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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Corrida e Caminhada Mais Marias une esporte ao enfrentamento da violência contra a mulher




Evento está em sua terceira edição e acontece dia 7 de novembro, no Parque Tingui.

Pelo terceiro ano consecutivo o esporte dá destaque para uma causa muito importante: o enfrentamento da violência contra a mulher. A ONG Mais Marias, que atua nesta área, promove no dia 07 de novembro a 3ª Corrida e Caminhada MaisMarias, no Parque Tingui, em Curitiba.

“Esta é uma causa muito importante e que não pode ser esquecida. O esporte une as pessoas e estamos convocando todos para apreciar um belo pôr-do-sol, praticando o esporte e o bem”, comenta a presidente da ONG, a médica ginecologista Maria Letícia Fagundes. Toda a renda da corrida será revertida para a Associação, que trabalha a conscientização e o enfrentamento da violência contra a mulher.

A Corrida e Caminhada MaisMarias está marcada para às 18 horas. Uma hora começa a concentração no parque que é um dos pontos turísticos mais famosos da capital paranaense.

O evento terá cinco modalidades: corrida individual de 4,3 e 8,6 km; caminhada de 4,3 km e corrida em dupla de 4,3 e 8,6 km.

Como participar?

Para participar da prova e fazer parte dessa causa as inscrições estão abertas com o custo de R$ 65. Há ainda a possibilidade de preços especiais para grupos e assessorias esportivas.

O evento ainda vai contar com sorteio de brindes.

  
A Associação

A Associação de Combate à Violência Doméstica Mais Marias foi lançada em março de 2012, mês simbólico pela luta dos direitos das mulheres, e tem o objetivo de levar informação para todos, além de oferecer suporte a vitima.

Inicialmente a Mais Marias surgiu como uma campanha encampada pela médica Maria Letícia Fagundes. Por quase dois anos, Maria Letícia ministrou palestrar sobre a Lei Maria da Penha em comunidades, associações, empresas e grupos interessados, atingindo mais de 5 mil pessoas.

Depois de conseguir o apoio de mais voluntários, colaboradores e iniciativa privada, a médica e idealizadora do Mais Marias conseguiu ampliar sua luta e transformar a campanha em uma associação.

As palestras sobre a Lei Maria da Penha continuam e o objetivo é somar cada vez mais esforços para conseguir construir um local que dê suporte para as vitimas da violência doméstica. 

Apesar da Lei Maria da Penha estar em vigor desde 2006, muita gente ainda não sabe exatamente sobre o que ela trata e como se defender por meio dela.


3ª Corrida e caminhada Mais Marias – Enfrentando a Violência contra a Mulher
Data: 07 de novembro (sábado)
Largada: 18h00 (noturna)
Local: Parque Tingui - Curitiba

NOVEMBRO AZUL




Exercícios físicos auxiliam no combate ao câncer de próstata

A detecção precoce do câncer de próstata é um procedimento muito importante e que pode salvar milhares de vidas. De acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), quase 50% da população masculina brasileira nunca foi ao urologista. Outro estudo realizado pela Coalizão Internacional para o Câncer de Próstata (IPCC), em 10 países (Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Holanda, Estados Unidos, Japão, Cingapura e Taiwan) divulgou que 47% dos homens com a doença em estágio avançado desconhecem e não dão importância aos sintomas. Afirmou ainda que 10% chegam à consulta com o tumor já espalhado em outros órgãos.

Além do diagnóstico precoce, a doença, que é a segunda mais frequente entre os homens brasileiros, pode também ser combatida com a prática de exercícios físicos. Hábitos simples do dia a dia podem diminuir as chances do desenvolvimento dessa enfermidade.

“A realização de atividades físicas junto com a dieta rica em fibra e pobre em gorduras reduzem o risco de desenvolvimento da patologia. Pacientes que fazem exercícios regularmente também possuem uma menor chance de morte causada por câncer de próstata. Essa probabilidade diminui mais conforme maior frequência de exercícios”, afirma o Dr. Fabio Alexandre Pardal, urologista do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na Zona Norte de São Paulo.

A declaração do médico é similar aos resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, a qual analisou a prática de exercícios físicos de 2.686 pacientes. As pessoas que andavam por mais de quatro horas durante uma semana apresentaram redução de 23% do risco de morte em relação àqueles que caminhavam apenas 20 minutos.

No caso daqueles que praticam exercícios mais intensos, como corrida, tênis ou bicicleta, o risco de mortalidade foi reduzida em 35%.  O médico declara que a atividade física diminui a produção de substâncias inflamatórias e estimula a resposta imunológica.

Contudo, os exames preventivos também devem fazer parte da rotina da população masculina, já que o câncer de próstata, em sua fase inicial, não apresenta qualquer sintoma. Os métodos de detecção da doença consistem no PSA - Antígeno prostático específico (exame de sangue), toque retal e biópsia de próstata realizada através de ultrassom transretal,  que confirma o diagnóstico do câncer.

Segundo Dr. Pardal, o preconceito em relação ao exame toque retal ainda é um grande obstáculo para a descoberta da doença. “No consultório, os pacientes que atendo já vem conscientizados sobre a importância da avaliação. Costumo orientar os familiares e amigos que conversem com seus parentes e conhecidos sobre a importância na detecção precoce.”

Os 50 anos é o período em que a população em geral deve começar a fazer os exames. No caso das pessoas que se enquadram nos fatores de risco (idade, hereditariedade, raça negra, obesidade, dieta rica em gorduras, tabagismo e etilismo), a idade recomendada é 45 anos.



Hospital San Paolo
Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana
Tel: (11) 3405-8200

Uma em cada quatro mães dá mesada para os filhos, mostra pesquisa do SPC Brasil




Estudo mostra que a principal motivação é ensinar as crianças a
lidarem com o dinheiro. Somente 40% fazem poupança para os filhos

Uma das maneiras mais conhecidas dos pais ensinarem as crianças e adolescentes a lidarem com o dinheiro é darem uma mesada e se certificarem que os filhos sabem administrá-la. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz mostra que 26,3% das mães de crianças e adolescentes adotam a mesada, em sua maioria como uma prática de educação financeira.
De acordo com o estudo, a média da idade em que os filhos começam a receber mesada é de nove anos e o valor médio é de R$ 123,00, sendo que 63% dessas mães dão até R$ 100,00 por mês. Entre os principais destinos da mesada, o principal é a compra de lanches (45,7%), seguido de reserva para comprar algo que goste muito (39,9%), brinquedos e jogos (38,7%), e livros e revistas (36,8%). O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, ressalta que a decisão sobre o valor da mesada é pessoal e depende da condição financeira familiar. "O mais importante é que as mães não sacrifiquem o orçamento da casa, e sim, ofereçam um valor compatível com a renda familiar", diz.
A principal motivação das mães que dão mesada é ensinar os filhos a lidarem com dinheiro (76,8%). No entanto, 26% das mães que dão mesada não controlam os gastos. Caso a mesada acabe antes do previsto, 59,5% das mães afirmam não dar mais dinheiro. Entre as mães que não dão mesada (48,8%), as principais justificativas são que o filho é muito novo, principalmente entre pertencentes às classes A e B; e que elas preferem ter o controle dos gastos - opção mais escolhida entre as mães das classes C e D. Na média, as mães que não dão mesada atualmente, mas pretendem dar, só farão quando os filhos tiverem 12 anos.
Há também uma parcela de mães (12,4%) que pararam de dar mesada. Entre elas, a restrição orçamentária / queda do rendimento familiar é o principal motivo, mencionado por 84,6%. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, quando as finanças de casa ficam comprometidas, o corte realmente deve ser de todos os lados. "Em meio à crise econômica, com alta da inflação e do desemprego, o orçamento fica restrito e as contas básicas e mais importantes devem ser priorizados. Na hora do aperto, é possível rever os gastos com lazer, incluindo as mesadas", explica.

Mesada como simulação da vida adulta
O educador financeiro ensina que a mesada também pode ensinar bastante sobre situações típicas da vida adulta. "Por meio dela as crianças e adolescentes podem perceber que vários produtos custam mais caro que a renda disponível, estimulando a busca de estratégias para realizar objetivos maiores", diz.
Vignoli dá dicas para que as mães passem para seus filhos e saibam usar a mesada como uma ferramenta de educação financeira, tais como aguardar e reunir o valor de duas ou três mesadas a fim de comprar algo mais caro que se deseja; e aprender a pesquisar preços e até mesmo repensar a necessidade de fazer determinada compra.
E acrescenta: a mesada nunca deve ser utilizada como instrumento de troca em relação aos deveres dos filhos. "Não se deve, por exemplo, condicionar o ganho de dinheiro a bons resultados obtidos na escola ou ao cumprimento das obrigações rotineiras em casa."
Seis em cada dez mães não faz poupança para os filhos
O estudo do SPC Brasil também investigou os produtos financeiros mais proporcionados pelas famílias aos filhos. Cerca de 61,0% das mães entrevistadas não faz poupança para os filhos. Entre as que fazem (39,2%), a principal finalidade da reserva é financiar os estudos no futuro (40,3%) e guardar dinheiro para algum imprevisto (25,0%).
Em relação a outros produtos financeiros, apenas 5,4% dos filhos possuem cartão de crédito, principalmente os adolescentes; e 7,9% têm conta corrente com cartão de débito.
Segundo a economista, o uso do cartão de crédito pelas crianças e jovens exige muita atenção dos pais. "É uma modalidade de pagamento que pode ajudar se usada com organização e controle. Os pais devem ensinar os filhos a gastarem apenas uma parte do seu dinheiro, guardando o resto para possíveis compras futuras ou reserva financeira. Também devem ensiná-los a acompanharem as faturas, datas de vencimento e que nunca se deve entrar no rotativo, já que as taxas dos bancos são extremamente altas", analisa Kawauti.
Metodologia
A pesquisa entrevistou 843 mães das 27 capitais que possuem filhos com idade entre dois e 18 anos. A opção por entrevistar apenas as mães se justifica porque as crianças e adolescentes, dependendo da idade, não possuem fonte de renda. Outro motivo foi para manter um padrão, neutralizando as diferenças que um pai e uma mãe podem ter na relação com seus filhos. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

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