) ou travessias submersas sem supervisão confiável;
Evite mergulhos de cabeça em locais com profundidade inferior a 1,8m;
Não ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados, antes do banho de piscina;
Saia imediatamente da piscina se houver raios ou relâmpagos.
Aprenda os primeiros socorros, pois a grande maioria da população não sabe como proceder diante de uma emergência de afogamento;
Mantenha isolamento ao redor da piscina impedindo o acesso de crianças, use de preferência muro ou grades com altura de 1,50m, com portão de fechamento automático. Evite lonas ou cercas vivas, não são confiáveis;
Nunca deixe a válvula da tomada de aspiração ou vácuo aberta;
Coloque placas de advertência e sinalização próximo a piscina;
Tenha sempre junto da piscina uma vara com gancho salva-vidas, corda, boia ou outro flutuador.

Prof. Ms. Ednei Fernando dos Santos
Professor de Pós-Graduação da Faculdade Metropolitana Unidas - FMU

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Não compre, audote! Conscientização é o primeiro passo





Seja nos parques, nos filmes ou em vídeos engraçados no YouTube, os cachorros compartilham alegria por onde passam e não existe um ser no mundo que não tenha se apaixonado, ao menos uma vez, por um filhotinho de labrador ou pela beleza e simpatia de um golden. Mas, antes de você sair correndo para escolher qual sua raça favorita, sugiro uma reflexão. Você já parou para pensar onde ficam e de onde vem os animais à venda por aí?
Quem se identifica com a causa de proteção aos animais provavelmente tem conhecimento da resposta. Mas, se antes dessa pergunta você nunca parou para pensar no assunto, talvez nem imagine o que acontece nos bastidores. Não tenho por objetivo aterrorizar ninguém, mas a grande maioria dos animais expostos em lojas e pet shops podem ter sua origem nas cruéis "fábricas de filhotes". Que em sua maioria são ambientes nada agradáveis, onde animais de raça, mas com idade avança e sem valor comercial, são colocados para procriar como que em um verdadeira indústria. Sem respeito, amor ou mesmo cuidados médicos, as cadelas são obrigadas a se reproduzirem em todos os cios, ficando isoladas até o nascimento dos filhotes para depois reiniciarem todo o processo. Não vou me estender, mas se você procurar fotos ou vídeos sobre o assunto, com certeza irá ficar chocado com as condições com que esse mercado se mantém.
Enquanto isso, um outro cenário, tão triste quanto o primeiro, está consolidado. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que em 2014, mais de 20 milhões de cachorros viviam em situação de abandono no Brasil. Nas grandes cidades, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Em São Paulo, por exemplo, o número de cães sem lar é de 2,5 milhões, de acordo com um estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em parceria com a prefeitura.
Diante disso, é interessante pensar em como podemos mudar essa situação e fazer a nossa parte para construir uma realidade melhor para esses animais. Primeiro, sempre que você souber de instituições ou pessoas que abusam ou mal tratam animais, denuncie imediatamente. E, por mais que cachorros de raça sejam lindos, fofos e famosos, priorize a adoção. Não faltam companheiros dóceis, amorosos e cheios de energia esperando por um lar. Eles são tão fiéis e amigos quanto qualquer raça com ou sem pedigree.
E, se você não acredita, dê uma olhadinha nos cães do app Au.dote e veja se não é um mais apaixonante que o outro. Lembre-se que adotar é um ato de amor e, se por algum motivo você não puder fazê-lo, ao menos investigue em quais condições o seu filhote foi gerado, opte por locais que criem animais de forma correta e amorosa, com cuidados veterinários, tranquilidade e carinho.

Gustavo Monteiro -é sócio fundador da startup DogLikers.

Sobre a DogLikers
www.doglikers.com.br / (11) 98416-0099
Startup voltada para o mercado pet lançada por jovens empresários. O primeiro serviço da marca é o LikeBox, uma caixa customizada que chega mensalmente à casa do assinante, com itens de higiene, esportivos, diversão, snacks, entre outras surpresas. A ideia é gerar maior interação entre donos e cães evitando perdas de tempo e gastos. O segundo, lançado em maio de 2015, é o Au.Dote, um aplicativo para cães encontrarem novos donos.

Posts mais acessados