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terça-feira, 1 de julho de 2025

Por que os brasileiros estão infartando cada vez mais jovens?

Anabolizantes, estresse e má alimentação estão entre as principais causas de infarto em pessoas com menos de 40 anos 

 

O que antes parecia ser uma preocupação restrita a pessoas com mais de 50 anos passou a atingir também os mais jovens. De acordo com o Ministério da Saúde, as internações por infarto em indivíduos com menos de 40 anos subiram de 1,7 casos por 100 mil habitantes, em 2000, para quase 5 casos por 100 mil em 2022. Esse aumento de 184% acende um alerta sobre os riscos que o estilo de vida contemporâneo causa ao coração. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, um brasileiro morre a cada dois minutos em decorrência de doenças cardiovasculares.

Entre os principais fatores que explicam esse crescimento dos casos entre os jovens estão o uso indiscriminado de anabolizantes, uma alimentação repleta de ultraprocessados, o sedentarismo e o estresse, além dos já conhecidos fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, tabagismo e histórico familiar. “O uso de anabolizantes aumenta a pressão arterial, eleva o colesterol ruim (LDL) e reduz o colesterol bom (HDL), o que favorece a formação de placas de gordura nas artérias coronárias, aumentando significativamente o risco de infarto, insuficiência cardíaca, arritmias e até morte súbita”, aponta Even Mol, cardiologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat.

A especialista ressalta que os casos de jovens com complicações cardíacas associadas ao uso de anabolizantes são cada vez mais frequentes nos consultórios e prontos-socorros. “Um estudo recente, publicado em uma das revistas médicas mais conceituadas do mundo, mostrou que as pessoas que utilizam esteroides anabolizantes têm três vezes mais risco de infarto e nove vezes mais risco de desenvolver miocardiopatia”, alerta.


Má alimentação é grande fator

O aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos, doces, embutidos e fast food, também tem impacto direto na saúde do coração. “Sabemos que esses alimentos favorecem o aumento do colesterol, o ganho de peso, intensificam processos inflamatórios no organismo e contribuem para a resistência à insulina, que pode levar ao diabetes e, consequentemente, ao infarto”, explica o cardiologista Gustavo Lenci Marques, que também atende nos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat. “Hoje, já está claro que o padrão alimentar tem tanto peso no risco de infarto quanto os próprios fatores genéticos, especialmente entre os mais jovens”, completa. 

Even Mol reforça que a má alimentação, aliada ao sedentarismo e ao estresse, amplifica ainda mais os riscos, inclusive entre jovens.


Prevenção deve começar cedo

Apesar do cenário preocupante, a boa notícia é que, segundo especialistas, o infarto é, em grande parte, uma condição prevenível, desde que os fatores de risco sejam identificados e controlados de forma precoce. A recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é realizar uma avaliação de risco cardiovascular a partir dos 20 anos de idade, mesmo sem sintomas.

O check-up cardiológico envolve a análise da história clínica, exame físico e exames laboratoriais. Quando necessário, também podem ser solicitados exames de imagem, como ecocardiograma, teste ergométrico e tomografia das artérias coronárias. “Para quem não apresenta fatores de risco, o acompanhamento pode ser feito a cada três ou cinco anos. Já para quem tem alguma dessas condições, o acompanhamento deve começar mais cedo e ser mais frequente”, detalha Marques.


Atenção aos sintomas

Embora muitas doenças cardiovasculares sejam silenciosas, Marques explica que alguns sinais devem servir de alerta para a busca por atendimento médico. Dor no peito — com ou sem irradiação para os braços, costas, pescoço ou mandíbula —, falta de ar, palpitações e cansaço excessivo estão entre os sintomas que podem indicar um infarto iminente. “Muitos desses fatores são silenciosos, porém, ao identificar e controlar precocemente, complicações graves como infarto, AVC e insuficiência cardíaca podem ser evitadas. Prevenir é sempre melhor do que tratar”, finaliza o especialista.

  

Hospital São Marcelino Champagnat


Sanidade Animal – Segunda etapa da campanha de vacinação contra a Brucelose começa hoje, 1º de julho


Dando continuidade ao calendário de vacinação estipulado pela Resolução SAA nº 78/24 e pelas Portarias 33/24 e 34/24, começa hoje, dia 1º de julho, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a Brucelose no Estado de São Paulo. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) reforça que durante a etapa, que vai até 31 de dezembro, devem ser imunizadas as bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade.

Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado que, além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.

A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios do Estado de São Paulo está disponível em Link.

Além dos prazos, outra mudança preconizada pela Resolução e pelas portarias trata da entrega da declaração da vacinação. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais. Em casos em que o saldo do rebanho esteja atualizado, o sistema fará a declaração automática.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Em caso de incongruências, o médico-veterinário e o produtor serão notificados das pendências por meio de mensagem eletrônica, enviada ao e-mail cadastrado junto ao GEDAVE. Neste caso, o proprietário deverá regularizar a pendência para a efetivação da declaração. 


Identificação

Está em vigor desde outubro de 2024 no Estado de São Paulo, o modelo alternativo de identificação - o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) - de vacinação contra a Brucelose. Trata-se da utilização de bottons auriculares, uma alternativa não obrigatória à marcação a fogo que além do bem-estar animal, estimula a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do produtor e do veterinário responsável pela aplicação do imunizante.

De acordo com as portarias, em São Paulo fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o algarismo do ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

Para o caso de perda, dano ou qualquer alteração que prejudique a identificação, deverá ser solicitada nova aplicação que deverá ser feita ao médico-veterinário responsável pela aplicação ou ainda, para a Defesa Agropecuária.

Havendo a impossibilidade da aquisição do botton, o animal deverá ser identificado conforme as normativas vigentes do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).

A Defesa Agropecuária informa ainda que o uso do botton só é válido dentro do Estado de São Paulo, não sendo permitido o trânsito de animais identificados de forma alternativa para demais estados da federação.

 

Felipe Nunes

 

Impostômetro se aproxima dos R$ 2 tri; Gasto Brasil já registra R$ 2,58 tr

IMAGEM: ACSP

Arrecadação aumenta ritmo, mas os gastos do setor público crescem em volume ainda maior, mostram ferramentas das associações comerciais

 

Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), painel eletrônico que estima em tempo real o montante arrecadado por União, Estados e Municípios, atinge R$ 2 trilhões nesta semana. O valor equivale ao total de impostos, taxas e contribuições pago pelos brasileiros desde o início do ano até então.

Teoricamente, este seria o dinheiro disponível pelos entes públicos para investir em serviços à população e custear a máquina. Mas a matemática não é tão precisa.

Enquanto a arrecadação é estimada em R$ 2 trilhões, os gastos do setor público, em suas diferentes esferas governamentais, já totalizaram R$ 2,58 trilhões em igual período, segundo estimativas do Gasto Brasil, outra ferramenta das associações comerciais.

Ou seja, os gastos públicos já superam em mais de R$ 550 bilhões o valor em caixa, e isso acontece mesmo com o aumento da arrecadação. Os R$ 2 trilhões que serão mostrados pelo Impostômetro nesta semana só foram alcançados no ano passado no dia 24 de julho.

Em outras palavras, a arrecadação está acelerando, e isso não é necessariamente ruim. Esse aumento reflete o aquecimento da economia, uma vez que com mais emprego, mais renda, mais investimentos e mais empresas faturando, um volume maior de tributos é pago. Mas, pelo prisma negativo, o aumento da arrecadação também reflete o impacto da inflação e o aumento da carga tributária pela elevação de alíquotas e fim de isenções de alguns impostos.

Mesmo assim, o incremento das receitas não acompanha o ritmo dos gastos públicos. Na esfera Federal, por exemplo, a estrutura inchada do governo, os supersalários, a ampliação de benefícios tributários para empresas e programas sociais – independentemente se necessários ou não - pressionam o orçamento, criando dificuldades para o cumprimento das metas previstas pelo arcabouço fiscal.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, a receita primária líquida do governo central deverá fechar 2025 em 18,3% do PIB, tendendo a cair progressivamente para 17,7% do PIB ao final de 2035.

Já as despesas primárias deverão apresentar crescimento paulatino, dos esperados 18,9% do PIB, em 2025, para 20,8% do PIB, em 2032, estabilizando em 20,4% do PIB em 2035.

 

Redação DC
https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/impostometro-se-aproxima-dos-r-2-tri-gasto-brasil-ja-registra-r-2-58-tri


Risco de estiagem exige uso consciente de água tratada

 

Especialista do mercado ressalta a importância de se evitar o desperdício e enumera os processos que ocorrem nas Estações de Tratamento de Água

 

O período chuvoso no Brasil costuma se estender até o mês de abril/maio, de acordo com o site do Climatempo. Com chuvas mais irregulares em 2025, é possível que a água disponível para abastecimento e uso industrial não seja suficiente para atravessar os meses mais secos – que vão de maio até agosto. Com esse desequilíbrio entre oferta e demanda de água, além dos reservatórios mais baixos, as companhias de saneamento sofrem aumento no custo de captação e tratamento da água, exigindo processos de purificação mais complexos – o que aumenta a necessidade de ampliar o uso consciente da água tratada. 

De acordo com o Panorama do Saneamento Básico no Brasil (2021), em 2020 foram contabilizados cerca de 13,7 bilhões de metros cúbicos de água tratada nas Estações de Tratamento de Água (ETAs), sendo que a maior parte é tratada com cloro e flúor antes de seguir para os reservatórios que abastecem as redes de distribuição. Considerando a extensão de rede e as ligações de água no Brasil, o documento ainda revela que cerca de 40% de toda água disponibilizada é perdida durante sua distribuição – média considerada alta em relação aos países desenvolvidos. Isso aumenta a importância de usuários residenciais, além de indústrias e serviços, evitar desperdícios o máximo possível. 

Na opinião de João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – responsável pelo fornecimento do cloro necessário para o tratamento da água que abastece o Estado do Rio de Janeiro – as ETAs realizam uma série de processos fundamentais (coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção) para remover impurezas físicas e biológicas da água. “É nesse último passo que a Katrium entra em cena. "Sem cloro, o risco de doenças de veiculação hídrica, como a cólera e a disenteria, aumenta exponencialmente". 

Para Freitas, esse é somente um lado da moeda. “Do outro lado, encontramos a necessidade de conscientização da população sobre a importância de economizar água e evitar o desperdício. Programas de educação ambiental podem desempenhar um papel vital neste aspecto”. O executivo ainda ressalta a importância de se reduzir vazamentos e todo uso não essencial da água tratada durante a estiagem, evitando vazamentos, lavar calçadas e carros na frente de casa, encher piscinas nos meses mais frios e até mesmo os banhos demorados – considerando também o custo da energia elétrica e a quantidade necessária de água para gerar essa energia. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo doméstico de água no Brasil é alto, e uma parcela significativa dessa água é desperdiçada devido a hábitos inadequados. Portanto, além de melhorar e expandir as instalações de tratamento de água, é igualmente importante ensinar as pessoas a usar a água de maneira consciente. 

De acordo com o Instituto Água Sustentável, seguem 15 dicas para economizar água em residências, indústrias e na agricultura: 

  1. Conscientização. O primeiro passo para economizar água é a conscientização da população quanto ao uso responsável da água.
  2. Reparação de vazamentos. Pequenos vazamentos podem desperdiçar grandes volumes de água ao longo do tempo. Verificar regularmente torneiras, chuveiros e sistemas de encanamento.
  3. Torneiras e chuveiros eficientes. Instalar torneiras e chuveiros de baixo fluxo, que reduzem o consumo de água sem comprometer o conforto.
  4. Utilização consciente. Desligar a torneira enquanto se escova os dentes, ensaboa as mãos ou lava louças. Usar máquinas de lavar roupa e louça apenas com carga completa.
  5. Coleta de água da chuva. Instalar sistemas de coleta de água da chuva para regar plantas e jardins, bem como para lavar quintais e fachadas.
  6. Avaliação de processos. Nas empresas, é importante realizar uma análise dos processos industriais para identificar áreas onde a água é utilizada de forma desnecessária ou desperdiçada.
  7. Reutilização de água. Implementar sistemas de tratamento de água que permitam a reutilização em processos que não exijam água potável.
  8. Tecnologias eficientes. Utilizar equipamentos e tecnologias de última geração que reduzam o consumo de água, como sistemas de refrigeração a seco.
  9. Treinamento dos funcionários. É fundamental educar os funcionários sobre a importância da economia de água e promover práticas conscientes no local de trabalho.
  10. Monitoramento e medição. Instalar sistemas de monitoramento para rastrear o uso de água e identificar áreas que necessitam de otimização.
  11. Irrigação por gotejamento. Na agricultura, a irrigação por gotejamento é uma técnica que fornece água diretamente às raízes das plantas de forma controlada e precisa. Isso reduz significativamente as perdas por evaporação e escoamento, maximizando a absorção pelas plantas. Essa abordagem economiza água ao direcioná-la especificamente onde é necessária.
  12. Uso de sensores e tecnologias de monitoramento. A utilização de sensores de umidade do solo e tecnologias de monitoramento em tempo real permite aos agricultores avaliar as necessidades hídricas das plantas de forma exata. Isso possibilita a aplicação sob demanda da quantidade adequada de água, evitando excessos e desperdícios.
  13. Rotação de culturas e práticas agroecológicas. A rotação de culturas e a adoção de práticas agroecológicas, como a plantação de culturas complementares e a utilização de plantas de cobertura, podem melhorar a estrutura do solo, aumentar sua capacidade de retenção de água e reduzir a necessidade de irrigação frequente.
  14. Cobertura do solo e mulching. A cobertura do solo com materiais orgânicos ou plásticos refletivos (mulching) ajuda a reduzir a evaporação da água do solo, mantendo a umidade e a temperatura estáveis. Isso reduz a necessidade de irrigação e protege o solo da erosão.
  15. Reuso de água e tratamento de efluentes. A implementação de sistemas de reuso de água, tratando e reciclando águas residuais agrícolas, permite que a água utilizada em processos anteriores seja reaproveitada. Isso não apenas economiza água, mas também reduz a poluição da água e melhora a qualidade do solo.

Férias de julho: pais podem autorizar viagem de menores sem sair de casa

Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) digital chega em minutos ao celular dos pais e pode ser emitida sem sair de casa

 

Com a chegada das férias escolares de julho, crianças e adolescentes menores de 16 anos se preparam para viajar em excursões, intercâmbios ou visitas a parentes — muitas vezes, sem a companhia de ambos ou de um dos pais. Para essas situações, os Cartórios de Notas do Brasil já oferecem uma alternativa prática: a Autorização Eletrônica de Viagem (AEV), que pode ser emitida on-line em poucos minutos pela plataforma nacional e-Notariado (www.e-notariado.org.br). 

Após preencherem os dados da AEV diretamente no site, pais ou responsáveis realizam uma videoconferência com o tabelião e recebem a autorização por e-mail ou diretamente no celular via QR Code, pronta para ser apresentada no guichê da companhia aérea ou no embarque terrestre. Todo o processo pode ser feito de casa, sem deslocamento até o cartório — solução valiosa para quem decide a viagem perto da data ou vive longe dos centros urbanos. 

A versão eletrônica oferece vantagens práticas: evita o risco de perda do papel, permite cancelar ou ajustar dados à distância caso os planos mudem e, por estar integrada aos sistemas de companhias aéreas e órgãos de fiscalização, agiliza o check-in. Quem preferir pode continuar emitindo a AEV tradicional em Cartório, com reconhecimento de firma. No entanto, o formato digital vem ganhando cada vez mais adesão e cresce em média 172% ao ano desde seu lançamento no Brasil. 

“É nítido que nas férias de julho se verifica um aumento da procura de última hora”, observa Giselle Oliveira de Barros, presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF). “A AEV on-line resolve o problema das famílias rapidamente, de onde os pais estiverem, mantendo a segurança que um ato notarial exige. É a combinação perfeita de fé pública com tecnologia”, completa.

 

Como realizar o ato 

Para solicitar, basta acessar a área “cidadão” do e-Notariado, escolher atendimento presencial ou por videoconferência, indicar os dados do itinerário e anexar documento de identidade válido dos responsáveis. Quem não tem certificado digital pode obter gratuitamente o Certificado Notarizado, emitido remotamente pelo próprio Cartório de Notas, e concluir tudo on-line. 

Com a autorização em mãos — impressa ou no celular — o menor viaja amparado por um documento reconhecido em todo o território nacional e no exterior, conforme as regras da Resolução 131 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), proporcionando tranquilidade a pais e responsáveis em um dos períodos mais movimentados do calendário turístico brasileiro.

 

Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF)


Viagem com crianças: famílias brasileiras buscam programação recheada de atividades e acomodações com clima de casa, diz Booking.com

Levantamento da empresa mostra como diferentes gerações e perfis familiares moldam o comportamento dos viajantes no Brasil em 2025


As viagens em família continuam ganhando espaço entre os brasileiros, à medida que novas gerações passam a valorizar experiências compartilhadas e conexões durante o lazer. É o que revela uma nova pesquisa da Booking.com — uma das maiores empresas de reserva de hotéis, aluguel de temporada, atrações e outros serviços de turismo —, com dados de mais de 32 mil entrevistados em 32 países, incluindo o Brasil. 

Segundo o levantamento, mais da metade (55%) dos brasileiros entrevistados viajaram com familiares imediatos (como cônjuge e filhos) no ano passado, e o mesmo número pretende repetir a experiência em 2025. A Geração X (de 45 a 60 anos) lidera o planejamento de viagens com esse núcleo (61%), seguida por Millennials (de 29 a 44 anos), com 59%. 

Quando se trata de viagens com a família extensa, como tios, primos e avós, a tendência é de alta: quase um terço (30%) dos entrevistados no Brasil planeja viajar dessa forma em 2025, frente a 23% que o fizeram em 2024. A Geração Z (de 18 a 28 anos) se destaca nessa preferência neste ano, com 38%, e as mulheres também demonstram maior adesão (32%). 


 Fatores que influenciam o planejamento das férias 

O estudo também mostra que as decisões de viagem são movidas pelo desejo de estar junto: 72% dos turistas brasileiros dizem que um dos principais motivos para viajar é passar tempo de qualidade com a família. Essa motivação é mais forte entre viajantes da Geração X e Millenials (ambos com 74%). Já sete em cada dez (71%) priorizam destinos considerados "family-friendly", ou seja, adequados para receber famílias — principalmente entre a Geração X (74%) e as mulheres (73%). 

Com crianças na viagem, a preocupação se amplia. Entre os brasileiros que viajaram com crianças no ano passado: 94% priorizam acomodações que ofereçam estrutura e conforto que as façam se sentir em casa; um número semelhante (92%) considera essencial expor os pequenos a outras culturas; enquanto quatro em cada cinco (84%) dizem que, em viagens com a família, tendem a priorizar roteiros com foco em atividades — como parques temáticos e esportes —, principalmente entre Millennials (88%) e mulheres (86%).  

Ainda nesse recorte, em viagens familiares, a distância para um destino é uma consideração muito importante para três em cada quatro (76%) brasileiros, enquanto apenas 28% acreditam que planejar uma viagem em família é estressante – número que sobe para 40% entre viajantes da Geração Z. Por fim, três quartos (77%) dos viajantes do país planejam visitar um destino que agrade tanto aos adultos quanto às crianças — com destaque para Millennials (82%) e homens (79%). 

“Viajar em família, hoje, envolve encontrar equilíbrio entre lazer e conforto. Muitos brasileiros buscam roteiros com atividades dinâmicas para todas as idades — como parques, passeios e experiências culturais —, mas também valorizam acomodações com clima de casa, que tragam praticidade e acolhimento. Na Booking.com, oferecemos uma plataforma completa, com diferentes tipos de hospedagem — de hotéis e resorts a casas e apartamentos —, além de uma ampla variedade de atrações que podem ser reservadas no mesmo lugar, facilitando o planejamento de viagens para toda a família”, comenta Nelson Benavides, Gerente Regional da Booking.com no Brasil. 


*Pesquisa encomendada pela Booking.com e conduzida de forma independente com 32.106 entrevistados de 32 países, incluindo o Brasil. Para participar, os indivíduos deveriam ter mais de 18 anos, ter viajado a lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, além de estar planejando outra viagem nos próximos 12 meses. Levantamento realizado online em janeiro de 2025.


Antirracismo é compromisso com o futuro

 

O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em 03 de julho, é mais do que uma data simbólica. É uma oportunidade de reflexão e de reafirmação de compromissos. Deve ser encarado como uma semente que precisa se transformar em ações concretas, como um tambor que ressoa memórias vivas e urgentes da luta antirracista no Brasil. 

Para enfrentar a discriminação racial de forma efetiva, especialmente no contexto educacional, é fundamental compreender como o racismo estrutural acontece e se perpetua em nossa sociedade. Como educador e historiador, defendo que esse enfrentamento não pode ser pontual nem restrito a projetos específicos, precisa estar incorporado de forma permanente aos processos educativos, em todos os níveis e espaços, da educação infantil à formação corporativa. 

A discriminação racial não é um ato isolado, mas produto direto de uma estrutura histórica que marginaliza corpos, saberes e práticas negras. Isso se manifesta na ausência de referências afro-brasileiras nos currículos escolares, no despreparo de muitos educadores para lidar com questões étnico-raciais e na forma como pessoas negras seguem sendo estigmatizadas, punidas ou invisibilizadas. 

A educação antirracista não deve ser uma tarefa exclusiva das pessoas negras, pois é um compromisso ético, político e pedagógico de toda a sociedade. Exige enfrentamentos consistentes, investimentos contínuos e a disposição de governos e instituições para lidar com os conflitos raciais com seriedade, escuta qualificada e ação transformadora. 

No livro Manual Prático de Educação Antirracista, publicado pela Cortez Editora, proponho alguns eixos centrais para orientar ações educativas comprometidas com o combate ao racismo desde as instituições escolares. Entre eles, destaco a importância de criar espaços de estudo e escuta com especialistas negros; envolver famílias, lideranças comunitárias, artistas, pesquisadores e coletivos periféricos em práticas culturais e pedagógicas que fortaleçam o pertencimento e a identidade dos estudantes. 

Também defendo que organizações públicas e privadas desenvolvam políticas antirracistas institucionais, com protocolos claros de acolhimento e escuta ativa diante de denúncias de discriminação. É essencial promover conteúdos que representem pessoas negras como protagonistas, líderes e vencedoras, rompendo com a narrativa que insiste em colocá-las apenas em contextos de dor ou resistência. 

Mais do que ações pontuais ou simbólicas, o 03 de julho deve mobilizar planos de ação permanentes, com metas claras, monitoramento efetivo e participação ativa da sociedade civil. Não basta discutir o racismo, é preciso combatê-lo estruturalmente, por meio de decisões políticas, pedagógicas e institucionais. 

Esse combate exige planejamento, investimento e, acima de tudo, responsabilidade coletiva. A educação não é neutra. Ou ela reforça as estruturas que excluem, ou se compromete com a inclusão. 

 

Allan Pevirguladez – educador, autor dos livros Manual Prático de Educação Antirracista e O Mundo não é igual em nenhum lugar, consultor antirracista do Instituto Vini. Jr e criador do projeto Música Popular Brasileira Infantil Antirracista (MPBIA).  


Open to Buy: como a tecnologia apoia uma velha aliada do varejo de moda?

 

O varejo de moda vive um momento promissor. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio realizada pelo IBGE, a vertical obteve uma alta acumulada de 4% em volume de vendas no 1º trimestre de 2025, comparado com o mesmo período de 2024. Apesar da alta, o setor continua desafiado por uma dinâmica peculiar, que exige adaptação constante a demandas voláteis e à sazonalidade do comércio. Tudo isso demanda rigor no controle operacional e estratégico. Neste contexto, uma velha aliada vem ganhando destaque: a metodologia Open to Buy (OTB).

O OTB é um sistema de planejamento financeiro de compras baseado em metas de vendas, níveis de estoque e orçamento disponível. O seu papel é definir com precisão quanto comprar, qual o melhor momento e para quais categorias ou canais, evitando, desta forma, compras por instinto ou baseadas apenas em feeling de mercado. Na prática, a metodologia conecta a estratégia comercial ao controle financeiro, permitindo que compras sejam guiadas por dados e metas, não apenas pela pressão do calendário ou do fornecedor.

No entanto, mesmo o conceito tendo como pilares fundamentais manter a cobertura de estoque ideal sem sobrecarregar o capital de giro; alinhar metas financeiras; evitar rupturas e excessos em produtos de baixo desempenho; e maximizar a margem de compras assertivas, para estruturar um OTB eficiente, é preciso ir além da fórmula tradicional.

Isso é, mesmo o varejo tendo tamanho impacto e relevância na atual conjuntura econômica, ainda assim, o setor enfrenta desafios importantes — entre eles, a complexidade de sortimentos, sazonalidade acentuada, falta de integração entre as áreas comercial, compras e financeira, dependência de planilhas e sistemas desconectados, previsões de vendas imprecisas ou inexistentes e baixa maturidade na cultura de dados.

Neste cenário, sem dúvidas, o Open to Buy é um importante recurso capaz de apoiar os varejistas a obterem maior controle acerca desses pontos de atenção que ainda acometem o segmento. Entretanto, para que sua implementação seja realmente eficiente, é preciso considerar variáveis dinâmicas integradas e preditivas. Isso também exige disciplina, união entre áreas e apoio tecnológico.

E, por falar em tecnologia, é ela quem garante a eficácia do OTB. Em outras palavras, para que os varejistas obtenham sucesso com a metodologia, é preciso, mais do que a implementar, associar o uso da metodologia a uma ferramenta especializada alinhada às especificidades do setor, que transforme o sistema em algo vivo, colaborativo e preditivo.

Todavia, quando falamos sobre o uso de um software especializado no varejo de moda, é importante enfatizar que, de nada adianta contratar um sistema, sem que este tenha ampla aderência às características da empresa. Por isso, é fundamental buscar uma ferramenta que agregue em contribuições como integração de todos os dados (estoque, pedidos, vendas, metas); aplique o uso da IA para prever o sortimento ideal e definir a cobertura e antecipar demanda; automatize alertas de ruptura, excesso de estoque e desalinhamento no planejamento de compras.

Alinhar todos esses pontos, certamente, é uma tarefa complexa e desafiadora, ainda mais em um setor tão dinâmico e volátil como o varejo. Por isso, ter o apoio de uma consultoria experiente no segmento, bem como na aplicação de ferramentas especializadas na vertical, é um importante passo estratégico.

O Open to Buy não é mais uma planilha engessada usada no início das operações. Na realidade atual do varejo, ele deve ser um processo contínuo, dinâmico e orientado por dados e inteligência artificial — conectado à operação real e à estratégia do negócio. Quando combinado à tecnologia, o OTB se transforma no cérebro da operação comercial: compra o necessário, na hora certa, com a margem ideal e de forma colaborativa entre todas as áreas da empresa.

A tendência é que o varejo de moda siga em expansão em 2025. E, para acompanhar esse ritmo, será essencial investir em ferramentas e práticas que sustentem a gestão do ponto físico ao omnichannel. Afinal, mais do que crescer, é preciso saber para onde ir — com inteligência, precisão e estratégia.

 


Alexandro Dias - CEO da ALFA Consultoria – SAP Gold Partner.

ALFA Consultoria – SAP Gold Partner


Reformas do Estado e da legislação vaticana e canônica são legados da fé de Francisco


Quando Jorge Mario Bergoglio foi eleito Papa em 2013, agregou à Igreja um movimento de mudança que não se limitou aos sermões e gestos simbólicos. Francisco, o pontífice que abraçou mendigos, denunciou as injustiças, defendeu os pobres e lutou muito pelo entendimento entre povos e nações, movido pela força de um autêntico evangelizador, também transformou de modo significativo a estrutura jurídica e institucional da Igreja.

Se, por um lado, resgatou valores essenciais do cristianismo, como a humildade e a justiça social, por outro, modernizou o Estado mais peculiar do mundo: o Vaticano. Reformou a legislação vaticana e canônica. Não é sem razão que o Papa Leão XIV foi eleito para sucedê-lo, pois era próximo dele e deverá seguir a mesma linha filosófica e religiosa.

Em 2022, Francisco deu um passo histórico ao modificar o funcionamento da Cúria Romana com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, substituindo a antiga Pastor Bonus (1988). Não foi apenas uma atualização burocrática, mas uma revolução silenciosa. Os altos postos da Cúria Romana, antes redutos quase exclusivos de cardeais e bispos, abriram suas portas para leigos, inclusive mulheres, assumirem cargos de liderança nos dicastérios, equivalentes aos “ministérios” da Igreja. Imaginem só: um departamento como o da Cultura e Educação, antes restrito a clérigos, passou a poder ser comandado por uma especialista em pedagogia ou um filósofo leigo. Isso não foi apenas modernização, mas sim uma total nova visão face a séculos de tradição hierárquica da Igreja.

Entretanto, Francisco não parou por aí. Ele fundiu órgãos, criou outros e deu ênfase máxima à evangelização, mas não no sentido antigo de proselitismo. Foi uma evangelização que dialogou com o mundo, que enfrentou a crise climática, acolheu migrantes e combateu a desigualdade. O Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral foi a prova disso, como órgão que passou a tratar de justiça social, ecologia e saúde como questões também centrais da fé.

O Papa Francisco, porém, não se limitou à reforma administrativo-constitucional do Vaticano. Em 2013, já no primeiro ano de seu pontificado, promoveu mudanças profundas no Código Penal do Estado. Crimes como abuso sexual de menores, lavagem de dinheiro e corrupção foram tipificados com rigor.

Pela primeira vez, foram incluídos delitos como tortura, genocídio e apartheid, mostrando que a Igreja não toleraria violações dos direitos humanos, mesmo que cometidas por seus próprios membros. E mais: Francisco acabou com a possibilidade de criminosos se esconderem atrás das muralhas de São Pedro, pois passaram a poder ser julgados tanto no país onde o crime ocorreu quanto no próprio Vaticano.

Francisco aboliu até a prisão perpétua, substituindo-a por penas de 30 a 35 anos, num gesto que refletiu sua visão de justiça com misericórdia. Mas, não se enganem: isso não foi brandura e sim coerência. O mesmo Papa que lavou os pés de detentos e refugiados também exigiu transparência e responsabilidade de seus colaboradores em toda a estrutura da Igreja.

As mudanças promovidas por Francisco não foram meros ajustes legais. Tratou-se de avanços que refletiram um projeto bastante claro: uma Igreja menos palaciana e mais presente na praça pública, com menos poder vertical e mais sinodalidade (processo de decisão coletiva e participativa), com menos dogmatismo e mais ação concreta.

Enquanto muitos esperavam um pontificado apenas de gestos simbólicos, o Papa Francisco mostrou que era possível mudar as estruturas sem trair os princípios. Provou que espiritualidade e justiça institucional não são inimigas, mas aliadas. E, no final das contas, foi isso que o fez não apenas um líder religioso, mas um reformador corajoso, dentro e fora dos muros do Vaticano.


Ricardo Luiz Salvador - sócio-fundador do escritório Salvador Associados & Advogados e especialista em Direito Regulatório Educacional.


Frio, férias e estrada: especialistas alertam sobre a importância de testar a bateria do carr

 Freepik
AutoZone reforça campanha de manutenção preventiva antes de pegar a estrada e oferece testes gratuitos em todas as lojas do Brasil 

 

 

Com a chegada do inverno e a proximidade do período de férias escolares, cresce o número de motoristas que se preparam para viagens mais longas. Mas o que muitos ainda ignoram é que o frio intenso pode comprometer diretamente o desempenho da bateria automotiva — aumentando significativamente o risco de imprevistos nas estradas.   

Segundo os especialistas da AutoZone Brasil, uma das principais redes varejistas de autopeças e acessórios do país, esse é o momento ideal para revisar o sistema elétrico do veículo — especialmente em regiões com queda de temperatura. "No frio, a bateria precisa trabalhar mais para dar a partida. Se ela já estiver com carga baixa, as chances de falha aumentam consideravelmente", explica o time técnico da AutoZone.  

Além disso, baterias com mais de dois anos de uso devem ser testadas antes de viagens longas. “Uma verificação simples, feita em nossas lojas ou oficinas de confiança, pode identificar falhas e evitar que o motorista fique na mão no meio da estrada”, completa a AutoZone. 

 

Nem sempre é a bateria: atenção a outros sinais  

Se o carro não liga de primeira, muita gente já pensa em trocar a bateria. Mas os especialistas da AutoZone lembram que nem sempre esse é o real problema. “Falhas na partida podem estar ligadas a velas de ignição desgastadas, problemas no alternador ou até mau contato nos cabos”, afirma o time técnico.   

A companhia reforça também que o aumento no uso de itens elétricos — como ar-condicionado quente, desembaçadores e faróis — também exige mais da bateria nesta época do ano. Por isso, é importante que o condutor verifique não apenas a vida útil do equipamento, mas também o estado dos cabos, terminais e o funcionamento do sistema elétrico como um todo. 

 

Dicas rápidas da AutoZone para evitar imprevistos com a bateria: 

 

·         Se o carro demora a dar partida, procure uma loja e teste a bateria antes de trocar. 

·         Ruídos fracos ou luzes piscando mais lentas podem ser sinais de carga baixa. 

·         Evite deixar faróis ou luzes internas ligadas com o motor desligado. 

·         Em longas paradas, dê partida no veículo a cada 3 ou 4 dias, se possível. 

·         Fique atento à vida útil da bateria: a maioria dura entre 2 e 3 anos. 

 

Para facilitar o cuidado preventivo, a AutoZone realiza testes gratuitos de bateria em todas as suas mais de 140 lojas no Brasil. Além da checagem, os profissionais da rede também ajudam na escolha da peça correta para o veículo e, se necessário, fazem a troca no local com total segurança. A rede possui um portfólio com mais de 70 mil itens entre peças e acessórios para carros e motos, e está pronta para atender motoristas que buscam soluções práticas e confiáveis. 

 


 www.autozone.com.br


Azul abre 280 vagas para o Programa Melhor Aprendiz 2025

Estudantes de 16 a 21 anos podem se inscrever na iniciativa social até o dia 11 de julho   
 

A Azul, maior companhia aérea do Brasil em número de voos diários e destinos atendidos, acaba de abrir inscrições para o preenchimento de 280 vagas do Programa Melhor Aprendiz, em várias regiões do país. A iniciativa social da companhia é voltada à criação de oportunidades profissionais a estudantes em vulnerabilidade social, entre 16 e 21 anos. As inscrições vão até o dia 11 de julho.

As vagas são para todo o Brasil, especialmente nos principais hubs da companhia - Campinas (SP), Belo Horizonte/ Confins (MG) e Recife (PE) -, com foco nas áreas Administrativa, Logística e Atendimento ao Cliente. O programa tem duração de 15 meses, com possibilidade de efetivação. A primeira fase será composta pela inscrição, testes comportamentais e de conhecimentos gerais. Já na segunda etapa, os candidatos participarão de um bate-papo presencial ou online com o time de Atração de Talentos e gestores das áreas. Após estas etapas, os selecionados farão exames e processos admissionais de rotina.

Durante a jornada de aprendizado na Azul, os estudantes se tornarão Tripulantes, como são denominados os colaboradores da aérea, e participarão de etapas como a Trilha de Desenvolvimento, que inclui workshops técnicos e comportamentais, com experiências teóricas e práticas focadas no aprendizado e crescimento da carreira.

Entre os benefícios, os jovens receberão bolsa-auxílio, seguro de vida, vale transporte, ticket refeição ou alimentação no refeitório próprio da companhia, além de concessão de passagens aéreas.

“Na Azul, acreditamos que um ambiente diverso, inclusivo e representativo é essencial para o desenvolvimento dos nossos Tripulantes. Criar esse espaço de acolhimento, especialmente para estudantes, é parte fundamental da nossa missão de oferecer mais qualidade de vida por meio da empregabilidade. Ao priorizarmos a diversidade em todas as frentes, por meio do nosso Programa, estes jovens ganham não somente uma oportunidade profissional, mas um verdadeiro espaço de pertencimento e crescimento dentro da nossa cultura”, observou Antônio Dibai, diretor de Pessoas da Azul.

Os interessados devem se cadastrar (neste
link) na Espro Ensino Social Profissionalizante - organização sem fins lucrativos que atua na capacitação profissional para inclusão de jovens no mercado de trabalho – parceira da Azul. As inscrições podem ser feitas no site da entidade ou clicando nestes links, para as respectivas áreas – Aeroportos e Administrativo.



Azul
Para mais informações, acesse o site da Azul.


Rigor migratório em Portugal acende alerta entre brasileiros: o que muda e como se regularizar

Com o fim da manifestação de interesse e início de expulsões, advogada Elaine Brito explica o que brasileiros em situação irregular podem (e devem) fazer para evitar sanções

 

A recente guinada na política migratória de Portugal provocou insegurança entre milhares de imigrantes, em especial brasileiros, que vivem no país sem status legal definido. Desde abril, o governo português passou a adotar uma postura mais rígida, intensificando a fiscalização e iniciando notificações de expulsão para quem teve o pedido de regularização negado. A manifestação de interesse, principal canal utilizado por estrangeiros para solicitar residência mesmo após entrada como turista, foi oficialmente encerrada em 3 de junho de 2024.

Mais de 34 mil estrangeiros já foram notificados para deixar o país em até 10 dias, sob pena de deportação e restrição de retorno ao espaço Schengen. Ao todo, 184 mil pedidos foram analisados. A medida faz parte do novo Plano de Ação para as Migrações, apresentado pelo governo de Portugal como forma de reorganizar e desburocratizar o sistema migratório, ao mesmo tempo em que fecha as portas para permanências irregulares.

Para a advogada Elaine Brito, especialista em Direito de Imigração e Nacionalidade Portuguesa, a nova postura das autoridades lusas exige um novo olhar dos brasileiros que estão ou pretendem ir ao país. “Portugal deixou claro que não há mais espaço para quem entra sem planejamento e tenta regularizar a situação depois. Agora, é preciso vir com o processo legal já instruído e, para quem já está em Portugal, buscar ajuda especializada o quanto antes”, afirma.


O que fazer se já estiver em Portugal

Segundo Elaine Brito, ainda existem alternativas legais para regularização, mesmo com o fim da manifestação de interesse,  mas cada caso precisa ser avaliado individualmente. “Pessoas que já estão em Portugal podem se enquadrar em outras modalidades de autorização de residência, como vínculos familiares, estudo, contrato de trabalho formal, empreendedorismo ou mesmo por nacionalidade portuguesa”, explica.

A especialista alerta que, para avançar em qualquer uma dessas possibilidades, é imprescindível ter documentos válidos, comprovação de vínculos e apoio jurídico. “A pessoa não deve esperar ser notificada para deixar o país. A regularização espontânea, conduzida por um advogado, pode evitar sanções graves e abrir caminhos que a legislação ainda permite”, diz.

Ela destaca que cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como os brasileiros, continuam tendo acesso facilitado a autorizações temporárias de residência, desde que tenham entrado legalmente em território português. O novo formato permite residência de dois anos para quem comprovar entrada legal no país, mesmo como turista, e apresenta solicitação junto ao portal da Agência para a Imigração e Mobilidade (AIMA).


Brasileiros serão expulsos?

De acordo com o governo português, não há distinção por nacionalidade na emissão das notificações de saída. Isso significa que brasileiros em situação irregular, cujo processo de residência foi negado ou sequer iniciado, estão sujeitos às mesmas sanções aplicadas a qualquer outro estrangeiro. “A regra vale para todos. O que vai definir a expulsão não é o país de origem, mas o status migratório. Brasileiros que tiveram pedidos indeferidos ou que nunca deram entrada em processos formais correm, sim, o risco de deportação”, confirma a advogada.

Elaine ressalta que, mesmo diante das novas regras, Portugal continua sendo um destino viável para brasileiros, desde que haja preparo jurídico e documental. “Ainda é possível viver legalmente no país, mas com os caminhos certos. A ideia de tentar ‘dar um jeito depois’ não funciona mais. É necessário planejamento, orientação técnica e respeito às exigências migratórias desde o primeiro passo.”

Com atuação jurídica transnacional, Elaine Brito é referência em assessoria a brasileiros que desejam viver, investir e empreender em Portugal. Desde 2018, seu escritório, com sede em Fafe, no distrito de Braga, já conduziu mais de mil processos de legalização, atribuição de nacionalidade e estruturação jurídica para estrangeiros. “Hoje, mais do que nunca, é preciso tratar a imigração com seriedade e estratégia. A legislação mudou, e a resposta das autoridades será cada vez mais rigorosa com quem ignora as vias legais”, conclui.

 



Dra. Elaine Brito - Advogada especializada em Direito de Imigração e Nacionalidade Portuguesa, Elaine Brito é fundadora e CEO do escritório Elaine Brito Advogada, que fica em Fafe, distrito de Braga. Com inscrição ativa nas Ordens dos Advogados de Portugal e do Brasil, atua desde 2018 na assessoria jurídica a estrangeiros que desejam viver, investir e empreender legalmente em Portugal. É licenciada em Direito e Letras pela UERJ, com pós-graduações nas áreas de Direito Processual Civil, Direito dos Contratos e Direito dos Estrangeiros. Ao longo da carreira, já conduziu mais de mil processos de legalização e nacionalidade portuguesa, sendo reconhecida pela atuação técnica, estratégica e personalizada. Além de atender pessoas físicas, também presta consultoria a empresas e investidores. Elaine é hoje uma das principais referências jurídicas na conexão Brasil-Portugal, com atuação voltada à segurança jurídica, planejamento e regularização eficaz de seus clientes.
https://elainebritoadvogada.com/
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